Cyborg (DC Rebirth) #1 – review
Salve, salve, seres humanos meio-máquinas da terra.
O Cyborg foi, sem dúvida, o personagem mais alavancado dos Novos 52, saindo do status de Jovem Titan, no pré Flashpoint, para o status de membro fundador da Liga da Justiça nos Novos 52. Agora, em DC Rebirth ele ganha mais uma revista solo. Eu li a primeira edição e aqui vão as minhas considerações.
DC Rebirth – Cyborg #1 – review
A história começa mostrando algum vilão meio robótico em um “cemitério”/depósito de robôs, religando um robozão gigante e patola. “Hora de você executar a próxima parte do meu plano.” – o vilão (eu acho) do mal diz.
Na página seguinte temos uma cena de uma galera roubando um banco e fugindo em furgão. Eles são facilmente parados pelo Cyborg, que mostra que é muito forte e ainda hackeia os caras para mostrar que além de forte ele é muito fodão e pica das galáxias, afinal ele está na Liga da Justiça.
De volta aos laboratórios Star, o pai de Victor, o doutor Stone faz o diagnóstico dele e vê que está tudo bem. Mesmo sendo fortão e quase indestrutível, o Cyborg tem um pai super protetor.
Ele faz mais testes para verse seus sistemas estão sincronizados e a doutora Sarah chega para falar com ele. Victor questiona se seu pai está realmente preocupado com ele ou com medo dele. Sarah o chama para sair.
Eles caminham pelas ruas e conversam. Enquanto isso Cyborg se lembra do que ele viu na câmara secreta do STAR enquanto enfrentava o vilão Malware. Ele lembra de ver o próprio código fonte e de ouvir um registro de áudio de seu pai dizendo que não sabe se salvou, de fato, a vida de Victor Stone, ou se construiu uma máquina que acha que é Victor Stone. Por isso ele questiona a própria humanidade.
Eles passam por uma lanchonete onde Sarah toma um sorvete e Cyborg tira fotos com umas crianças.
Eles passam por uma igreja e Victor conta que lá é onde foi feito o funeral de sua mãe, e que, nem ele, nem seu pai nunca mais voltaram lá depois de seu acidente.
Sarah entende qual é o problema do Cyborg e resolve levá-lo a um clube de Jazz. Lá, Victor conhece Blue, um músico cego que conversa com ele.
Eles conversam mais um pouco. Cyborg questiona a possibilidade de ter perdido a própria alma. Blue conta que achou o mesmo depois de ter perdido a visão no Vietnam, mas encontrou sua alma novamente na música.
Eles têm uma conversa incrível, que eu não vou descrever aqui, até que Blue têm de voltar ao palco para tocar. Então ele toca:
Depois do show, eles saem e conversam mais um pouco. Victor agradece Sarah por tê-lo ajudado a reencontrar sua humanidade.
Logo em seguida ele é atacado por um novo vilão chamado Simbionte.
FIm da edição!
O que achei?
Eu sempre gostei do Cyborg como personagem desde lá dos Novos Titãs do Wolfman, e a participação dele na liga sempre foi interessante, mesmo nos Novos 52. Essa história me parece interessante pois trata de algo que não é muito discutido, que é a humanidade do Cyborg. Ele é mais homem ou mais máquina?
O que mais me agradou foi o uso da música nessa história. Em geral eu critico histórias muito verborrágicas com muito balão e muita narrativa em off, e essa é uma dessas histórias. Porém, me parece que toda essa verborragia de diagnósticos e sincronizações e pais super protetores ganha contraste quando a página mais importante da história, a página do Cyborg ouvindo a música do Blue, conta muito sem ter nenhum balão.
No geral eu gostei da revista, achei uma história bonita, mas não essencial.
Vale a pena acompanhar, mas não é prioridade.
Roteiro: John Semper Jr.
Arte: Paul Pelletier com arte final de Tony Kordos e Scott Hanna
Cores: Guy Major
É isso. Leia a hq e diga o que achou.
Deixe aí seu comentário.
Curta a fanpage, siga no twitter.
Um abraço.
E tchal.