We Are Human – curta sobre pessoas trans(?)

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de curta metragem e eu quero falar de um curta interessante. Tem um probleminha ou outro, mas no geral é bom. Depois eu comento. Então vamos nessa com We Are Human.

We Are Human

We Are Human é um curta de Marylou Connard, como trabalho de conclusão de curso da Ecole Pivaut, Supérieure Technique Privée d’Arts Appliqués & Dessin Narratif.

O curta conta a história de um menino, desde seu nascimento e ele gosta de usar roupas consideradas femininas. Ele é forçado a usar roupas masculinas e brincar de cowboy e coisas do tipo. Corta para adolescência, parece estar na faculdade ou algo assim, quando ele começa a desenhar modelos para si mesmo. As pessoas riem dele, até ele conhecer uma personagem que é uma menina que se veste com roupas ditas masculinas.

Eles se aproximam até que a vida os separa.

Assista aí ao We Are Human:

Eu gostei do curta, mas achei o desfecho muito solto. A própria autora diz no youtube que não conseguiu finalizar exatamente como queria, mas faz parte. Faculdade é foda mesmo.

Mas eu senti que no final a trilha vai dando uma enfraquecida. Ela parece mais pensada elemento a elemento no começo, mas no final fica mais frouxa.

Mas no geral eu gostei da historinha. É simples, um pouco caricata até, mas entrega o que tem que entregar e funciona bem.

Eu entendi que a ideia do curta era falar de pessoas trans e da pressão da cisgeneridade que afeta essas pessoas. Eu acho, mas é um chute. Por isso coloquei uma (?) no título do post. Digo isso porque a discussão do que é ser ou não uma pessoa trans não se resume apenas a gosto por roupas. Isso é importante. Porque existe crossdresser, existem lugares onde os códigos de vestimenta são diferentes, etc. Beleza?

Mas sendo ou não, é um bom curta. Só quis deixar claro que o mundo é complexo mesmo. Lide com isso.

Então é isso. Curta legal. Gostei.
Mas e você, o que acha?
Deixe sua opinião aqui na área de comentários.
Curta a fanpage, siga no twitter e no instagram.
Compartilhe esse post.
Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

Você pode gostar...

Deixe uma resposta