Feiticeria Escarlate #1 – review
Salve salve seres humanos da terra.
Voltando a falar das revistas da Marvel. Hoje é dia de falar da HQ da ex-filha do Magneto, a ex-mutante, e a eventual personagem mais poderosa da Marvel, a Feiticeira Escarlate.
Scarlet Witch #1
A história começa com uma página de pesadelo que não revela nada, uma frase bíblica e Wanda Maximoff acorda.
Ela passa algumas páginas conversando com Agatha, uma fantasma que vive na casa dela sobre sua nova moradia em Nova York, como há alguma energia estranha rondando a cidade e fazendo referências nada sutis a contos infantis.
Na próxima cena a Feiticeira Escarlate da um rolê pela cidade, passando por gatos mortos e dissertando sobre a diferença de Magia do Caos e Feitiçaria e como só ela deve resolver as paradas de magia, não não perdão, Fetiçaria.
Ela chega à delegacia e pede para falar com o Detetive Erikson, o policial que está investigando uma série de mortes estranhas. O detetive leva ela até uma cena de crime onde um cara enlouqueceu e cortou um monte de gente.
Aí começa uma parte onde nossa heroína faz um monte de perguntas que ela já sabe a resposta apenas para provar um ponto e mostrar como ela é realmente fodona (veja House, Mentalst, Eleventh Hour e etc).
E aí ela resolve explicar pro detetive a relação entre esses crimes estranhos e a morte dos gatos.
Resumindo tudo, alguém está invocando Sonneillon, um cabrunco que é um espírito da vingança e do ódio e da necessidade de punição, e esse espírito está invadindo as pessoas pobres e fazendo-as matar pessoas ricas e abastadas.
Depois da explicação o detetive entende a parada e a Feiticeira revela que ele na verdade é o próximo portador do vírus-demônio-invejoso-do-mal e que na verdade ela só procurou ele por causa disse e que ela já sabia de tudo o tempo todo (Dr. House ficaria orgulhoso)..
Daí começa uma cena de ação, um exorcismo relâmpago, páginas psicodélicas, um demônio bolado, porradeiro, A Feiticeira Escarlate fazendo piruetas pra escapar de um golpe de garra e um close de bunda bem legalzinho.
Depois do quebra pau a história vai pro finalzinho onde a Feiticeira Escarlate conta para Agatha, a fantasminha camarada, que ela se conectou com o demônio e percebeu que essa treta toda é apenas uma mostra de uma ameça maior que está vindo. E fim da edição.
O que eu achei? Eu não gostei muito da edição, achei ela bem mais ou menos, essa coisa de “tem alguém matando um monte de gatos pra trazer um demônio malvado para a terra e eu vou ficar bancando o Mentalista com esse detetive só pra ser maneira” me incomoda muito.
A parte que mais me irritou mesmo (eu posso ter entendido errado por que não entendo muito de história, afinal sou de exatas) foi quando ela atribui uma possível responsabilidade demoníaca para a revolução francesa. Até da pra fazer uma relação de que a magia é só uma interpretação das coisas e blablablazZzZZZzz, mas na minha primeira leitura isso tira muito a força de um movimento político gigantesco. Achei meio nhé.
Eu também achei a narração meio arrastada, a personagem enquanto narradora é muito prolixa e isso da um problema de ritmo foda.
Pra finalizar minha reclamação eu queria dizer que eu não curti a arte interna (a arte da capa é show). A maioria dos rostos são tortos pra caramba e as páginas tem muita sujeira. Alguns traços do corpo dos personagens são legais, tem uns traços fortes marcando umas curvas, mas daí vem os rostos e desanimam pra caramba.
O que eu gostei foi da capa, das cores e do desenho de corpo de algumas páginas.
Roteiro: James Robinson
Arte: Vanesa Del Rey
Cores: Jordie Bellaire
Capa: David Aja
De uma forma geral eu gosto muito de personagens femininas e acho que essas revistas tem que existir para trazer as leitoras para perto e para que essas leitoras possam se sentir representas. Infelizmente eu não gostei dessa revista, mas se você quer ler uma revista top com personagens femininas bem legais, dê uma olhada nesses posts sobre as revistas da Thor e da Miss Marvel.
É isso galera. Leiam a hq. Comentem aqui o que achou.
Um abraço e tchal.