O Guia da Mochileiro das Galáxias – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra e de toda a galáxia.
Hoje eu quero resenhar um livro que eu já li há muito tempo, mas nunca tive oportunidade de resenhar por um motivo muito simples: quando eu li pela primeira vez, eu ainda não tinha site. Então finalmente reli O Guia do Mochileiro das Galáxias e vou resenhar a sério toda. Então vamos lá.

A resenha tem spoiler já que esse livro é mais velho do que eu.

Não Entre em Pânico!

O Guia da Mochileiro das Galáxias

O Guia do Mochileiro das Galáxias é um livro de ficção científica e comédia publicado pela primeira vez em 1979. O autor é o Douglas Adams, que escreveu livros, roteiros para cinema, programas de rádio e um monte de outra coisas. Ele também escreveu Dirk Gently, que virou série recentemente. Um dia eu preciso parar para falar desse cara. Mas vamos falar do livro.

O Guia do Mochileiro das Galáxias conta a história de Arthur Dent, um sujeitinho inglês que, sem querer, acaba sendo salvo de um grande desastre: a destruição da Terra. Acontece que sem saber, Artur formou uma amizade com um tal Ford Prefect, que ele achava ser só um ator desempregado, mas se tratava na verdade de um alienígena ilhado em nosso planeta por 15 anos.

“… o perdedor era obrigado a pagar uma prenda, que costumava ser obscenamente biológica.
Ford Prefect jogava para perder.”

Ford Prefect salva Arthur da destruição pegando carona nas naves de demolição Vogon, para logo depois serem jogados no espaço para a morte quase certa.

Do outro lado da Galáxia:

Enquanto isso, do outro lado da galáxia, Zaphod Beeblebrox, um golpista de primeira, recém eleito como Presidente da Galáxia; e Trillian, outra terráquea (longa história), roubam a mais nova nave da Galáxia. A Coração de Ouro é uma nave movida há um gerador de improbabilidade infinita, o que permite que ela chegue a qualquer lugar do universo sem grandes dificuldades, mas com consequências complexas por todo o universo.

“- […] A sua chegada a este planeta causou muito rebuliço. Parece que alguém já fez o cálculo, e é o terceiro evento mais improvável da história do Universo.
– Quais são os dois primeiros?
– Ah, provavelmente apenas coincidências …”

Zaphod tem um plano, mesmo que não se lembre qual é, mas a improbabilidade vai fazer com que grandes coincidências e bizarrices guiem essa história até Magrathea, um planeta há muito esquecido, e até a descoberta do passado secreto da raça humana.

Em resumo:

Então esse é o feeling do livro: um monte de gente maluca e esquisita vivendo aventuras malucas e muito improváveis pelos confins mais insanos da galáxia.

Por mais que eu tenha focado nas maluquices de ficção científica, o livro é uma comédia com aquele humor inglês bizarro, cheio de frases sem sentido e situações incômodas.

“… para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz);…”

O Guia do Mochileiro das Galáxias:

O Guia do Mochileiro das Galáxias não é só o nome do livro. É, na verdade, um livro que existe no universo do livro. É como uma super enciclopédia eletrônica, que é o repositório de todo o conhecimento acumulado pelos vagabundos do universo. Ford Prefect é um dos redatores.

“Em muitas das civilizações mais tranquilonas da Borda Oriental da Galáxia, O Guia do Mochileiro das Galáxias já substituiu a Grande Enciclopédia Galática como repositório-padrão de todo conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e textos apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e mais prosaica em dois aspectos importantes.
Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato, em segundo lugar, traz na capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO”

O que eu acho de O Guia do Mochileiro das Galáxias?

Esse livro é um clássico e não precisa que eu fique defendendo ele. Ele já virou série de rádio, filme e todo o tipo de coisa. Se você já conhece, sabe do que eu estou falando. As piadas são geniais, ácidas e absurdas. Ao mesmo tempo que a história é interessante como ficção científica e as críticas sociais estão lá muito presentes.

É incrível como O Guia do Mochileiro das Galáxias não envelhece. Eu adoro.

“Então Deus diz: ‘Ih, não é que eu não tinha pensado nisso?’ E imediatamente desaparece em uma nuvenzinha de lógica”.

O Guia da Mochileiro das Galáxias
Não encontrei referência de quem é a arte. Mas eu adorei.

Eu vou reler a saga toda e resenhar os livros um por um (todos os 6), pode aguardar.

Você pode comprar a série toda na Amazon, clicando aqui.

Então é isso, um livro clássico que eu recomendo muito.
E você, já leu O Guia?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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    […] Outra curiosidade é que a série é Eoin Colfer, o cara que escreveu aquele sexto livro do Guia do Mochileiro das Galáxias. […]

  11. 27 julho, 2024

    […] doido que veste roupa de Rinoceronte (longa história) e talvez você conheça como o autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Ele trabalha com humor non-sense bem absurdo com ficção científica e muita crítica […]

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