Ravena: Contos dos Titãs – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de quadrinhos e eu quero falar de um quadrinho muito gostosinho. Então vamos nessa com Contos dos Titãs: Ravena.

Contos dos Titãs é uma minissérie em 4 edições com histórias solo de alguns dos personagens dos Titãs. A primeira é da Estelar (já resenhei aqui). A segunda é da Ravena, que eu vou falar hoje. E vai ter mais duas. Parece que essas histórias querem restabelecer esses personagens em sua nova fase. Agora não existe mais Liga da Justiça e os Titãs são os maiores heróis da Terra. Então são histórias mostrando esses heróis como adultos muito poderosos e experientes. Na da Estelar ela é bem poderosa. E aqui a Ravena também.

Então vamos para a história.

Contos dos Titãs: Ravena:

Ravena: Contos dos Titãs

A história começa no inferno de Trigon (o pai demônio da Ravena). Tem um dos filhos dele, chamado Trilogia, à sua frente, chorando. O Trigon quer que ele vire um general, algo assim.

Corta para o chá de bebẽ da Pantha. Estelar está feliz, mas Ravena está pensativa. Ela está pensando sobre a sua mãe e como sua gravidez foi maluca (ela está grávida de um demônio). Elas conversam e então a Ravena sai voando e acaca indo para um lugar onde era uma igreja de Trigon nos tempos da mãe dela.

Do nada aparece um cara que parece um anjo. Ele diz que é um espírito de Azurath e conta que tem uma nova jovem grávida de um bebê que seria dado a Trigon. Então ele convence ela a entrar no culto para investigar e aconselhar a garota. Mas, para isso, ela precisa colocar seus poderes em uma caixa. Isso porque eles podem identificá-la e tal. É claro que isso é golpe né, mas a Ravena vai.

Daí ela se infiltra, manja de magia e consegue se aproximar de Eden (a jovem grávida que vai ter o bebê cedido). Várias coisas acontecem até que no fim ela convence a menina. Mas daí volta o anjo e se revela como o meio-irmão-meio-demônio. A Ravena está sem poderes, mas ela já é uma Titã há muito tempo. Ela mete um soco na garganta do demonha, pega a caixa e recupera os poderes. Então eles saem na porrada e ela manda ele para o inferno (de Trigon), para a cena lá do começo da história.

Reviravoltas?

E agora que a coisa fica interessante.

Ravena não destrói o culto e nem sai voando com a menina grávida. Basicamente ela resolve tudo na conversa. Ela faz a menina entender o que vai acontecer para que ela tenha a própria escolha. E ela diz que jogou o irmão-demonha lá para falar com Trigon, porque ela quer que ele tenha que dizer sim ou não para o pai.

E na última página, ela encontra com irmão para conversar. O irmão, Liam, não quer mais ser capanga de Trigon, ou general de nada. Ele escolheu viver a própria vida.

Ravena: Contos dos Titãs

O que eu achei de Contos dos Titãs: Ravena?

Confesso que achei a história meio genérica lá pelo meio. Anjo, vilão se passando por aliado que aparece do nada, culto de Trigon, tudo de novo. Estava achando mais do mesmo.

Mas, esse final é sensacional. E é muito adulto, porque a Ravena passou anos para aprender que ela precisa estar lá para dar força para as pessoas, mas deixando que elas tomem suas próprias decisões. E corta essa bobagem de todos os filhos do Trigon são malvadões e paus mandados do papai. Tem um monte e até então (até onde eu sei) nenhum deles tinha personalidade própria.

Adorei esse final e adorei esse novo momento da Ravena. Quero ver mais disso no gibi dos Titãs, porque lá ela está meio apagadinha.

Ravena: Contos dos Titãs

Então é isso. Boa história. Uma edição gostosa. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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