TAU, ficção científica da Netflix – resenha
Salve, salve, seres humanos e inteligências artificiais da terra.
Mês passado eu fiz um post sobre um trailer de um filme da Netflix chamado TAU. O filme estreou no dia 29. Eu assisti essa semana e agora eu vou dar a minha humilde opinião sobre essa obra, no mínimo, duvidosa.
A história de TAU é a seguinte:
Tem uma menina chamada Julia que é uma ladra. Então um dia ela é sequestrada por um maluco super nerd que usa cobaias para melhorar uma inteligência artificial que ele está desenvolvendo. Quando ela e outras duas cobaias tentam fugir, as outras cobaias morrem e ela começa a se relacionar com o maluco.
O nerd maluco precisa que ela faça quebra-cabeças para que ele possa calibrar a IA. Porém, ele não pode matar ela por que ela está com o único implante que restou. Afinal, ela explodiu o laboratório na tentativa de fuga.
TAU é o nome da inteligência artificial que controla a casa. Julia começa a interagir com ela, e começa a inserir nela um caráter mais humano. Então começa a surgir uma amizade entre a humana e a máquina.
Esse é o rolê do filme. O nerd maldito maltrata a moça, maltrata sua própria IA, que precisa conquistar a sua liberdade e encontrar o seu lugar no mundo.
O que eu achei de TAU?
A sensação é que TAU é escrito por uma pessoa que se acha mais inteligente do que realmente é. Digo isso por quê o nerd, que deveria ser o inteligentão do rolê, é um burro maldito.
Começa com o fato de ele deixar ordens expressas para que sua IA mate as cobaias em caso de fuga. É por isso que ele perde as cobaias nos primeiros 10 minutos de filme e precisa ficar fazendo joguinho com a Julia.
Além disso, temos o TAU, que é uma inteligência artificial que tem acesso excessivo a coisas que ele não deveria ter. Pode passar batido para a maioria das pessoas, mas para programadores, TAU é um horror do ponto de vista da segurança da informação.
Mas isso ainda não é tudo. A pior coisa do filme é o projeto do nerd amaldiçoado em si. O cara quer montar uma Inteligência Artificial tão complexa como a mente humana, capaz de utilizar as emoções e a criatividade humana. E como ele faz isso? Colocando as cobaias para resolver quebra-cabeças. Nada que envolva sentimentos.
Ele quer construir a melhor IA do mundo para ganhar uma concorrência com o governo. E esse contrato é de míseros 1 bilhão de dólares.
Em resumo: TAU é um filme conceitualmente interessante, mas com uma premissa que precisava ser repensada. A execução nem é de todo o mal, no entanto a ideia do vilão é tão ruim que compromete toda a experiência.
Além disso, para quem trabalha e entende de tecnologia, o filme tem problemas imbecis.
Então é isso, TAU é um filme bem mais ou menos. Da para assistir, porém não recomendo.
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Um abraço e tchau.
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