Catrinomicon, hq brasileira de terror – resenha
Salve, salve, seres humanos, garotas endiabradas e zumbis da terra.
Já fazia tempo que eu não resenhava quadrinhos, em especial quadrinhos brasileiros e dessa vez eu não tenho nenhuma desculpa válida. O Catrinomicon já chegou faz tempo, eu já tinha lido, mas, sem motivo aparente, enrolei para escrever.
Finalmente eu reli, tomei vergonha na cara, e vou dar a minha humilde opinião sobre essa hq maneríssima.
CATRINOMICON – resenha
Catrinomicon (ou Histórias de ninar para Crianças Psicopatas) é uma hq produzida e organizada pela Carol Cunha, com o apoio de vários outros quadrinistas.
Todas as histórias são roteirizadas pela Carol, mas algumas delas tem o traço de outros quadrinistas. A Cecília Marinho desenha os Entremeios das histórias e cada historinha tem um artista diferente.
A história acontece em primeira pessoa e o personagem, que é o leitor, está de babá para a jovem Catarina, uma menina sinistra que gosta muito de filmes de zumbis. Ela apresenta o quarto dela e conta uma historinha com suas bonecas.
(Es)trago seu amor:
Raimundo é obcecado por Julia desde criança. Quando ela resolve abandoná-lo e começa a namorar Armando, ele decide recorrer ao sobrenatural. Roteiro de Carol Cunha, desenhos de Lucas Freitas.
Depois dessa história macabra, Catarina resolve te mostrar um filme de zumbis, afinal, tudo fica melhor com zumbis.
Romance Zumbi:
Astolfo e Lucrécia são zumbis que se apaixonam no pós vida. Em um encontro na praia, ela perde literalmente a cabeça no mar, e, sem alternativa, o namorado parte para o resgate. Roteiro e desenhos por Carol Cunha.
Depois dessa história fofinha e horrível sobre zumbis que se amam, Catarina fala um pouco sobre seus pais, que são aventureiros caçadores de monstros.
O Mistério Alucinante da Cabana Zumbi:
Os pais de Catarina são caçadores de monstros e forças sobrenaturais em busca de um livro amaldiçoado. Roteiro: Carol Cunha e João Bogo. Desenhos: João Bogo.
Depois de todas essas histórias vem a hora do banho, mas antes disso, Catarina resolve te mostrar a sua coisa mais legal que está guardada no armário. Isso eu não vou mostrar, por que seria muito spoiler. Você vai ter que ler para saber o que é.
E depois ainda tem um conto chamado Uma Luz no Meio das Trevas, também escrito pela Carol Cunha. Tem muita coisa nesse livro.
O que eu achei de Catrinomicon?
Catrinomicon só tem um problemas: É muito curto. Muito curto mesmo. Todas as histórias são muito gostosinhas de ler, mas tudo acaba tão rápido que te deixa com cara de “ué?”. Considerando que é uma coletânea, com várias histórias, acho que poderiam ter mais histórias, pelo menos eu queria. É claro que eu sei que tudo isso tem custo e gera limitações, mas no meu mundo ideal, Catrinomicon tem umas 10 histórias e é ainda mais louco.
Reclamações à parte, Catrinomicon é uma baita hq legal. É simples, maligno e bem gostosinho de ler. Para os fãs de terror, tem referências e menções diretas por toda parte e não tem como não curtir.
Catrinomicon é uma hq excelente e maravilhosa com uma premissa sensacional: Uma criança trevosa contando histórias de terror para um adulto, que é você. Tem piada de morte. Tem gore fofinho. Tem viradas psicodélicas. E tem um final que é um pouco previsível, mas que é bem legal mesmo assim.
Em resumo: É bom para caramba! Recomendo muito.
Então é isso, mais um quadrinho brasileiro bem legal que eu adorei conhecer e apoiar.
E você, o que achou da premissa?
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Um abraço.
E tchau.
Fico muito feliz que tenha curtido tanto o Catrinomicon. Obrigada pelo carinho e apoio!