Praticamente Inofensiva – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra e Bestas Perfeitamente Normais.
Hoje é dia de finalmente quase terminar, mas não terminar de fato, a minha série de resenhas da série O Guia do Mochileiro das Galáxias. Eu já expliquei, mas explico mais uma vez. Eu já havia lido todos os livros várias vezes, mas não depois de ter site, por isso nunca tinha resenhado esses livros. Agora estou corrigindo esses erros, já resenhei os 4 primeiros da trilogia de 4, e agora é hora de de resenhar o Praticamente Inofensiva.
Praticamente Inofensiva – resenha:
O livro começa com a história dos Grebulons, um povo, que estava em uma nave “mais lenta que a luz” perdendo suas mentes porque a nave foi destruída (a descrição é muito melhor no livro, isso sou eu resumindo).
Logo em seguida acompanhamos as aventuras de Tricia Mc Millan, a Trillian de uma terra paralela onde trevos de quatro folhas são comuns. Tricia perdeu a oportunidade de viajar com Zaphod porque voltou para pegar sua bolsa e, por isso, sente que sua vida não faze sentido desde então. Ela é jornalista e tem uma história bem interessante até ser abduzida pelos Grebulons.
Em paralelo a isso, temos Arthur Dent, triste e melancólico viajando pelo universo meio sem rumo. Acontece que ele perdeu a Fenchurch (a namorada dele do livro 4) em meio a uma viagem por hiperespaço. Parece que esse tipo de coisa pode acontecer mesmo com pessoas de Zonas Plurais. Inicialmente ele tenta encontrar a Terra nesse universo onde ele foi parar, mas encontra um planeta bem merda chamado EAgora. Então ele tenta encontrar um rumo na vida procurando médiuns e tenta encontrar outro planeta para morar, mas não se encaixa muito bem. Então ele continua viajando sem rumo, até cair em um planetinha chamado Lamuella e se tornar o fazedor de sanduíches.
Enquanto isso, Ford Prefect invade a sede do guia e descobre que estão construindo um Guia 2.0, um guia que se espalha por todo universo e muda a realidade para o seu dono. Uma série de coincidências e sortes brutais levam Ford a poder adentrar no prédio, invadir o sistema, e descobrir o Guia 2.0 e capturá-lo. Então ele empacota e envia para Arthur Dent, a única pessoa chata o suficiente para não abrir o pacote.
Enquanto isso, Arthur descobre que tem uma filha com Trillian, chamada Random. Trillian deixa Random com ele e as coisas começam a dar errado porque a garota é totalmente problemática e não é chata o suficiente para deixar de abrir o pacote. Ela pega o Guia 2.0, que parece estar trabalhando para ela, mas talvez não esteja. Então uma série de mais algumas coincidências (e por conta da Random), todo mundo acaba na Terra paralela onde Tricia McMillan mora.
E então, em uma reviravolta final, que eu não vou nem tentar explicar, a Terra começa a ser destruída, de novo, mas dessa vez em todos os universos paralelos ao mesmo tempo.
E o livro acaba no meio do processo, então não ficamos sabendo como essa história acaba. Até porque o Douglas Adams morreu e quem escreveu o sexto livro foi outro cara. Um dia falo dele.
E é isso.
O que eu acho desse quinto livro?
Eu gosto muito do desvario narrativo completamente alucinado que o Douglas Adams faz em seus livros. Eu adoro mesmo essa loucura toda. O único problema para mim é a solução, sempre enorme, para amarrar a coisa toda, em especial as coincidências bizarras.
Até agora, nos três primeiros livros, a desculpa sempre era o gerador de probabilidade infinita da Coração de Ouro. Agora, em Praticamente Inofensiva, os efeitos retro-históricos de engenharia temporal do Guia 2.0 são os responsáveis por esses efeitos. É interessante pensar que “era tudo parte do plano do Guia 2.0, um jeito dele cumprir seu objetivo”, mas isso acaba sendo meio chato quando você, assim como eu, não gosta de destino.
É legal ver as conexões e a forma como elas são amarradas por coincidências bizarras, mas isso faz com que as próprias ações dos protagonistas façam parte do plano. O problema é que isso tira o protagonismo dos protagonistas.
Mas, tirando isso, tudo é muito legal (meio melancólico, depois da que Fenchurch some do nada, maldito Guia 2.0!). A bruxa velha na caverna, as Bestas Perfeitamente Normais, os mensageiros de hotel, os Grebulons e tudo o mais. É tudo muito maneiro com a criatividade insana do Douglas Adams.
Em resumo, é um baita livro legal e fecha a série relativamente, considerando que não fecha coisa nenhuma. Há quem ignore o sexto livro, mas eu sou uma das poucas pessoas que gosta. Ainda vou falar dele (depois de reler eu posso deixar de gostar também).
De qualquer forma, leia a série toda. Praticamente Inofensiva é muito, muito bom.
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Então é isso, estou finalmente terminando de reler e resenhar essa série maravilhosa (para quem desconsidera o 6º, termina aqui). Eu adoro essa série cada vez mais.
E você, é fã do Guia? Nunca leu?
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Um abraço.
E tchau.
Terminei de ler a série toda agora, primeira vez que tive contato com os 5 livros e achei eles muiito bons mesmo, somente o 4 livro que achei mais fraco, mas de verdade fiquei muito surpreso como a série “acaba” kkkklk estou pensando se leio o 6 livro mas de resto achei a criatividade do autor mt foda!