She-Ra e as Princesas do Poder – temporada final – resenha sem spoilers
Salve, salve, seres humanos de Etéria.
Hoje é um dia muito feliz, porque estou aqui para falar da temporada final de uma série maravilhosa que eu adorei acompanhar do começo ao fim. Sim, já dei minha opinião já na introdução, mas isso não importa. Mas deixa isso para lá, vamos falar da quinta temporada de She-Ra e as Princesas do Poder.
No título diz que não tem spoiler, mas eu vou precisar dar spoilers de uma coisinha que acontece por volta do episódio 4. Não compromete, porque não vou falar do final, mas está avisado. Ah sim, vai ter spoiler do fim da quarta temporada, é claro. Vamos lá.
She-Ra e as Princesas do Poder – última temporada
Background (como acaba a 4º temporada):
A temporada anterior termina com todo mundo sabendo que Etéria é, na verdade, uma super arma dos Primeiros. As princesas, as joias de poder e a própria She-Ra fazem parte da arma. O Planeta estava escondido em Despondos, que é tipo um universo compacto por dois motivos: para não ser disparado e para ficar escondido da verdadeira Horda (que é maior do que a Horda do Hordak).
No fim, a Esperança da Luz quer usar a arma para disparar contra “os inimigos dos primeiros”, mas a She-Ra não quer deixar. Como efeito da arma, Etéria sai de Despondos e vai para o universo normal, mas antes de disparar, She-Ra quebra a espada e inutiliza o mecanismo.
Então a temporada acaba sem o que o fim do mundo aconteça por conta da arma, mas algumas viradas acontecem. 1) Adora acaba sem a espada, ou seja, sem poder virar a She-Ra; 2) Scorpia agora tem poderes; 3) Felina derrotou o Hordak; e 4) Cintilante, Felina e Hordak são teleportados para a nave do Horde Prime, o Hordak original. Ele reabsorve o Hordak, toma Cintilante como refém, enquanto Felina conta para ele sobre a arma para conseguir uma posição na Horda de verdade.
A quinta temporada de She-Ra:
A quinta temporada começa com várias tropas da nova Horda, robôs humanoides, drones, e clones que parecem o Hordak (só que brancos), invadindo Etéria para a dominação total.
Enquanto isso temos Adora (sem espada de She-Ra), o Arqueiro e a Entrapta voando no espaço para salvar a Cintilante. Enquanto isso, quase todos os outros personagens em Etéria, seguem lutando em guerrilha contra as tropas do Horde Prime.
Coisas que dá para deixar claro sem ser spoiler. É claro que em algum momento a Adora vai conseguir virar She-Ra novamente (não vou falar como), até porque ela aparece no poster da temporada com um uniforme novo. E é claro que em algum momento ela vai se reencontrar com a Felina (já que ela está na nave do Horde Prime) e vai ter climão.
Além disso, temos Entrapta se reacostumando a lidar com as outras princesas. Temos o Arqueiro se realinhando com a Cintilante (eles terminaram meio brigados). Tem também um certo drama entre a Cintiliante e seu pai perdido. Tem a Shadow Weaver fazendo seus esquemas. E, uma das coisas mais legais, Scorpia lutando do lado das princesas. Ah sim, nessa temporada a Netossa e a Spinerella aparecem mais.
Dá para dividir a temporada em 2 partes.
Na primeira metade temos a viagem da Adora, Arqueiro e Entrapta indo para o espaço para salvar a Cintilante, algumas aventuras no espaço e a volta para casa, enquanto a rebelião resiste à Horda.
Em um segundo momento o grupo volta para Etéria e se reúne à rebelião. Mas nesse momento (esse é o spoiler da metade que eu avisei), alguns dos protagonistas (algumas das princesas e outros aliados poderosos) são controlados pela Horda. Então nessa segunda metade, temos o grupo dividido, tendo que lutar contra os próprios amigos, tentando salvar eles enquanto tentam impedir o Horde Prime de dominar o Coração de Etérea, que é uma arma super poderosa.
E esse é o clima da temporada. Viagens no espaço, inimigos virando aliados. Aliados virando inimigos. Uma corrida para impedir que a Horda domine o coração do planeta. Adora, sem espada, tentando se reinventar como She-Ra.
O que eu achei do final de She-Ra e as Princesas do Poder?
Essa temporada começa muito interessante porque insere viagens espaciais, coisa que não tinha rolado até agora. Isso coloca a Entrapta num papel essencial. Porém, o começo tem um problema, falta de um vilão físico, já que o Horde Prime é um vilão mental e ele só tem clones e drones. Então acontecem uma aventuras espaciais com uns novos personagens interessantes e uma ótima cena de ação com a Felina.
Mas a coisa fica boa mesmo é quando o povo volta para Etéria e algumas das princesas são controladas pela Horda. Porque aí sim, você começa a ver pessoas que eram aliadas desde sempre tendo que cair na porrada. Essas lutas são ótimas porque são muito interessantes, com vários poderes diferentes e com a questão emocional da amizade e de ter um amigo tentando te matar com poderes mágicos.
Mas além do drama, as lutas são muito legais. Muito legais mesmo. Eu queria dizer qual briga eu gostei mais, mas você já reparou que eu não falei (e não vou falar) quais as princesas são controladas. É sério, as lutas são muito legais mesmo.
Mas é só brigas?
Mas não é só de boas brigas que é feito She-Ra e as Princesas do Poder. O drama da Adora tentando entender qual o seu lugar no mundo é incrível. Enquanto isso temos toda a psicologia bizarra da mente coletiva da Horda rolando em paralelo.
Toda a temporada é muito emocional, mas não de um jeito brega. É emocional com diálogos bem escritos (mesmo sendo sobre os mesmos temas de sempre: amizade, responsabilidade, afeto, se importar com os outros, mas não esquecer de se importar consigo mesmo). A relação entre Adora, Felina e Shadow Weaver é a grande coisa da temporada. A relação entre o Arqueiro e a Cintilante também é muito importante. Mas também temos boas relações entre Scorpia e Perfuma, ficamos sabendo mais sobre a relação da Netossa e Spinerella (não tem como não gostar dessas duas); dentre outras.
O que é She-Ra e as Princesas do Poder?
She-Ra e as Princesas do Poder (a série toda, não a temporada) é uma série sobre magia e tecnologia, que na verdade são tudo a mesma coisa, porque a tecnologia é baseada em magia e vice e versa. Tem uma super heroína fantástica enfrentando vilões fantásticos e uma boa narrativa de ficção.
Mas não é por nada disso que essa série se trata. She-Ra e as Princesas do Poder é uma série sobre amor e amizade (e gente tentando atrapalhar, porque senão não tem história). É sobre bons personagens, personagens complexos, amores, remorsos, culpas, sentimentos de impotência e voltas por cima. E, principalmente, pedidos de desculpas.
É lindo como os personagens aprendem com as merdas que fazem. E não vemos isso com novos poderes e reviravoltas. Os personagens pedem desculpas! O tempo todo. E eles crescem com isso. Acho que isso nunca foi tão claro para mim.
Então é isso, assistam She-Ra e as Princesas do Poder. Eu amei essa temporada e assisti ela toda em 2 dias. É fantástico.
E você, já viu? Quer ver?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.
1 Resultado
[…] as inseguranças uma das outras e é lindo demais. Me senti vendo um filme do desenho novo da She-Ra. Se fosse um trio de homens, ninguém ia falar de inseguranças e eles iam ficar medindo pinto o […]