The Dragon Prince, primeira temporada – resenha

Salve, salve, seres humanos, elfos e dragões da terra.
Já faz um tempão que The Dragon Prince estreou na Netflix. A série é de 2018 e já tem 3 temporadas, mas eu só consegui assisti agora. Então vamos lá falar da primeira temporada de O Príncipe Dragão, The Dragon Prince.

The Dragon Prince, primeira temporada – resenha sem spoiler

The Dragon Prince é uma aventura de animação em um mundo de alta fantasia com elfos, magos, dragões, monstros, e várias outras paradas. A história é a seguinte: Existiam dois reinos, o reino dos Humanos e o reino dos elfos e das criaturas mágicas, dentre elas os Dragões. Os reinos estavam em guerra e o Rei dos Dragões, em pessoa (ou em Dragão), guardava a fronteira entre os reinos.

Mas aí os humanos descobriram um novo tipo de magia, a magia sombria e usaram isso para atacar a fronteira. Eles acabam matando o Rei dos Dragões e destruindo seu único ovo, que seria o Ovo do Príncipe dos Dragões. E os dois reinos estão em guerra desde então.

A história começa com um grupo de elfos da lua (Moonshadow Elves) tentando assassinar o rei de um dos reinos próximos à fronteira. Mas uma das elfas não consegue matar os príncipes e acaba descobrindo que o ovo não foi destruído, ele foi roubado.

Então o grupo, o príncipe Ezran, o meio-príncipe Callum e a elfa “traidora” Rayla começam uma jornada para levar o ovo de volta para Xadia, o reino dos elfos.

Enquanto isso o rei é morto e começa uma disputa pelo trono e uma caçada ao grupo. E assim a história segue, com o grupo viajando, algumas tretas políticas e algumas pessoas correndo atrás de poder.

O que eu achei dessa primeira temporada de The Dragon Prince?

Quando eu vi o trailer eu achei o desenho meio esquisito e de fato é verdade. Eles usam um esquema esquisito que parece rotoscopia em alguns momentos, mas em outros não. Tem cenas em que os personagens parecem estar muito fora do cenário porque o esquema de cores é diferente do esquema de cores do fundo. E as vezes parece que os personagens dão uma legada nos movimentos, como se fossem animados em uma engine de jogo, ou algo assim.

Além disso, tem um problema em algumas cenas que são meio mal resolvidas (especialmente nos 2, ou 3, primeiros episódios). Por cena mal resolvida eu quero dizer cenas que só se resolvem porque alguém faz algo totalmente fora de sentido, ou fora do sentido dado por algo dito alguns segundos atrás. Tipo “Esses caras são imbatíveis, nem adianta chamar reforços”, daí logo em seguida 5 desses caras enfrentam 6 inimigos e até ganham, mas com dificuldade. Coisas desse tipo.

Pontos Fortes:

Mas os problemas param por aí. A arte é bonita, apesar de esquisita e muitas das cenas de ação são muito ágeis e dinâmicas. Especialmente as da Rayla, que é uma assassina e é muito (mas muito mesmo) ágil. As magias também são muito criativas e interessantes o que é muito importante em histórias de fantasia (Senhor dos Anéis, estou olhando para você).

A história da guerra e do Príncipe Dragão são muito simples, mas ela funciona por um único motivo, TODOS (quase todos) os personagens são muito legais. Os três protagonistas são legais no limite que crianças podem ser legais, mas eles têm diálogos muito bons. Agora, a Claudia, a tia Amaya e o Viren são personagens sensacionais. Até personagens secundários, como o intérprete, o veterinário e a Ellis, são simples, aparecem pouco, mas você consegue ver que são trabalhados com cuidado. E isso é muito legal, ver que se deram ao trabalho de fazer coadjuvantes interessantes.

Mas a Amaya é a melhor de todas.

Então essa são as minhas impressões dessa primeira temporada. O final da temporada é meio brega, meio óbvio, mas funciona bem e eu vou continuar assistindo sim.
E você, já assistiu O Príncipe Dragão? Ficou interessado?
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Um abraço.
E tchau.