Stargirl (a série) – resenha da primeira temporada sem spoiler

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de série e finalmente eu vou falar de uma série de super heróis da DC Comics. Eu sou um grande fan da DC, mas nunca curti muito as séries da CW e acabei não assistindo Patrulha do Destino e outras coisas. Vou tentar corrigir essa falha, então assisti à série da Stargirl. Então vamos lá.

Stargirl é uma série do ano passado que saiu pela DC Universe que é uma das muitas tentativas da DC e Warner de lançar um serviço de streaming (nem sei mais a quantas anda isso).

A série começa com a Sociedade da Justiça da América tomando uma surra da Sociedade da Injustiça da América. Nessa briga vário heróis morrem, incluindo o Starman (Sylvester Pemberton). Seu parceiro adulto, Pat Dugan, o Listrado, sobrevive e fica com seu cajado cósmico.

Stargirl:

Anos depois, acompanhamos a história de Courtney Withmore, uma garota abandonada pelo pai aos 5 anos de idade. Agora a mãe dela está casando com um cara novo e a família está se mudando para Blue Valley, uma cidadezinha no Nebraska, porque a mãe da Court morava lá. Aí começam as coincidências.

O cara que o pai da Courtney casou é o Pat Dugan, o ex-Listrado. Ainda no primeiro episódio ela encontra e consegue ativar o cajado cósmico, virando a Stargirl. Ela fica achando que o Starman era o pai perdido dela e sumiu porque morreu. Essa história só vai ser resolvida no fim da temporada.

Mas a coincidência maior é que vários membros da Sociedade da Injustiça estão escondidos em Blue Valley e estão planejando uma maluquice para dominar as mentes das pessoas.

Então começa aquele drama básico. A Courtney quer ser super-heroína. O Pat acha que é perigoso. Eles precisam esconder isso do resto da família. Tem vários vilões escondidos na cidade. Eles estão planejando alguma coisa do mal, mas o que será?

Sociedade da Justiça:

Então a Courtney resolve pegar os equipamentos da Sociedade da Justiça e formar uma nova versão do grupo com seus amiguinhos de escola, porque a série precisa ser jovem. Então temos uma nova Doutora Meia-Noite, uma nova Pantera, um novo Homem-Hora. O Pat tem seu robozão S.T.R.I.P.E. Também aparece o Cavaleiro Andante.

E assim segue, até o confronto final no fim da temporada. Tem muita referência a coisas antigas de quadrinhos que só quem é crackudo de DC vai pegar. Mas dá para acompanhar mesmo sem saber.

O que eu achei dessa primeira temporada?

Eu adorei a série! Eu não li as primeiras histórias e não sei a origem da Stargirl, mas li muito dela na fase do Geoff Jhons (que criou a personagem) na Sociedade da Justiça. Ela é muito legal, porque ela já é veterana e muito poderosa apesar de muito jovem. Mesmo assim, ela nunca fica soberba.

Eu adoro a Stargirl nos quadrinhos. Tanto que eu fiz ela no Buddy Poke na época do Orkut (meu deus, eu sou um idoso).

Na série, a atriz está bem e tem um fato legal que a personagem é sinistra em ginástica. Então ela vira mortal, usa o bastão como barra e dá uns chutes muito legais (pode esperar ela nas listas dos chutes que vai ter). E a personagem é uma fofa.

O elenco de apoio dessa nova Sociedade da Justiça não é tão bom, mas não chega a comprometer a história.

E tem os vilões. Cara, como é legal ver os vilões muito antiquados da era de ouro em uma série. Eu entendo quem disser que eles são ridículos, mas eu adoro a coragem de usá-los a sério. O grande vilão é o Geada e tem o Mestre dos Esportes (batendo muito inclusive)! É sensacional!

Em resumo, gostei demais da série e recomendo até para quem não é fã de quadrinhos. Pode ir sem medo que a história é divertida apesar de ter coisas ridículas por serem datadas. É uma série que tem o coração no lugar certo. Recomendo!

Eu li que a segunda temporada está anunciada para agosto, mas não tenho certeza. Eu quero assistir.

Então é isso, Stargirl é uma bela série. Gostei e recomendo.
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