Dark Souls, a série em quadrinhos, #1 – review
Salve, salve, seres humanos da terra de Ishra.
Eu já ouvi falar bastante de Dark Souls e curto muito a ideia do jogo, mesmo não tendo jogado. Tem muitas coisas que eu não sabia sobre a série de jogos e uma delas é que existe uma hq da série e, já que existe, eu vou li a primeira edição e vou fazer um reviewzinho maroto aqui para vocês. Vamos lá.
Dark Souls #1
Na primeira página já temos uma explicação em texto puro só para contextualizar o leitor. Na prática é um texto confuso que não revela muita coisa para quem é leigo e não entende o background do jogo, o que é o meu caso.
Tem um Dragão que é foda, e ele sopra a vida no mundo, ou algo assim, e aí a vida da merda e vem a morte e uns zumbis do mal e uma parada assim e daí vem um cara poderosão sinistroso e mata o Dragão, o que faz dar mais ruim ainda para o mundo. É mais ou menos isso.
A história mostrando uma família morta transformada em zumbis e logo na página seguinte descobrimos que é um sonho de uma guerreira chamada Fira.
Fira está viajando com um Vidente maluco chamado Aldrich, mas ela não lembra e rola um atrito. Ele cita uma maldição que estaria afetando a memória dela. Ele fala para ela onde eles estão.
Eles entram no labirinto, matam um morto e caminham um pouco. O vidente fala que o Labirinto do mal vai atacá-los no seu íntimo, mostrando suas piores memórias e seus piores medos.
Fira tem um surto psicótico em uma página com várias lembranças loucas que só vão fazer sentido mais para frente. Ela vê o próprio filho correndo, segue ele e encontra um paladino boladão com um sol mal desenhado na armadura.
Ela começa um quebra pau com o Paladino, que fica jogando umas verdades na cara dela, mas rapidamente percebe que ele é uma ilusão feita de espelhos e o destrói de um jeito bem doido. Bem doido mesmo.
Depois de mais um pouco de conversa com o vidente chato e inútil, eles seguem e encontram o Dragão (que na verdade é um cara), e Fira se prepara para lutar com ele. Aldrich a ataca pelas costas, mas ela destrói ele, que também era uma ilusão.
Daí começa a luta entre Fira e Augerer.
Aldrich, o verdadeiro, aparece do nada e esfaqueia o vilão pelas costas e termina a luta do jeito mais sem graça possível. Fira acha “pow legal, pegamos o dente do Dragão do Fogo sinistrão. Agora acabou o trampo né?”, mas Aldrich corta o barato dela e diz várias paradas enigmáticas que não fazem menor sentido e diz que ainda tem muito caminho pela frente.
Fim da Edição.
O que eu achei? A armadura da Fira é bem legal … e é só isso. A história é muito rocambolesca e deixa tudo para mostrar depois, o que é meio chato para mim, que não sou fã de Dark Souls, e não faço ideia de qual é esse grande mal do qual eles tanto falam.
É exatamente esse o grande problema da história. Os protagonistas falam de um grande mal, mas todos os desafios são ínfimos e facilmente derrotáveis. O fim da luta contra o grande vilão Dragão fodarasso com armadura dos anos 90 é um grande coito interrompido e acaba a história de um dos jeitos mais preguiçosos dos quais eu me lembro. É deprimente. Sério.
Resumindo: Se você é fã e entende as coisas todas de Dark Souls, leia a hq. Tomara que eu esteja errado e que ela faça sentido e divirta os fãs da série.
Se você não é fã da série e acha que “ok. Vou começar lendo isso para começar a entender esse mundo.” , passe direto. Não vale o esforço.
Roteiro: George Mann
Arte: Alan Quah
É isso pessoas. Eu realmente queria vir aqui e falar de uma baita hq maravilhosa que me pegasse como fã, mas não foi dessa vez.
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Um abraço.
E tchal.
