Shining Force: Resurrection of the Dark Dragon (1992 – 2010) – resenha de jogo velho
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de games. Eu não falo muito porque quase não estou tendo tempo para jogar, mas a cada 84 anos eu termino algum jogo e venho aqui comentar. Eu só jogo jogo velho, então vamos de Shining Force.
Shining Force:
Shining Force é um jogo de RPG da Atlus que saiu para o Mega Drive, o concorrente do Super Nintendo nos anos 90. O jogo é um RPG de estratégia baseado em turnos com movimentação em grid (que tem gente que chama de jogo tático, jogo de estratégia em turnos). Quem conhece jogos como Final Fantasy Tactics, Tactics Ogre e jogos desse tipo.
O jogo conta a história de Max, um jovem sem memórias que está treinando para ser um cavaleiro. Ele está vivendo no reino de Guardiana, onde ele é treinado por um mestre guerreiro. A história começa quando um bando de um outro reino, o reino de Runefaust, ataca um templo perto de Guardiana. Max é enviado com um grupo de jovens para ver o que está acontecendo e então descobre-ser que o rei de Runefaust está pirado do mal e agora quer reviver o tal do Dragão Negro.
A lenda é que existe um Dragão Negro que tem o poder de destruir o mundo e tem um feiticeiro do mal querendo reviver o Dragão Negro através de um desses templos. O templo de Guardiana é protegido, mas existe outro lá em Runefaust. E daí o grupo do protagonista precisa viajar e atravessar o mundo, reunir um monte de corno personagens para descobrir onde está o portal, as espadas lendárias que podem derrotar o Dragão e resolvendo mil coisas.
Enquanto isso, descobrimos que o feiticeiro Darksol está controlando Ramdalu, o rei de Runefaust e ele que é o vilão de verdade. A filha de Ramdalu (que eu esqueci o nome) foge do reino e entra para a Shining Force também.
Jogabilidade:
O jogo é um jogo tático, cada personagem pode andar e fazer uma ação, que pode ser um ataque, uma magia, ou usar/passar itens. A ordem de ação em baseado na velocidade dos personagens e não tem como mudar a ordem, atrasando a ação de algum personagem. Os personagens podem subir de nível e evoluir de uma classe a outra ao chegar em determinados níveis.
Os personagens têm MP, que eles gastam para fazer as magias. Algumas magias causam dano em área. E ataques corpo-a-corpo podem causar contra ataques.
Uma mecânica do jogo é que existem itens e magias que permitem que você fuja da batalha. Se você usa isso, você volta para a cidade anterior à batalha e pode começá-la de novo. Porém, os itens, experiência e dinheiro que você ganhou permanecem (as mortes também, mas reviver gente é barato). Isso pode ser uma mecânica de evoluir os personagens. Mecânica que eu preferi não usar, até ser obrigado na luta final.
O jogo é do Mega Drive, de 1992. Porém, em 2010 ele saiu para Game Boy Advanced, com o subtítulo: Resurrection of the Dark Dragon, que foi por onde eu joguei. Eu sei que tem algumas coisinhas a mais no GBA, mas não joguei os dois para comparar.
O que eu achei de Shining Force: Resurrection of the Dark Dragon?
Eu gostei do jogo. Ele é um rpg bem competente para sua época. É meio travadinho na questão da ordem do turno (podia ter uma mecânica de esperar, algo do tipo), mas no resto ele é bem clássico. Anda, bate, tem arqueiro, tem magia, tem cura, tem itens, níveis, equipamentos diferentes e várias coisas legais.
A história é bem interessante, com reviravoltas, profecias, magia e ficção científica, viagem no tempo e reviravoltas novelescas: “Na verdade, nós somos irmãos”. O legal é que tem toda uma coisa de magia, como um Deus Dragão Negro que pode dominar o mundo, mas também tem todo um povo tecnológico responsável por mandar heróis de volta no tempo. Tem nave espacial maluca, tem robô e tudo o mais. E isso é bem legal.
As animações de ataque e de magia são bem simples, mas bem bonitas.
Pontos Negativos:
O que me incomoda é a forma como o nível dos vilões aumenta. Me parece muito irregular. E essa mecânica de fugir da batalha, não encaixa com a história e tira a imersão. Todo jogo de estratégia tem algo assim né, um jeito de evoluir que vai contra o timing da história do jogo. Mas é bem contra intuitivo.
Tem uma mecânica de juntar umas cartas para um personagem que usa, mas o personagem é ruim então a coisa toda fica meio irrelevante.
E o que mais me dava raiva é que você não pode jogar a magia de área com o centro em um espaço vazio. Isso me dava uma raiva, porque é algo muito comum em outros jogos de estratégia.
Concluindo:
Shining Force é um RPG bem clássico. Mesmo que não seja dos melhores jogos do gênero, é aquele vovô que a gente respeita. E mesmo não sendo o melhor, é sim um bom jogo. Recomendo para os fãs de “jogo de quadradinho”. Jogue a versão de GBA que é facinho de “comprar de graça na internet”.
Então é isso. Jogo legal. Um dia pego para jogar as continuações, mas não agora.
Mas e você conhecia Shining Force?
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Um abraço.
E tchau.