A Máquina do Tempo (em quadrinhos) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu resolvi trazer um clássico. Na verdade é uma adaptação de um clássico da literatura, mas é um quadrinho pouco conhecido. Então vamos lá falar de A Máquina do Tempo, em quadrinhos.
A Máquina do Tempo é um livro clássico do H.G Wells, um dos pais da ficção científica no mundo. Eu não li o livro, mas sei do que se trata, até porque o nome entrega muito. A história é sobre um cara que inventa uma máquina do tempo, viaja para o futuro, vive uma aventura fantástica e volta com um relato dessa sua aventura. Lembrando que os livros de ficção científica da época, sempre tem esse caráter de relato. A história sempre já passou e está sendo contada por alguém que teve acesso à história, comumente em forma de carta.
Pois bem, essa adaptação em quadrinhos que eu li saiu pela Insight Comics e é um gibizinho fininho de 64 páginas. Então vamos logo falar desse gibi.
A Máquina do Tempo – resenha:
A história começa em londres, no ano de 1895, quando um grupo de cavalheiros foi convidado para visitar um cientista. Esse cientista já apresentou vários textos teóricos sobre viagem no tempo, mas dessa vez ele promete uma demonstração prática.
Chegando lá, o cientista mostra um desenho esquemático e um modelo em miniatura da máquina. Como ele não quer mostrar a máquina, os cavalheiros duvidam da saúde mental do amigo. Então ele se retira para seu laboratório e volta barbudo e todo machucado. Então, finalmente, ele mostra a máquia conta o relato de sua aventura (depois de comer).
Viagem no tempo:
Ele começa indo para o futuro e vai avançando até ver algo que o interessa. O protagonista atravessa uma era do gelo, por várias civilizações e para no ano de 802.701. O mundo tem umas construções gigantes, mas parece vazio até que ele encontra os Eloi.
Os Eloi são um povo de crianças que vivem uma vida tranquila e desregrada. Eles vivem por ali, comem comida que dá à vontade nas árvores, dormem e vivem uma vida boa. Por isso (é a hipótese da história), eles não são criaturas inteligentes. É como se a facilidade do mundo deteriorasse a inteligência.
Logo ele descobre que existem máquinas subterrâneas mantendo o mundo funcionando. Ele acredita que são máquinas automáticas. Ele acaba salvando uma das Eloi de se afogar e ela começa a segui-lo. Ela se chama Weena.
A máquina do tempo desaparece e enquanto procura ele descobre que os Eloi têm medo da noite. Durante a noite, criaturas saem dos subterrâneos, são os Morlocks. Um povo escravizado que viveu nos subterrâneos por tanto tempo que se tornou quase outra espécie. Uma espécie caçadora. Caçadores canibais.
A reta final:
O protagonista e Weena saem para explorar e encontram um enorme museu. Lá ele consegue alguns suprimentos para entrar nos subterrâneos para procurar sua máquina do tempo. Eles não conseguem voltar ao dormitório antes da noite cair, então acabam tendo que enfrentar os Morlocks. Weena acaba sendo capturada no meio da batalha.
Depois de voltar, meio sem rumo, ele percebe que a Esfinge (uma construção que tinha aparecido no começo da história) está aberta. Chegando lá, ele encontra a sua máquina do tempo. Mas é uma armadilha dos Morlocks.
Mesmo cercado ele consegue ativar a máquina e sair fugido. Mas antes ele deixa umas dinamites.
Fim do mundo:
Antes de voltar, ele segue ainda mais para o futuro, passando por um futuro distante onde as formas de vida dominantes são caranguejos gigantes e, no fim do contador, um mundo escuro, cheio de horrores lovecraftianos.
Então ele volta para casa.
Conclusão:
No fim o protagonista volta para casa, fala para os amigos que viajou no tempo e deixa umas flores para que eles possam avaliar. Durante a despedida dos amigos, eles percebem que o protagonista usou a máquina de novo. Ele foi para algum lugar no tempo e nunca mais voltou.
Ficamos sabendo disso pelo relato de um dos amigos.
E fim.
O que eu achei de A Máquina do Tempo?
Como eu disse, eu não li o livro, então não sei dizer quão fidedigno a história é. Mas eu gostei bastante. A narrativa funciona bem, o ritmo é bom e não tem muita enrolação. É claro que daria para explorar mais esse mundo zoado do futuro, mas é melhor voltar vivo do que ficar para sempre tentando entender a coisa toda.
Não concordo muito com essa hipótese de que abundância e segurança são a morte da inteligência. Acho problemático, mas não vou discutir isso aqui nesse post. Quem escreveu já morreu faz tempo, e quem adaptou não ia mudar o conceito. Podemos discutir depois.
No geral a hq é bem boa. Rapidinha de ler e com uma história gostosa. O desenho é bonito também.
Eu acho que isso saiu no Brasil com capa dura. Aí já acho que não compensa.
Então é isso, uma hq simples, mas bem legal. Gostei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.