Eu morri 13 vezes enquanto escrevia esse post.
colorido demais pra ser dark souls t…t
Não joguei os jogos da série, mas pelos trailers já da pra perceber que é bem mais escuro que isso.
Obrigado pelo comentário.
Volte sempre.
Cara, sou fã apaixonado da série Souls e aquilo ali não é Dark Souls. Tá colorido demais, as falas são simplistas (o lv de diálogo em DS é soberbo), as armaduras são absurdas (Dark Souls sempre prezou por um realismo imenso nas armaduras e cenários)…. não cara… aquilo ali é caça-níquel querendo se promover em cima da série Souls. Quem é fã, fique no jogo mesmo.
Também não curti muito não.
Obrigado pelo comentário. Volte sempre.
Catarina, Havel e smough mandam lembrança para o seu “realismo”.
Ainda é um jogo, cara. Tem de ter alguns elementos de fantasia, vide as Ultragreatswords. Mesmo assim, o jogo mantém-se no pé do realismo. Até o Skalagrin, Metatron e outros elogiam o jogo neste aspecto.
Acho que o coméntario dele se refere ao fato das armaduras não possuirem enfeites. Todas que tu citou são feitas do mesmo material e tem poucos detalhes.
No Design Works de DS existe uma arte que mostra um ser um humano dentro da armadura do Smough, é uma série fantástica com um pé fincado na realidade…
O que dizer dessa HQ se não que ela é ruim? Que me dá dor no pâncreas e me faz querer ter um câncer terminal pra ontem? Quando ouvi falar sobre a HQ imaginei uma série que uniria os pontos entre os jogos, e mesmo não torcendo por isso achei interessante a ideia, no entanto, o que vi no lançamento foi uma HQ genérica com temática medieval usando o nome Dark Souls. Quem já jogou (e quem não jogou deve jogar, esqueça o que falam sobre a dificuldade do game e apenas jogue) sabe que Dark Souls é um mundo opressor, onde o menor erro vai lhe custar caro, as vezes muito caro, as vezes nem tanto, Dark Souls é justo, mas pune com eficiência. No decorrer da história no game o jogador descobre (ou pressupõe) que aquele mundo está daquela forma porque alguns seres foram egoístas o suficiente e colocaram tudo a perder, no game o jogador é apenas uma peça no meio de uma trama maior e no primeiro game se vê entre um jogo de interesses que envolve toda a vida em Lordran, dito isso, a HQ até tenta fazer uso desses parâmetros do jogo, mas é tão mal feito e de uma forma tão pobre que nem quem nunca jogou o game consegue gostar, os nomes dos personagens carece de carisma, o desenho da armadura da mulher é desnecessariamente sexualizado e as cores vibrantes é o exato oposto do game. Enfim, a HQ tenta, mas não chega aos pés do que é a série Dark Souls.
excelente comentário. Muito esclarecedor para mim que não joguei os jogos.
Obrigado.
E volte sempre.
Só pra saber… Lugar Nenhum vem daquele lugar que Richard Mayhew visitou???
Do livro do Neil Gaiman? Não. Não conhecia ele até ainda agora.
Era mais uma piada mesmo … e falta de criatividade para achar um nome melhor :/
Ahhhh ta… tendi, mas não é falta de criatividade não, é um bom nome, e pra quem leu o livro é um super referência…
Agora eu tenho obrigação de ler esse livro, ainda mais sendo do Gaiman. Valew pela indicação. Você já leu? É show?
Eu fico dividido entre Deuses Americanos e Lugar Nenhum, mas como Lugar Nenhum é de fácil leitura eu recomendo ele sim, o livro é show, é top e é turbo… e Jogue Dark Souls tb…
Legal, vou procurar o livro para ler.
Quanto ao jogo, não tenho tempo nem pc pra ele.
Leia sim, vc vai gostar, e já que não da pra jogar leia H. P. lovecraft tb…