Princesa Mononoke (Estúdio Ghibli – 1997) – Filme velho review
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de filme velho review e mais uma vez vamos de Estúdio Ghibli porque eu e minha namorada estamos fissurados em assistir os filmes do estúdio. Então vamos nessa que hoje é dia de Princesa Mononoke.
Princesa Mononoke é um dos clássicos do estúdio. O filme é de 1997 e a animação é muito mais fluída do que muita coisa de hoje em dia. O filme está na Netflix.
A história começa em uma vilazinha que é atacada por um monstro. O monstro parece um demônio com um monte de braços/tentáculos feitos de lesmas. Ashitaka, o príncipe enfrenta o monstro que consegue feri-lo com várias flechas parando a fúria da criatura, que se mostra como um javali enorme amaldiçoado. Durante a luta, as lesmas atingem o braço de Ashitaka que se vê amaldiçoado.
Os sábios dizem que ele deve ir para o oeste para procurar a cura com o Grande espírito da floresta. Então ele começa a sua peregrinação.
Princesa Mononoke:
Chegando mais perto da região, ele descobre que existe uma guerra. O povo de Tatara vive em uma fortaleza onde eles mineram, produzem ferro e armas de fogo, mas para isso eles precisam destruir a floresta. Na floresta existem vários espíritos, animais e uma princesa loba, uma guerreira criada por lobos. Mas não é só isso. A coisa é muito mais complexa.
Tatara é governada por lady Eboshi, uma mulher que quer dar mais autonomia para suas mulheres. Em Tatara, as mulheres que já trabalharam em bordéis, agora têm uma vida trabalhando na siderurgia. O povo é poderoso, mas se vê cercado por muitos interesses externos. Existe um bando de samurais que quer controlar a região a mando de um lorde chamado Asano. E há ainda um monge, que parece querer ajudar, mas tem seu próprio interesse: a cabeça do Espírito da Natureza.
Ashitaka passa por Tatara e conhece as pessoas de lá, mas depois acaba indo para a floresta para interagir com San, a princesa loba. Além de ser habilidoso, a maldição que o está matando ainda o deixa com uma super força. Então ele vai usar essa força para tentar acabar com a guerra e salvar todo mundo, em especial os animais da floresta e seu Espírito da Natureza.
No fim a coisa toda vira uma bagunça. Tem uma guerra de javalis com humanos, um ataque de um bando contra a floresta, ao mesmo tempo que samurais atacam Tatara. E Ashitaka e San se vêm no meio dessa bagunça.
E eu não vou contar como acaba, mesmo sendo um filme velho.
O que eu achei de Princesa Mononoke?
Esse filme é uma bela surpresa (mesmo eu já sabendo que é bom por ser do Ghibli). No geral os filmes deles são mais contemplativos, sobre a beleza do mundo com suas complexidades. Aqui tem ação, porradaria, desmembramento, decapitação e tudo que um bom filme de aventura e ação pode prometer. Mas, ainda tem a complexidade sagaz que o Estúdio Ghibli pode propiciar.
Tem algumas tramas paralelas muito discretas que dão uma cara para aquele mundo. Uma treta entre os animais da floresta e todo um microcosmo super interessante dentro da cidade mineradora de Tatara.
O que mais me agrada mesmo é esse povo de Tatara. Seria muito fácil dizer que eles são os vilões porque eles destroem as florestas. Eles não são bonzinhos, mas ali dentro da cidade, as pessoas são só pessoas. E aí vem o Ashitaka tentando salvar todo mundo no meio de uma guerra. A lady Eboshi, que é extremamente perigosa para a natureza, também tem suas nuances, como a preferência pelas mulheres (ela é quase uma líder feminista) e o fato dela empregar pessoas com lepra.
E a San também tem seu drama, porque ela odeia os humanos, mesmo sendo humana (eu não julgo).
Então em resumo. É um filmaço. Assista agora. Recomendo.
Então é isso. Filmaço. Recomendo demais.
Mas e você, já arrancou braços com uma flecha?
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Um abraço.
E tchau.
Excelente filme!