SHAZAM! – resenha sem spoilers

Salve, salve, seres humanos e pecados capitais meia-boca.
Estreou na semana passada, SHAZAM!, o filme do Capitão Marvel original (que é da DC). Eu queria ter assistido na estreia, mas não consegui e tive que deixar para essa semana. Assisti e agora vou dar os meus pitacos sobre o filme de um dos maiores heróis da história dos quadrinhos.

 

SHAZAM

 

Explicando o nome:

Capitão Marvel é um personagem dos anos 40 (antes da Marvel existir) publicado pela Fawcett. A DC compra a Fawcett nos anos 70. Nesse meio tempo, nos anos 60, a Marvel tinha criado o Mar-Vell e registrado o nome Captain Marvel, então teve uma treta judicial e o personagem continuou se chamado Capitão Marvel, mesmo que a DC não pudesse usar mais o nome no título das revistas.

Então as revistas começaram a se chamar SHAZAM!, mas o nome do personagem ainda é Capitão Marvel (O ORIGINAL!). Shazam é o nome do mago. Entendeu? É isso.

Agora falando do filme:

O filme segue a origem dos novos 52. Billy Batson é um orfão que já fugiu de vários lares adotivos e é super malandro. Então ele encontra o Mago, ganha poderes e, enquanto aprende a lidar com os poderes, ele continua a procura por sua mãe e aprende a gostar de sua nova família adotiva, uma família com várias crianças adotadas de várias etnias diferentes.

Nesse filme o Dr Silvana parece com a versão dos novos 52, sendo um cara grande com um estilo meio germânico (e não o cientista baixinho e corcunda de antes). No filme ele é um cara que encontrou o Mago quando guri, mas foi rejeitado por não ser puro. Então ele passa toda a sua vida tentando reencontrar o Mago para se vingar e conseguir poderes.

 

 

Então  a história é mais ou menos essa: Silvana (no original é Sivana, mas para mim sempre será Silvana) passa a vida inteira tentando encontrar uma porta para encontrar o mago, encontra, liberta os 7 pecados e deixa o mago enfraquecido. O mago, fodido, chama qualquer um, no caso o Billy, que ganha os poderes de SHAZAM (Salomão, Hércules, Atlas, Zeus, Aquiles e Mercúrio) e vira o Capitão Marvel. Enquanto Billy aprende sobre os poderes, procura sua mãe e aprende a viver com sua nova família, Silvana resolve que tem que matar o Capitão Marvel, por que sim. Então, daí para frente é porradaria de gente que voa e solta raios.

 





O que eu achei de SHAZAM!?

Eu não gostei muito do filme não. Eu adoro o personagem e as piadas do filme são bem legais, mas é só isso.

O roteiro é muito fraco e o filme sofre de um dos grandes problemas dos filmes de herói: falta de vilão. Não no sentido clássico, é claro. Tem um vilão, bem poderoso até, mas é totalmente mal trabalhado e com uma motivação muito ruim.

O Silvana (que já foi um dos cientistas mais perigosos da DC), tem dois objetivos no filme. Mas ele resolve todos os dois nos primeiros 15 minutos de filme e depois decide, do nada, que tem que matar o Capitão Marvel. Então ele vai para cima do herói e fala “Hey, você é o herói? Vou matar você.“. Então eles lutam e é isso.

 

 

O Billy até tem um arco e aprende uma lição sobre família e a necessidade de confiar nas pessoas, mas o vilão é raso como um pires.

E a Magia?

Mas, o que mais me incomoda mesmo, é o mal uso dos 7 pecados. Os 7 pecados não influenciam ninguém a cometer pecados. Nesse filme, os pecados são apenas monstros de CGI que caem na porrada, mas não têm a menor chance de vitória em momento nenhum. Os 7 pecados terríveis da humanidade, os males terríveis presos na Pedra da Eternidade, são reduzidos a ajudantes e fontes de poder.

O filme foca nas piadas, que são boas de fato, e do drama familiar do Billy, que tem sim suas partes emocionantes, mas esquece de tratar dos poderes e da magia de uma forma minimamente interessante.

Tem um personagem com o poder de 6 deuses gregos (não sei se Aquiles e Atlas são deuses, mas é por aí), e outro com o poder dos 7 pecados, mas, mesmo assim os poderes são iguais. Nada importa, eles voam por aí e ficam jogando raiozinhos uns nos outros. É limitado.

 

Concluindo:

Em resumo, o vilão é ruim, a magia é qualquer coisa e falta uma virada sagaz no roteiro. Ainda tem o fato de que esse filme torna quase impossível que as pessoas não descubram, em pouco tempo, quem é o Capitão Marvel. Isso sem comentar que ele faz muita merda (tipo roubar dinheiro), mas é tudo pelo humor, então ta tudo bem.

Da para assistir no cinema por que as piadas são boas e as cenas de ação são, na maioria das vezes, legais. Mas só se você não tiver nada melhor para fazer.

O filme tem duas cenas pós créditos.

Então é isso, essa é a minha opinião sobre esse filme que é divertido, mas eu não gostei.
E você, já assistiu e discorda? Gostou ou não? Ainda não viu e ficou interessado?
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Um abraço.
E tchau.






Vulto

Desprezível.

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