The Menu – resenha sem spoilers
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de mais um filme que eu queria ver faz tempo, mas nunca tive tempo. Então vamos nessa com The Menu.
The Menu é um filme do ano passado (2022). O filme conta a história de um casal que vai viver uma experiência gourmet em uma ilha esnobe com um super cozinheiro excêntrico. As reservas precisam ser feitas com muita antecedência, custam um fortuna e só 12 pessoas são atendidas de cada vez.
Chegando na ilha, os funcionários mostram para os 12 toda a ilha e finalmente vão para a cozinha para comer pratos perfeitos, super complexos e cheios de historinhas. A ideia é que o menu inteiro é um storytelling (uma contassão de história) com um conceito por trás da coisa toda. Mas tem algo sinistro acontecendo. O chef, interpretado pelo Dragão Vermelho (Ralph Fiennes), parece saber demais sobre cada um deles que está ali. Exceto a Margot.
Margot:
A protagonista, Margot (interpretada pela Anya Taylor-Joy) é a nova namorada de um dos carinhas (o mais emocionado com a coisa gourmet), mas quando ele fez a reserva ele tinha outra namorada. Isso muda os planos do chef, que começa a interagir e tentar lê-la.
O que eu vou falar agora é um pouco de spoiler, mas é coisa que dá para sacar no trailer. O chef odeia as pessoas que estão lá. Ele e sua equipe selecionaram as reservas a serem aceitas. Um casal de críticos de restaurantes. E outras pessoas cada um com seus motivos de estar lá. Logo parece que o pessoal da cozinha quer matar todo mundo.
E então o filme segue com todo mundo preso em uma experiência narrativa gourmet possivelmente mortal, mas enquanto vamos vendo as comidas com historinha, vamos entendendo as motivações do chef e de sua equipe de malucos-gourmet e entendendo a relação dele com os convidados. E no meio disso tudo temos a Margot, que nem deveria estar lá.
O que eu achei de The Menu?
The Menu é um excelente filme com elementos gourmet. Mas eu quase o considero como anti-gourmet. As comidas são incrivelmente complexas e trabalhadas, mas tudo isso serve para criticar a própria futilidade de uma coisa tão nobre (como alimentar as pessoas) transformada em espetáculo.
Além disso existe um narrativa sobre o ramo de serviços como um todo. Como as pessoas que trabalham servindo acabam sendo usadas. Existe quem consome e quem é consumido. E por um lado esse filme também é sobre como pode ser a morte em vida quando você é consumido por tempo demais.
A narrativa tem uma característica bem interessante. Ele te mostra que existe um plano doideira desde sempre bem no começo do filme. Isso poderia ser uma reviravolta, mas o filme dá de barato logo no começo. Então você passa o filme inteiro pensando em como ele vai te surpreender no final, já a que a virada principal está no primeiro ato. E as viradas vêm sim. Porque as viradas são sobre os personagens, que só ganham destaque lá pela metade do filme.
E o final, a virada do final, é sensacional. É um clímax culinário surpreendente.
Então em resumo. É um filmaço. Recomendo demais. Não sei onde tem para assistir, porque eu vi pirata mesmo.
Então é isso. Filmão. Recomendo muito.
Mas e você, já viu? Ficou com vontade?
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Um abraço.
E tchau.
Filme excelente. Me prendeu do começo ao fim!