Super Mario Bros, o filme – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar do filme nerd do ano para todo mundo que é minimamente gamer. Então vamos nessa que é dia de falar de Super Mario Bros, o filme.
O Mario você conhece, certo? Sem piada. O Mario surge pela primeira vez em 1981, no jogo Donkey Kong. Donkey Kong era o vilão jogador de barris e o jogador controlava um personagem sem nome que pulava alto e tinha um bigodão.
Por um tempo, o personagem era chamado de Jumpman (homem que pula), mas aí veio o ano de 85 quando foi lançado o primeiro Super Mario Bros, ainda no Nintendinho. E daí para frente foi só sucesso com um milhão de jogos. Os jogos vão desde o clássico adventure de plataforma, até jogos de pintar (como Mario Paint), puzzles como (Doctor Mario), corrida (Mario Kart) e mais um monte de coisas. Hoje o universo do Mario já é enorme.
Em 1993 saiu um filme live action do Mario, mas é bem esquisito e nós não falamos sobre ele. Então deixa lá no cantinho dele.
A agora, em 2023, o temos um filme de animação que é esse que vamos falar hoje. O filme já estreou tem um tempinho, mas eu só consegui ver agora, graças a uma boa alma que colocou o filme inteiro no youtube.
Super Mario Bros, o filme:
A história do filme é bastante simples. Bowser domina vários outros reinos em busca da estrela do poder. Depois de conseguir a estrela ele parte para cima do reino dos cogumelos porque ele quer se casar com a princesa Peach e dominar o mundo junto com ela.
Enquanto isso, no nosso mundo, somos apresentados aos irmãos Mario e Luigi, encanadores que acabaram de abrir a sua própria empresa, mas não estão indo muito bem. Quando começa a acontecer um super vazamento nas ruas da cidade (eu esqueci qual a cidade, mas acho que é Nova York mesmo), eles vão tentar ajudar, mas acabam entrando pelo cano (literalmente).
Esse cano leva eles para o mundo lá do reino dos cogumelos, mas eles acabam se separando. Luigi cai no reino das trevas e o Mario cai no reino dos cogumelos. Luigi acaba preso e fica preso mesmo até quase o final do filme.
Então o Mario conhece o Toad que o leva para conhecer a Princesa. A Princesa quer pedir apoio dos Kongs para enfrentar Bowser e decide levar o Mario junto, mas primeiro ele precisa treinar.
Então começa a aventura, eles vão para a terra dos Kongs. Mario enfrenta o Donkey Kong (fazendo altas referências ao primeiro jogo). Então eles voltam correndo de Kart pela Rainbow Road em uma corrida de ação digna de Mad Max.
Coisas dão errado, temos rapto, casamento, sequência de resgate e um Bullet Bill gigante. Mas eu vou parar de detalhar por aqui. Não vou contar o final.
O que eu achei de Super Mario Bros, o Filme?
Esse filme é fantástico! A arte é bonita, o roteiro é amarradinho, mesmo com uma ou outra forçação de barra. E as referências estão lá por toda parte para todo bom e velho fã de jogos. Eu só joguei os jogos do Mario até o Super Nintendo, então só peguei as referências clássicas, mas tenho certeza que tiveram referências mais modernas também, como Luigi’s Mansion por exemplo.
O filme tem o coração no lugar certo, os personagens são legais, cada um tem suas dúvidas, suas questões e são bem legais. O Toad é um doido engraçado. O Donkey Kong parece só um babaca egocêntrico, mas ele quer ser reconhecido pelo pai (que é o Krank). A Princesa é fantástica. E o Mario, apesar de ser um herói completo ainda tem seu próprio drama.
A aventura é super divertida e apesar do traço ser bem “fofinho”, as cenas de ação são super legais. A porradaria com o Donkey Kong e a corrida com carros explodindo depois de rodar em cascas de banana são demais. A Princesa com um machado também é demais.
A mecânica dos powerups funciona muito bem no filme. Deixa crível que os protagonistas façam super coisas enquanto estão com poder e deixa crível que eles sobrevivam às porradas. Porque é como nos jogos, se você toma dano, você perde o poder, mas fica vivo.
Mas o que me pegou mesmo foi a trilha. Quando eles chegam na Rainbow Road e toca o tema da pista é fantástico! E quando ele pega a roupinha de guaxinim e toca a música do Super Mario Bros 3, é legal demais.
Coisas que me incomodam:
Me incomoda um pouco que a Princesa aceita o Mario muito rápido, mas daí vem uma cena de treinamento em uma hora que era para os personagens estarem com pressa.
O argumento “só ajudo vocês se vocês me ganharem numa briga”, não é bom. A luta é ótima, mas o motivo é preguiçoso.
E me entristece que o Luigi ficou apagadinho no filme. Espero que já tenham planejando um Luigi’s Mansion para dar um foco melhor nele. Espero um filme do Donkey Kong com o Diddy e a Dixie também.
O Bowser querer casar com a Princesa não me incomoda, mas acho que é uma cena que se repete demais. Tem umas 4 ou 5 cenas que são samba de uma nota só até chegar a cena do casamento.
Mas tudo isso são pequenos probleminhas, o filme ainda é divertido para caramba e a história é legal sim.
“Ain, mas tem muita lacração” ????:
Me falaram que “tem muita lacração no filme”. Obviamente eu ignorei porque quando alguém fala isso é sempre bobagem. E eu estava certo.
O que tem é a Princesa sendo fodona e habilidosa. Mas os caras não podem ver uma personagem feminina que não seja garota refém ou só interesse amoroso que os caras já querem arrancar os cabelos.
Para você ter ideia, acho que o filme não passa NEM no Teste de Bechdel. E eu só pensei nisso agora e fiquei triste agora.
Mas ainda assim eu gostei do filme. Ainda é um filme sobre um cara que tem que ir lá para salvar o mundo de um cara que só quer destruir tudo porque é um macho escroto. Tem que falar disso sim. Mas é um filme divertido.
Será que foi só nostalgia e referências? Será que eu só gostei porque o filme de 1993 é terrível? Agora estou com medo de ver de novo e achar mais problema haha.
Ainda assim recomendo. Assiste lá. Mas assista com senso crítico.
Então é isso aí. Filme legal, mas terminei o post com mais dúvidas que eu comecei.
Mas e você, o que acha? Já assistiu? Pegou mais referências?
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Um abraço.
E tchau
1 Resultado
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