Baterista e Leather – Planetary #22 e #23 (parte 16)
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu tenho que continuar a minha série de resenhas sobre Planetary, que está quase chegando ao fim. Então vamos logo porque eu hoje eu vou falar das edições #22, sobre William Leather e a #23, sobre o Baterista. Vamos logo.
Relembrando: William Leather (o Tocha Humana dos 4) foi capturado pelo Planetary na edição 18. Em várias conversas, Elijah não revelou esse fato para seus interlocutores e tudo indica que ele moveu Leather para uma instalação que nem o Baterista e nem Jakita conhecem. Além disso, Jakita está bolada com ele desde o evento com Jacob Green, pois ele parece mais frio e mais sinistro, cada vez mais disposto a fazer de tudo para derrotar os 4. Enquanto isso, em sua consulta com Melanctha, a física (que não é maga), revela que eu ele tem uma função maior do que derrotar os 4.
A Tortura de William Leather – Planetary #22
Essa edição conta a história de William Leather, um dos 4. Por incrível que pareça, a origem secreta de um dos vilões que já foi derrotado tem importância para o futuro. A maior parte da edição é flahsback com algumas cenas no tempo atual, mas vou focar só na parte do passado.
John Leather:
Ele começa contando a história de John Leather, seu avô. John era um ranger, assim como seu irmão. Um dia eles foram emboscados pela quadrilha dos Dowling (coincidência). O irmão morreu sobre tortura e John Leather ficou à beira da morte. Ele então caminhou até o deserto e foi salvo por um índio exilado, que o salvou com uma erva estranha.
Não se sabe a erva o deu poderes, se a sede de vingança o trouxe de volta ou se a experiência de morte o modificou, mas John Leather voltou, com balas de prata envenenadas e começou a se vingar dos criminosos. E com algumas cenas muito legais de ação no velho oeste, acaba a parte do avô.
Spider – Bret Leather:
No dia 1 de janeiro de 1900, nasce o filho de John, Bret Leather, um bebê do século. O cara era rico, inteligente, forte e tudo o mais, então acabou virando o herói (mais ou menos) mascarado conhecido como Spider (um dos 7 heróis do grupo de Doc Brass, na edição #1).
Então temos uma cena de ação do Spider enfrentando uns bandidos e usando seus poderes de aranha (ele se desfaz em várias aranhas) para matar uma galera em uma cena de ação interessante.
Uma noite enquanto ele estava fora combatendo o crime, sua esposa dava a luz a William Leather. A parte tragicômica da história é que William não era filho de Bret, pois sua mãe o havia traído com um cara qualquer.
William Leather:
Então temos uma cena com Leather (William) já adulto encontrando com Dowling pela primeira vez. Dowling explica para ele que, se fosse filho de Bret, ele provavelmente seria super humano, mas o azar tirou isso dele. E assim foi que Dowling convenceu Leather a participar da viagem que os deu poderes.
Muitos anos depois eles se separaram. Dowling queria ser grande sozinho, não era um plano para os 4, então por isso que Leather estava agindo de forma independente atualmente.
Encerrando a edição, vemos que enqanto contava isso, Leather estava preso em uma máquina com equipamentos enfiados na cabeça. Elijah conta que ninguém sabe onde ele está e que Leather atirou em sua namorada no Nautilus. Então ele começa a torturar Leather.
E fim da edição.
Percussão – Planetary #23
Essa eidção, como o nome sugere é focada no Baterista. Ela começa com ele e Jakita conversando em um café. Jakita está cabreira acreditando que Elijah mudou, que ele está mais frio e mais sinistro. O Baterista explica que ele anda fazendo coisas secreta até mesmo deles e que talvez isso seja para protegê-los. Ele sabe que Elijah está torturando Leather e está revendo todos os arquivos que eles têm sobre os 4. Jakita diz que o Batera está defendendo Elijah e ele responde que defende qualquer um que vai para cima dos 4. E então começa o flashback.
A Origem secreta do Baterista:
O passado é em algum momento do que parece ser os anos 90. Em um prédio está acontecendo uma operação dos 4, onde crianças carecas com colares-bomba são usadas para controlar o que viria a ser a internet. Eles trabalham em seus computadores enquanto guardas os vigiam (e maltratam). O Baterista é um deles.
Então a equipe de campo do Planetary (Jakita, Elijah e Ambrose Chase) chegam para sacanear a operação. Elijah congela o mijo dentro do pênis de um cara, eles roubam a chave e invadem a sala para salvar a galera. O chefe dos guardas consegue (antes de ter sua coluna chutada para fora do corpo) apertar um botão para encerrar a operação.
Então os colares das crianças começam a explodir e todas começam a morrer. Jakita consegue salvar apenas uma, a mais próxima, que é o jovem Baterista. Então o prédio começa a explodir e rola uma fuga maneira, mas eu não vou ficar descrevendo cenas de ação aqui.
Recrutando:
Então temos uma parte do Planetary tentando descobrir algo sobre o garoto. Os cientistas contam que ele é, na verdade, um buraco negro informacional, absorvendo tudo. Ele consegue enxergar informação e é praticamente uma zona de interferência contra detecções. John Stone conta que toda a família dele (e qualquer pessoa minimamente próxima) foi assassinada e que o garoto foi excluído do mundo, sem nenhum registro.
Sem ter para onde mandar o garoto e sendo impossível enganá-lo de qualquer forma, Elijah conta a real para ele e o convida para o Planetary. E foi assim que o Baterista entrou para o time.
Por fim, na última página, o Baterista explica as coisas para a Jakita. Elijah Snow salva coisas e salvou eles dois. Alguns dos bebês do século são defensores, outros são pioneiros, mas Elijah é um salvador. E ele quer salvar Ambrose Chase.
Fim da Edição.
O que eu acho da história de Leather e do Baterista?
As duas edições constroem têm duas funções claras, contar o background de um personagem, mas também levantar a bola para o final que se segue nas próximas 3 edições. Leather já não é mais tão importante, mas a história dele liga, historicamente, os 4 ao grupo de Doc Brass, além de explicar a grande motivação de Randall Dowling, que é o grande vilão do quadrinho.
Randall Dowling quer ser grande. Ele quer ter poder, porque não acha justo que pessoas já tenham nascido com poderes. Dowling se envolveu com tudo que pôde para descobrir e conseguir poder e controlar o mundo. Ele não aparece diretamente, mas está presente nas duas histórias.
Planetary é um culto a toda a cultura pop do século 20, mas essa edição do Leather (Século e Clube do Canhão também) servem para lembrar que toda essa cultura é herdeira de coisas anteriores. Coisas do século 19. Além disso, serve para fazer cenas maneiras no velho oeste.
E Percussão serve para contar a história do Baterista, mas também para dar uma explicada nos poderes dele, que vai ser muito importante no final da série. Além disso, serve para mostrar Ambrose e Elijah juntos, já que sabíamos que eles foram amigos, mas nunca tínhamos visto agindo juntos. Eles já salvaram as vidas uns dos outros várias vezes. Além de também ter cenas de ação muito legais.
Concluindo:
Isso é importante: Planetary é uma hq profunda sobre o que é a realidade, metalinguagem, desencavar cultura pop, mas não falha em colocar cenas de ação legais no meio disso tudo. Eu adoro isso.
Então é isso, estamos na reta final da série. Agora é ir para cima dos 4 (dos dois que sobraram) e quebrar o pau. Ou quase isso.
E você, ainda não se convenceu a ler Planetary?
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Um abraço.
E tchau.