Pluto – anime da Netflix – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar desse anime maravilhoso e desgraçado das ideias. Então vamos nessa com Pluto.

Astro Boy é um dos animes mais antigos e clássicos de todos os tempos. Para quem não está ligado, no japão ele se chama Tetsuwan Atomu, Poderoso Átomo, ou Atom. Pluto é uma série baseada nesse personagem, nas não necessariamente. E o Osamu Tesuka, está envolvido também.

Pluto:

A série tem 8 episódios de mais de 45 minutos e a história é bem complexa. Em algum momento, ouve uma guerra contra o reino da Persia, que estaria, supostamente, criando um robô de destruição em massa. Houve uma guerra e os países unidos enviaram vários robôs, em especial 6 dos 7 robôs mais avançados do mundo. O Atom é um deles.

Anos depois, isso tudo já passou, tudo está esquecido. Os robôs mais avançados do mundo começam a ser assassinados, assim como cientistas de algo chamado Comissão Bora, um grupo de cientistas que julgou a Persia e permitiu a guerra. Quem seria poderoso suficiente para matar esses robôs, se não outro robô. Mas parece que o mesmo assassino matou um humano, mas robôs não podem matar humanos. Mais ou menos. Porque existe um robô preso justamente por ter matado um humano.

Então começa uma investigação de um detetive robô da Europol, Gesicht, começa a investigar a coisa toda. As investigações vão rolando enquanto tentamos entender a história desse mundo e enquanto outros robôs vão sendo assassinados. Todas as pistas apontam para um nome: Pluto, relativo a Plutão, equivalente romano a Hades.

Mistérios:

Além disso tem toda uma narrativa sobre um campo de flores, um cientista secreto chamado Goji, uma inteligência artificial tão avançada que não pode acordar a menos que se insiram emoções instáveis como tristeza e ódio. Tudo é um grande mistério e o Gesicht é um grande detetive, um personagem bem amável, mesmo sendo um robô.

Ainda existem outros mistérios, como algo que sumiu da memória de Gesicht e uma seita de humanos que odeia robôs.

A investigação segue e a gente vai descobrindo mais tretas da guerra, e o que que é Bora, além de ir conhecendo aos poucos da um dos robôs que são super complexos. Não vou falar mais do que isso, porque eu realmente quero que você veja.

O que eu achei de Pluto?

Esse anime é sensacional. A história tem tantas camadas e complexidades que te deixam preso até o final querendo saber o que está pegando. Tem reviravolta. Tem personagem importante morrendo do nada e te pegando de surpreso. Cenas emocionantes com robôs. Belas porradarias. Cenas de ação. Perseguição. Raios LEISIO. Mas mesmo assim não é uma série de ação.

Pluto é uma investigação envolvente sobre como o rancor pode ir se espalhando e se enraizando nos corações. Gesicht pergunta para o homem que tentou matá-lo “Quando vocês humanos sentem ódio, um dia ele passa? Vocês conseguem se livrar desse ódio?”

E eu vou parar de falar porque eu realmente quero que você assista Pluto. Então saiba que é incrível. Assista. Recomendo.

A série tem um problema, todos os robôs fodões parecem masculinos (não são, porque são robôs) e as personagens femininas são esposas e tem a irmã do Atom, Uran. Nesse aspecto é uma falta de representatividade. Mas acho que é uma coisa de Japão. Mas é uma crítica que a precisamos fazer. Especialmente porque todos os cientistas fodões são homens.

A duração é longa, mas essa série é boa e não uma perda de tempo terrível e horrorosa como 1899, por exemplo. Aqui o mistério faz sentido.

Então é isso. Série fenomenal. Simplesmente adorei.
Mas e você, já viu Pluto?
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Um abraço.
E tchau.