Batgirl v5, #1 – tretando no japão. – review
Salve, salve, seres humanos porradeiras da terra.
Semana passada eu fiz um post sobre a hq da Batgirl e das Aves de Rapina e agora é hora de falar da hq solo do Batgirl por que eu gosto dela e quem manda na minha “coluna” sou eu, não é mesmo? Então vamos lá:
Batgirl #1 – Review
A história em Naha, Okinawa no Japão, e começa com uma colegial palhaça ninja atacando um cara desconhecido e falando umas maluquices sobre uma fórmula. A Batgirl aparece para enfrentá-la e cortamos para um flashback.
No flashback temos Bárbara Gordon chegando no seu hostel no Japão e descobrindo que seu colega de quarto é um cara que ela conheceu quando ainda era criança. Seu nome é Kai.
Bárbara conta que vai viajar a Ásia inteira, mas decidiu começar pelo Japão para encontrar uma velinha que foi uma espécie de super-heroína ninja fodona nos anos 30, a Fruitbat.
Eles saem pra comer e tomar uma cerveja. Kai acaba passando mal.
No dia seguinte, na praça Saion, na Festa da Dança Eisa, Bárbara conhece a senhora Chyio Yamashiro, a Fruitbat, que agora está bem velinha. Ela fala, mas a velha não responde quando Kai sai de perto e acaba sendo atacado pela Colegial palhaça ninja kung fu do mal do começo da história. Sim. Ele era o cara do começo da história.
A garota tenta fugir de nossa heroína pulando nos tambores da festa como um ninja marota. Batgirl analisa o trajeto dela e se prepara para atingir ela com uma bola, mas algo muito foda acontece …
A velha ninja foda boladona das trevas enfrenta a guria jovem ninja metida a besta e ganha de um jeito muito sensacional que eu não vou explicar aqui. Você vai ter que ler. A novinha foge.
Batgirl vai conversar com a Fruit Bat e ela acaba sentindo uma pontada no coração, afinal, ela é uma velha.
Batgirl sai fora e fica pensando na habilidade da velha ninja fodona e tenta entender o que ela disse. Ela pensa em ligar para sua amiga Frankie em Burnside, mas decide que não.
“Burnside está no passado. Sua professora está no futuro.”
Quando se da conta, Bárbara percebe que estava parada pensando em frente a um outdoor…
Então ela decide ir para Singapura e convida Kai para ir com ela.
Fim da Edição.
O que eu achei? Antes de qualquer coisa eu tenho que falar que a arte do Rafael Albuquerque, que é brasileiro, é simplesmente maravilhosa. Sobre a história em si, acho legal dar à Batgirl um tempo longe de Gotham, do Batman e dos heróis americanos de forma geral, ela é uma personagem forte e popular para segurar uma história longe dos outros heróis.
Eu não citei, mas o nome do arco é “Além de Burnside” e pelo jeito vai ser uma roadtrip de autodescoberta pela Ásia. Acho que tem tudo para ser bem legal.
No geral a história ganha pela simplicidade e por não ter dó de usar elementos fantásticos, como uma velha ninja apelona e uma vilã japonesa maluca. Os diálogos, que eu passei por alto, são muito bem escritos também. É uma hq que vale muito a pena ser lida e que me prendeu para ler as continuações. Recomendo.
Roteiro: Hope Larson
Arte: Rafael Albuquerque (falamos dele no podcast sobre A Piada Mortal)
Cores: Dave McCaig
É isso galera. Leiam Batgirl e, principalmente, comprem quando sair no Brasil.
A gente reclama que tem poucas personagens femininas com revista, mas temos que comprar para provar que elas vendem bem sim.
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Um abraço.
E tchal.
post publicado originalmente no portal Cultura Nerd e Geek