A Morte do Superman – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de quadrinhos e já tem 84 anos que eu prometo para mim mesmo que ia resenhar esse quadrinho. Mas agora eu vou sim. Então vou comentar rapidamente A Morte do Superman.

A Morte do Superman

A Morte do Superman é uma série de eventos que acontece em vários gibis de 1991 e 1992, lembrando que o Superman tinha 4 revistas mensais na época, então todas as suas aventuras eram divididas nessa editoria. Antes do evento começar de fato, em várias revistas do Super, tinha um quadro, na última página, que mostrava uma mão socando uma parede. Uma mão poderosa em algum tipo de base subterrânea maluca. Na época era um mistério até surgir esse novo vilão Doomsday (Apocalipse no Brasil). Em Man of Steel 18, finalmente ele sai da base destruindo tudo, mata um passarinho do nada só para mostrar que é ruim e começa a caminhar deixando um rastro de destruição.

A história do Doomsday continua na revista da Liga da Justiça, com a Liga (sem o Super), tentando parar o monstro e tomando uma surra. Não era das formações mais poderosas da equipe, mas mesmo assim é assustador que um cara derrote a Liga inteira com uma mão amarrada nas costas (ele ainda está com o traje de contenção até aí.

O Superman fica sabendo vai ajudar a Liga e começa a sair na porrada com o Monstro. E daí a história é muito simples. É uma máquina imparável indo para Metrópolis com o Superman tentando impedir, mas tendo que parar para salvar pessoas.

A história segue por mais 4 edições de muita porradaria, até que na última temos o confronto final entre Apocalipse e Superman trocando socos em frente ao Planeta Diário até que os dois caem duros. E o Superman está morto.

A Morte do Superman

O que eu achei de A Morte do Superman?

É um gibi dos anos 90, com cheiro de anos 90 e gosto anos 90. Mas, é uma das primeiras histórias dessa linha de “desconstruir” os heróis, então é ainda bem feito. A história tem 7 edições só, porradaria desenfreada e é isso.

Eu não gosto do Apocalipse como vilão, acho meio merda, mas acho que ele funciona como uma força de destruição. Acho que usar um personagem que já existia, teria que inventar muito mais para explicar porque ele não seria simplesmente derrotado como foi antes. Então acho que para esse fim ele serve. E para nada mais, tanto que ninguém nunca usou ele bem nos quadrinhos até hoje.

A Liga tomando uma surra é uma boa sacada, porque mostra para gente que a ameaça é real. E daí é tiro, porrada e bomba. Só porradaria da boa.

Uma coisa interessante é que as últimas 4 edições tem uma escalada de impacto pelo número de quadros por página. 4 quadros por página, 3 quadros por página na edição seguinte. 2 quadros por página na próxima e chega a última edição, é um 4 por página, tudo splash page, porradaria comendo solta e tudo o mais. É um filme épico todo com cenas escalafobéticas. E vem a morte do maior de todos os super-heróis de quadrinhos americanos.

Consequências:

A Morte do Superman

Depois da morte, surgem 4 pessoas reivindicando o manto do Superman: Supeboy, Aço, o Erradicador e o Supercyborgue. Eles vão disputar a atenção da mídia e tudo o mais. O Superciborgue se mostra vilão e destrói Coast City (o que vai gerar a queda do Lanterna Verde, Hal Jordan) e aí o Superman volta. Basicamente colocaram ele em uma matriz de regeneração celular e ele volta novinho em folha.

Superboy e o Aço se tornam novos heróis recorrentes. Assim como o Erradicador e o Superciborgue se tornam vilões recorrentes. O Apocalipse vira, permanentemente, o cara que matou o Superman. Está sempre por ali como ameaça física, mas sem nenhuma relevância.

Uma curiosidade é que a Morte do Superman foi noticiada em meios que não falam comumente de quadrinhos. Eu sei que aqui no Brasil foi matéria no Fantástico.

Então é isso. Clássico é clássico. Fica datado, mas essa história é de boa de ler, comparado com outras coisas da época.
Mas e você, já leu A Morte do Superman?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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