Black Canary #1 – Rock’n Roll e heroísmo e porradaria. – review
Salve salve seres humanos da terra.
Segunda semana com minhas resenhas de quadrinhos lá no portal Cultura Nerd e Geek. Esse post foi publicado primeiramente lá.
Vamos ao post.
Estou aqui de volta, e dessa vez para falar de uma hq da editora que vale, a DC. Hoje vamos falar de super heróis, criaturas das trevas e ROCK’N ROLL! Hoje falaremos de…
Canário Negro #1
É importante lembrar que essa é uma revista do DC You e estava em um contexto em que não existe Sociedade da Justiça e sem o contexto da SJA a Canário Negro se torna apenas uma personagem porradeiro genérica meio que sem passado.
Isso explica a necessidade/possibilidade de reinvenção da personagem. O All New All Different que vale.
A história começa confusa. D.D é a vocalista da banda Canário Negro e tem um passado obscuro que ninguém conhece. E por algum motivo, que não é explicado logo, todo show da banda acaba em briga. Logo nas primeiras páginas ela bate num grupo de caras por estar enchendo o saco de umas garotas no show.
Vários questionamentos começam a surgir sobre o passado da Dinah e Byron da uma chamada na atenção dela, especialmente a respeito da segurança da guitarrista mirim da banda, a Ditto. Tudo bem, é muito estranho uma criança tocando numa banda que toca em vários bares meia-boca, mas não vou entrar nesse mérito agora.
Algumas coisas são reveladas. Dinah começa a aprender como se comportar no palco vendo vídeos da Juniper Vega. E a banda segue para o próximo show em Detroid.
Nesse momento somos apresentados a três pessoas sinistras de terno e óculos escuros:
A banda começa a se preparar para o show. Dinah fica encantada com a habilidade da menina Ditto com a guitarra. Mais um pouco de preparação e o show começa.
Tudo vai indo muito bem até que a “magia musical” da guitarrista revela que os três caras de terno, que estavam na platéia, são na verdade sombras vivas. Eles atacam:
Começa um porradeiro épico de várias páginas e Dinah derrota as sombras com seu grito de Canário. Antes de desaparecer os monstros dizem que vão vir “atrás dela” citando a Ditto, a menina guitarrista com poderes do mágicos trevosos.
e fim.
O que eu acho? Se eu me lembro bem, eu falei mal da arte quando vi a capa dessa hq há muito tempo atrás. (Não é essa capa que eu coloquei no post, é a outra). Continuo achando a capa medonha, mas acho que a arte da Annie Wu funciona muito bem na narrativa da história em si.
Sobre o roteiro, eu acho que ele funciona bem. Insere os personagens rapidinho, mostra os vilões sem revelar muito e da o sentido de propósito para o grupo. É estranho como eles já tocam a algum tempo e não se conhecem quase nada. Parece que ela ta vendo a Ditto tocar pela primeira vez. Isso é realmente bizarro.
Acho legal essa coisa de ela se propor a ensinar artes marciais para os guris. Acho que a Canário Negro pode virar uma banda de rock super heróica espancadora de bandidos das trevas. Isso pode ser muito legal se bem executado.
É uma hq que vale a pena ler. Conseguiu me prender.
Roteiro: Brenden Fletcher
Arte: Annie Wu
Cores: Lee Loughridge
É isso. Leiam a hq. Comentem aqui se curtiram ou não.
Um abraço. E tchal