Gordon e Coringa morto, de novo (hq) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de quadrinhos e dia de continuar minha série falando das histórias malucas do Coringa. Então vamos nessa com Coringa Comissário Gordon.

Gordon e Coringa morto

Essa história saiu na edição 9 de Coringa: O Homem que Parou de Rir. A história principal é séria, mas em cada edição tem uma história maluca de backup. Eu tenho resenhado todas aqui, porque é tudo bem pirado e bem interessante.

A história começa como muitas das outras, com o Coringa perdendo para uma heroína. Dessa vez ele acabou de perder para a Batgirl e está pendurado na beirada de uma ponte. A Batgirl acaba soltando a corda, o Coringa ai na água, se espatifa e morre. Em várias dessas histórias o Coringa morre.

Então a história segue com o Comissário Gordon, porque ele está convencido de que o Coringa forjou a própria morte. Ele pergunta para as pessoas, começa a achar que os crimes de outros vilões são o Coringa querendo despistar e vai ficando pirado, virando piada e tendo a atenção chamada. Mesmo vendo o corpo do Coringa, ele não acredita que seja. Ele chega a ser demitido do cargo.

Então ele vai investigar por conta própria e encontra o Truãzinho (um dos capangas que aparece e morre em todas as histórias) em um circo. Eles lutam, ele mata o Truãozinho e então o Gordon tem uma ideia. Para encontrar o Coringa ele precisa entrar na mente dele. Pensar como ele. Então ele vira um Coringa de bigode.

Gordon e Coringa morto

O que eu achei do Gordon maluco como Coringa?

Eu gostei dessa história. Ela é simples e bobinha, mas serve para amarrar o conceito com algumas outras. Muitas dessas historietas falam sobre o Coringa pelo ponto de vista da identidade. O que é engraçado porque a identidade real do Coringa nunca foi muito clara (exceto em alguns filmes). Então ele pode ser qualquer um e a mini principal meio que é sobre isso: têm dois coringas e não dá para saber quem é o original, porque os dois são malucos que se vestem de palhaço e matam gente.

E tem uma coisa que eu gosto especialmente que é essa ideia do parasita mental. É como se o Coringa fosse esse conceito, essa loucura parasítica que pode passar por aí. Em uma dessas historinhas, ele tem um irmão, que se passa pelo Coringa quando ele morre, até que decide ele mesmo ser o Coringa. E nessa temos a morte dele, enlouquecendo o Gordon (coisa que o ele queria fazer em Piada Mortal) até ele virar um Coringa.

E se o Coringa é uma identidade transmitida através de uma loucura contagiante? Já pensou nisso. Pois é.

Então é isso. Mais uma história doida.
E você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau

Vulto

Desprezível.

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