Uma Breve História do Tempo, por Stephen Hawking – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Depois que eu li e fiz o review do Buracos Negros aqui, do Stephen Hawking, uma amiga me emprestou os outros dois livros do autor que ela tinha lá. Logo em seguida eu li o Uma Breve História do Tempo. E vou tentar dar uma ideia do que eu achei e daí você decide se vale a pena ler ou não. Vamos lá.
Uma Breve História do Tempo, por Stephen Hawking – resenha
Ao contrário do Buracos Negros, que é bem curtinho e é, em resumo, o texto de duas palestras ministradas pelo Hawking sobre buracos negros, esse livro é mais encorpado e preparado como um livro, no sentido clássico mesmo.
De cara eu achei que ele seria muito mais complexo, afinal é um livro maior, mas é muito pelo contrário. Com mais “tempo”, o Hawking consegue construir o conhecimento que você precisa para explodir sua cabeça com teoria das cordas nos capítulos finais.
Como o nome sugere, o livro conta uma história. A história da evolução da ciência e do nosso conhecimento sobre a forma do universo. Começa falando de Aristóteles, que em 340 A.C já sabia que A TERRA É REDONDA(!), passa por Newton e sua Gravitação Universal, pelo Einstein e sua Relatividade Geral, explica suas consequências dela e de suas interpretações para pontos de densidade infinita.
Fala de física de partículas, do modelo padrão e do Princípio da Incerteza de Heisenberg (finalmente eu entendi essa parada). Fala da dualidade onda/partícula e entra na física quântica.
Por fim ele vai concluir que é necessário de uma teoria que misture a física quântica (para coisas muito pequenas) e a relatividade (para coisas muito grandes) para entender o que acontece próximos das singularidades. Daí pra frente a coisa já fica bem confusa.
Em resumo. É um livro da história da ciência que faz conexões de várias paradas muito interessantes sem entrar no mérito de fazer as contas.
Da pra ir até a metade fácil com pouco conhecimento, mas a partir do capítulo 8 (mais ou menos) já exige um conhecimento mínimo de física. Não é pra todo mundo.
Uma vantagem é que no fim do livro tem um glossário. Da pra deixar o livro por perto pra quando precisar lembrar o que algum termo significa.
Então é isso. Baita livro bom, mas não é um livro fácil que eu indicaria para todo mundo.
É um livro pra quem está disposto a pirar e se arriscar a não entender tudo.
E você? O que achou? Gostaria de ler?
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Um abraço.
E tchal.