Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e mais uma vez eu quero falar de um filme que já passou faz tempo, todo mundo já assistiu e todo mundo já tem opinião formada. Mas é isso, o tempo em que eu assistia filmes no cinema e escrevia resenhas correndo já passou. Agora só tem resenha atrasada mesmo. E eu tenho muita coisa para colocar em dia. Então vamos nessa com Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo.
Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo:
Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (Everything in Everywhere All at Once) é um filme do ano passado. É o filme que ganhou Melhor Filme, Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Roteiro original, Melhor ator e atriz coadjuvantes e melhor edição também. 7 Oscars. E eu já tinha ele comprado (de graça na internet) no meu computador, mas ainda não tinha assistido. Dá para acreditar? Pois é.
Tudo:
O filme conta a história de Evelyn Wang (Michelle Yeoh), uma imigrante chinesa que tem uma lavanderia nos Estados Unidos. Ela tem uma família levemente problemática. Na verdade o problema é ela, que é bem chata com todo mundo.
Enquanto lida com um problema de impostos, seu marido é possuído por uma versão de si mesmo de outro universo. Então Evelyn, uma mulher comum, descobre que querem que ela salve o multiverso inteiro de uma entidade sinistra do mal.
Então o filme vira uma doideira. As pessoas saltam de um universo para outro acessando conhecimentos e memórias de suas contrapartes. Então é tudo uma piração, com muita luta, kung fu e porradaria.
Em todo lugar:
Finalmente Evelyn descobre quem é a vilã da coisa toda (uma entidade que vive em todos os universos ao mesmo tempo) e porque ela é a escolhida. Então ela consegue desenvolver os poderes e começa a enxergar tudo em todo lugar ao mesmo tempo. E aí a piração fica mais pirada do que parecia possível.
Agora temos um momento de bate-papo entre Evelyn e a vilã, que não criou uma rosquinha gigante que funciona como um buraco negro. As pessoas do universo Alpha acreditavam que ela queria eliminar todo o multiverso, mas na verdade ela criou apenas algo que pudesse matá-la de uma vez por todas.
Então o filme no meio de toda a ação, psicodelia e humor esquisito, ainda tem o drama familiar da Evelyn entendo a bagunça da própria vida e de todas as vidas em todos os outros universos.
E isso é tudo que eu vou falar. A resenha tem alguns spoilers, mas eu também não vou contar tudo.
O que eu achei de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo?
Esse filme é maravilhoso em sua doideira. A história é uma maluquice psicotrópica com viagens mentais entre planos de existência complexas e artes marciais. Porém, no meio disso tudo temos o drama pessoal de uma mulher que poderia ter sido todas as coisas, mas que não conseguiu ser.
O filme é sobre o eterno drama de quando achamos que fizemos as piores escolhas de nossas vidas. Aqueles pensamentos que nos pegam quando estamos tentando dormir: “Como seria se eu tivesse feito as escolhas certas?”. Só que aqui ela é confrontada com esses universos paralelos, o que torna tudo pior ainda.
Mas no fim é sobre a vida em si. Sobre tirar o melhor do que se tem.
As lutas são muito boas, porque tem a Yeoh no filme. Mas além disso as trilhas e os cenários são muito bons também. Tecnicamente o filme é impecável.
Eu gostei demais das piadas, mas entendo que é um humor meio boboca e entendo que algumas pessoas não gostem. Adorei as pedras com olhos e o Guaxinim. Mas eu sou besta mesmo
Mas a narrativa como um todo é incrível. Filmaço. Adorei e vou ver de novo.
Ah sim, os figurinos da “vilã” são legais demais.
Assista ao Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. Recomendo demais.
Então é isso. Filmaço. Adorei.
Mas e você, já assistiu? O que acha?
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Um abraço.
E tchau.
Sou apaixonada por esse filme!