Ponte para Terabítia (2007) – Filme velho review

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha de filme velho ou, como eu chamo por aqui, Filme Velho Review. Então vamos nessa com Ponte para Terabítia.

Ponte para Terabítia é um filme muito legal e eu recomendo. Estou avisando isso porque o filme tem um grande spoiler que eu vou dar aqui (porque o filme é velho). Então se não viu, pare aqui e assista. O spoiler é importante. É sério. Então vamos nessa.

Ponte para Terabítia – Filme Velho Review:

O protagonista do filme é um menino chamado Jess. Ele é pobre e vive em uma casa com 3 irmãs. As duas mais velhas são chatas e a mais nova é a preferida do pai que não dá muita ideia para ele. Ele sofre bullying na escola, tanto de uns garotos malas, quanto de uma menina grandona que é braba. E ele gosta da professora de música, mas nunca teve coragem de falar nada com ela.

A história começa mesmo quando chega uma garota nova na escola (e na vizinhança dele). Leslie é criativa e doidinha, além de ser muito criativa. Os pais dela são escritores. Ela derrota Jess na corrida, é boa em redação, mas logo se mostra uma boa amiga.

Terabítia:

Um dia, na floresta perto das casas deles, eles encontram uma corda pendurada sobre o rio. Eles balançam e acabam em um lugar só deles. Nesse local eles podem correr e brincar e aí que a coisa fica maluca.

A Leslie começa a descrever o que eles vêm de uma forma mais épica e começa a convidar o Jess para participar de sua fantasia/jogo. É quase como um RPG de realidade aumentada. Então eles vêm libélulas e chamam de guerreiros. Ouvem barulhos e imaginam que são os gritos dos prisioneiros do senhor das trevas. Vêm esquilos e imaginam inimigos monstruosos com quem podem lutar.

Eles vivem e se aventuram por Terabítia.

Com o tempo a amizade deles vai aumentando e Jess começa a ter mais coragem para enfrentar a vida escolar e o próprio pai. Ele consegue enfrentar os bulyes, consegue conversar com a bela professora de música. E a Leslie enfrenta a menina grandona, até que eles sacaneiam ela.

Spoiler:

Finalmente a professora chama Jess para visitar um museu e ele vai, sem chamar a Leslie. Então ela vai brincar sozinha em Terabítia, a corda se rompe e ela cai no rio. Nada disso é mostrado, mas quando Jess volta para casa, ele encontra os pais estão esperando com a notícia.

É isso mesmo, no meio do filme a menina super legal e fofa morre. Do nada!

Depois é depressão, Jess se culpando e sendo triste, até que ele fica puto e dá um socão na cara do bulie.

No fim ele continua triste, mas entende que o que ele viveu com a Leslie fez ele se tornar melhor, mais corajoso e mais forte. Então ele decide dividir também.

Então finalmente ele constrói a fonte que dá nome ao filme. E divide o segredo de Terabítia com a irmãzinha.

Fim do filme.

O que eu achei de rever Ponte Para Terabítia?

Esse filme é simplesmente maravilhoso. Eu tinha assistido há muito tempo e só lembrava que era um filme que quase me fez chorar. Eu lembrava que a menina era maneira e fofa e que ela morria. Mas não lembrava muito mais do que isso.

Revendo eu continuo achando a personagem excelente, mas ela é um pouco macete. Ela é feita para ser fofa e amável e pegar você pelo afeto. Tipo a Enid em Wandinha, ou a Luna em Harry Potter. É uma isca. Ainda é uma personagem maravilhosa que eu amo, mas nesse caso é uma isca.

Mas o Jesse é um personagem bem mais interessante do que eu me lembrava. Toda a construção dele na posição de irmão do meio, perdido entre as irmãs mais velha e chatas e a mais nova e queridinha. Ele não term muita personalidade e o seu mundo é horrível, mas aí a Leslie chega para abençoá-lo com Terabítia e a fuga da realidade. Ele desenha, então ele já é imaginativo, mas precisava da amiga para destravar isso nele.

Daí vem a porrada da morte dela, mas o final é muito sensível. Quando eu era mais novo eu não tinha maturidade para entender a importância da cena final. Mas ele dividir seu espaço com a irmã é incrível.

É um filmaço. Recomendo demais.

Então é isso. Ótimo rever esse filme. Adorei.
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Um abraço.
E tchau.