Arlequina e Hera Venenosa (parte 2) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinho e eu vou continuar a resenha de Arlequina e Hera Venenosa, que eu comecei a falar na semana passada. Então vamos nessa.
Nas três primeiras edições, Hera renasce depois de morrer em Heróis em Crise. Ela está fraquinha e mal consegue manter a própria forma. Lex Luthor manda um fertilizante top para ela e ela fica melhor. Mas o Homem Florônico ataca as garotas, elas incendeiam a casa e fogem. Eles pedem ajuda do Chapeleiro Louco, mas ele está tretando e elas monstros-planta atacam elas de novo. Mais uma vez elas fogem.
No meio disso tudo, Harley decide que quer ser heroína, porque sim.
Arlequina, Hera Venenosa e Dinossauros:
Harley e Hera fogem para o meio do deserto e resolvem parar em um parque temático de dinossauros. Mas chegando lá, o lugar foi controlado por uma vilã genérica chamada Dracorex. Harley decide ser heroína, então as duas saem na porrada com a vilã, salvam todo mundo, mas o Homem Florônico as atacada de novo. Então elas fogem mais uma vez. Hera percebe que está sendo rastreada por umas plantinhas que tem no braço, e Harley corta o braço dela.
As duas ficam putas da cara e decidem ir para cima do vilão de uma vez. Chega de fugir.
Batwoman:
O vilão da história controla uma ponte em Gotham usando plantas e sequestra várias pessoas. Harley e Hera vão lá, mas são atacadas pela Batwoman, que acha que a Hera está atrás por trás daquilo. Elas acabam se unindo e vão para cima, mesmo sabendo que é uma armadilha, porque é isso que os heróis fazem. Eles enfrentam mais monstros-planta e salvam várias pessoas.
Hera sente uma atração para um lugar específico, onde tem uma flor gigante e de lá sai… outra Hera Venenosa.
Hera vs Hera:
Existem duas Heras. A história é a seguinte: O super fertilizante do Lex fez ela se regenerar, mas também criar vários brotos. Um deles acordou antes e saiu, e os outros ainda estavam no quarto quando a Harley decidiu tacar fogo na casa. Várias Heras morreram e ficou apenas uma, que foi a vilã da história esse tempo inteiro.
Então desde a edição 2, quem atacou as duas foi essa Hera do mal. Daí as duas Heras saem na porrada. A Hera do mal está puta porque foi abandonada e porque a Hera só gostava da Hera boazinhas porque ela topava qualquer coisa. A Hera boa se sente culpada por não lembrar da outra.
No fim das contas, as Harley e Hera boazinha caem para fora do parque. Hera manda Harley fugir, mas ela mesmo tem de se auto-confrontar. De alguma forma, uma delas vai absorver a outra, mas a Harley não tem como saber qual. E Harley vai embora cheia de dúvidas.
O que eu achei de de Arlequina e Hera Venenosa?
A arte dessa história é linda (nossa brasileirinha Adriana Melo) e a ação é flui legal. Mas, o conteúdo é meio pobre. A decisão da Arlequina de ser heroína é rasa. Elas confiarem no Lex Luthor é um erro brutal. E a história acaba tendo uma road-trip que não vai a lugar e nenhum. Isso me incomoda.
Gosto de usarem o Homem Florônico para esconder que outra Hera era a vilã. Mas a forma como ele some é muito ruim. O Chapeleiro está voando na história também.
É uma história legalzinha, mas com probleminhas. Se sair em encadernado e não custar uma fortuna (não tem motivo para ser capa dura) eu até compraria. Mas só para dar uma moral para a Adriana Melo mesmo.
Não é ruim, mas também não é bom.
Então é isso. HQ legalzinha até.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.