Dark Xena (hq) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero falar de uma história muito ruim. Então vai ser daqueles posts onde eu conto o que acontece para você não precisar ler essa porcaria. Então vamos nessa com Dark Xena.

Dark Xena (2007)

Dark Xena é uma minissérie em 4 edições que saiu em 2007 da Dynamite. Roteiro de John Layman e arte de Noah Salonga.

A história se passa depois da série. Xena está morta e Gabrielle está de luto. E ela vai fazer de tudo para reencontrá-la. Então ela viaja o mundo inteiro até encontrar um deus antigo chamado Cthulon, que é igual o Cthulhu mesmo. Eles conversam e ela pede para o mundo voltar ao que era antes. E é isso o que acontece.

Gabrielle chega numa cidade e encontra Joxxer (que também estava morto), então ela fica feliz até a Xena aparecer. Como a Gabrielle pediu para as coisas voltarem como antes, agora a Xena é do mal, como ela era antes da série.

E é aí que a história fica um lixo fedorento. Porque o conceito de mal da história é brutalmente simples. A Xena do mal não quer nada. Ela gosta de matar. Ela e seu bando invade vilas para matar pessoas, matam pessoas, dão risadas sobre matar pessoas e fica por isso mesmo.

Na segunda edição tem um encontro insosso da Xena com Ares, que quer casar com ela (como na série). E depois de ver a Xena malvada sendo malvada, Gabrielle decide matá-la. Ela pega a Xena de surpresa, derrota ela, mas não consegue matá-la.

Então decide que é uma boa ideia se juntar à Xena e seus capangas do mal.

Gabrielle do mal também?

Gabrielle coloca uma roupa preta com umbiguinho de fora e um decotão. Ela finge que se chama Evielle e que saqueou uma cidade. Então ela entra no time da Xena e vai ficando cada vez mais amiguinha dela se fingindo de má (é bem ruim, eu estou resumindo).

Depois de ganhar a confiança da Xena do mal (e a desconfiança do braço direito dela), Gabrielle vem com uma nova fase de seu plano. Ela convence Xena a se casar com Ares para matá-lo e tomar seus poderes.

Casamento:

Enquanto Xena se prepara para casar com Ares. Gabrielle e seu parceiro aproveitam para vasculhar a biblioteca do Olimpo (que eles podem acessar sem problema nenhum porque sim) a fim de encontrar informações sobre Cthulon.

Mas nada disso adianta porque a amiguinha da Xena vê, fica puta, e todo mundo começa a sair na porrada. No meio da briga, Gabrielle se sacrifica para salvar Xena.

Então temos a virada final, onde a alma da Gabrielle reencontra Cthulon. Ele mostra para ela que nesse mundo novo Xena tem potencial para matar os deuses, mas que o encontro com a Gabrielle corrigiu as coisas.

Ela conta que o Cthulon queria vingança contra os Titãs, mas esses nem existem mais, já que os deuses do Olimpo mataram eles. Então no meio desse papo ele fica bonzinho e devolve ela a vida.

Agora sim, todo mundo está vivo e a Xena é boa de novo. Mas ela lembra de se divertir e de gostar de ser má e matar todo mundo. É a tentativa da história de ser profunda.

O que eu achei de Dark Xena?

Esse gibi é um lixo fumegante dos anos 2000, mas com cara de o pior dos anos 90. Lutas estranhas. Todo mundo com pouca roupa, dando voadoras em lutas feias com um roteiro raso como um pires.

Gosto da ideia da Gabrielle desesperada recorrendo a um deus Antigo em um mundo que era, até então, baseado em mitologia grega. Mas daí a Xena do mau, parece um personagem escrito para uma novela da record. Ela é má e gosta de chacinas e sangue, porque é má. É isso. Essa é a complexidade da personagem. Ela também joga lixo no chão. Pisa na patinha do cachorro e não pede desculpas. E como a marmita dos outros.

Então é isso. A história é ruim. Você não precisa ler. Não recomendo.
Mas e você? Gostava de Xena?
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Um abraço.
E tchau.