Shang Chi – resenha muito atrasada com spoilers

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e recentemente eu tenho visto bastante coisa que eu já deveria ter assistido antes. Então vamos lá falar de Shang Chi, esse filme que já estreou a tempo suficiente para todo mundo esquecer, mas eu só vi agora. Então vamos nessa.

Ah sim, vai ter spoiler porque já teve tempo de assistir ao filme. E nem tem grandes spoilers para contar na real. O roteirinho é bem simplão. Mas chega de explicar e vamos logo.

Shang Chi e a lenda dos 10 aneis:

A história do filme é a seguinte. Tem o vilão fodão lá que era para ser o Mandarim de verdade (não o do Homem de Ferro 3), mas resolveram dar um nome não-racista para ele. Ele é o Xu. Em algum momento ele arrumou os 10 anéis mágicos que deixam ele super poderoso e com isso criou a organização secreta dos 10 anéis.

Eles são super fodas, têm tudo para dominar o mundo, mas quando ele vai tentar descobrir uma cidade secreta mágica, ele conhece uma mulher protetora lá, eles se apaixonam (depois de uma cena linda de luta/dança/flerte) e têm dois filhos. Ele fica bonzinho na paz.

Em algum momento a mulher morre, o cara volta a ser do mal e começa a treinar os filhos para serem super assassinos ninja-kung-fu e o Shang Chi é um desses filhos aí. Aí ele não quer matar, foge e vai viver como orfão na América onde ele começa o filho.

Agora:

Então o pai, Xu, resolve ir atrás dos filhos, porque eles têm um pingente com pistas para que o pai possa reencontrar a cidade mística lá da mãe. E aí que bota o Shang Chi para correr, por que ele estava vivendo escondido como quem não quer nada da vida.

O Shang Chi tem uma amiga doidinha chamada Katy, que é a personagem mais legal do filme. E ela não sabe que ele é uma máquina de matar. Daí a ação leva eles a buscar a irmã que gerencia uma rinha de super lutadores.

Setup:

Então é uma grande treta familiar com gente que luta kung fu. O pai está ouvindo vozes e acredita que a mãe está viva atrás de um portão lá. Mas é doideira.

O povo da mãe, é o povo que protege esse portão onde estão presos criaturas que devoram almas. As criaturas que devoram almas conseguem ficar falando no ouvidinho e dando ideia errada para o pai.

Então o Shang Chi, a irmã que eu esqueci o nome e a Katy vão para a cidade mística para avisar que tem gente indo lá atacar a cidade mística. O pai ta doidão querendo quebrar tudo e o povo místico quer impedir.

A conclusão:

Aí rola uma guerrinha bem cansada entre a galera dos 10 anéis contra o povo místico que tem escamas de dragão. No fim das contas o Shang Chi tem que lutar com o pai e tem que encontrar a sua própria identidade, que é seu próprio estilo de luta, porque é um filme de kung fu.

Ele consegue fazer isso, mas não a tempo de impedir que o portal seja destruído liberando os devoradores de almas e o dragãozão do mal. E tem um dragãozão do bem também que é para a luta ficar boa.

E aí é briga de dragão. Luta de kung fu voando. Hadouken! E tudo que tem direito.

E fim.

O que eu achei de Shang Chi?

Filmaço! Porradaria gostosa demais. Muito bem feito, com cenas que lembram clássicos do kung fu wushu, mas também com cenas que lembram a piração de filme de super herói. Então eu acho que o filme é super competente exatamente nesse aspecto: misturar a responsa dos clássicos de kung-fu chinês, com o climão de filme de super herói (inclusive com as piadinhas).

Gostei demais do filme e nem vi o tempo passar. Tem vários socos e chutes muito bem dados. É maravilhoso.

O ator que faz o Shang Chi acho que dá para melhorar um pouquinho no range dramático dele. Mas acho que é ele mesmo quem faz as cenas de luta, então isso é um mérito com certeza.

O roteiro, não tem nada de novidade não. Parece que é um monte de coisa que eu já vi, mas funciona. Isso que eu to falando não chega a ser uma crítica não.

O que dá para reclamar é que tem muita cena que é totalmente gravada em estúdio, então os personagens ficam lutando totalmente em tela verde e não é tão legal, mesmo com boas coreografias.

E a guerrinha entre Os Dez Anéis e o povo místico lá que prometeu demais e vira uma briguinha bem qualquer nota. Tem cena daquele filme Hooligans com mais gente se batendo e com mais vontade. Isso é uma questão pro roteiro, porque a galera se une quando vê que tem os devoradores de almas, e parece que ninguém se machucou muito em toda a luta que tinha acontecido até agora.

Concluindo:

Acho que de pontos fracos são só esses pequenos detalhes mesmo. Mas no geral é um filme divertidíssimo. Recomendo demais. Gostei.

Como personalidade acho que o Shang Chi tem mais que evoluir ainda. Eu tenho mais interesse em ver mais da Katy de da irmã, Xialing, do que ver mais dele. Ele luta, ele é tem poderes, mas meio que é só isso.

Então é isso. Shang Chi promete ser um excelente personagem para o futuro da Marvel. E já trouxe um bom grupo de coadjuvantes.
Mas e você, já assistiu?
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Um abraço.
E tchau.