Greyshirt: Amnésia (hq do Alan Moore) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu trouxe um material muito legal. Uma história que não é nem da Marvel e nem da DC… mais ou menos. Tem uma treta envolvida. Então vamos logo que eu quero falar de Amnésia, a primeira história do Greyshirt.

Tomorrow Stories 1

A treta:

Antes de falar da história eu tenho que falar do contexto, que é muito interessante também. O Alan Moore (Watchmen, V de Vingança, A Piada Mortal, Promethea, A Voz do Fogo) tinha saído brigado da DC já a muito tempo. Ele já tinha feito alguns trabalhos para a Wildstorm, então o Jim Lee (dono da Wildstorm) assinou um contrato com o Moore, para ele criar um selo na editora. E logo depois vendeu a Wildstorm para a DC.

Isso deixou o Moore com um contrato assinando com uma empresa que agora era da DC. O velho mago ficou muito puto, mas resolver seguir com seu selo, o American Best Comics. Felizmente, ou não teríamos Promethea.

Então essa história que eu vou falar hoje saiu na revista Tomorrow Stories #1, que é do selo American Best Comics, dentro da Wildstorm, dentro da DC. Mas não se fala disso. O que importa é que é uma revista do Alan Moore.

Tomorrow Stories:

Tomorrow Stories 8

Tomorrow Stories teve 12 edições, cada uma com 4 histórias de personagens diferentes. Houveram 5 séries que se revezavam na revista:

  • Greyshirt (com artes do Rick Veitch)
  • Cobweb (com artes da Melinga Gabbie)
  • The First American (com artes do Jim Baikie)
  • Jack B. Quick (com artes do Kevin Nowlan)
  • Splash Branningan (com artes da Hilary Barta)

A história que eu vou falar hoje é do Greyshirt. Ele é tipo um detetive pulp, com um casaco cinza e um pano vermelho na boca. A história foi publicada em Tomorrow Stories #1, em 1999.

Amnésia (finalmente):

Tomorrow Stories 1: Greyshirt

Amnésia começa com um cara na chuva, com o chapéu caído. Ele pega o chapéu e vê uma mulher caída no chão, morta. Ele também vê um martelo e suas mãos estão sujas de sangue. Mas ele não se lembra de nada.

Enquanto anda pela cidade, o homem sem memória vê notícias sobre o maníaco do martelo. Um serial killer que mata pessoas com um martelo. Ele lembra da mulher morta e deduz que é o maníaco. Mas ele não lembra de nada.

Esse é o clima da história, durante todo o tempo ele fica tentando entender porque ele seria um maníaco. Uma bela mulher faz ele acreditar que é um maníaco sexual.

Greyshirt:

A história segue, quando finalmente aparece o Greyshirt. O detetive, junto com alguns policiais, está procurando por ele. Ele foge, rola uma cena de ação. o Greyshirt fala para ele parar, mas ele foge. Finalmente ele encontra um martelo.

Então chega o clímax, quando o Greyshirt consegue se aproximar do homem. O cara se entrega e diz que finalmente eles pegaram o maníaco do martelo. E é aí que vem a reviravolta:

Eles já encontraram A maniacA do martelo. Agora eles estavam procurando a vítima. Ele foi atingido na cabeça e por isso ele perdeu a memória. A verdadeira assassina escorregou no chão molhado e bateu a cabeça. O cara não é o assassino, ele é o sobrevivente.

Mas então o homem começa a rir e temos a segunda reviravolta: Já que ele era o maníaco e já ia ser condenado por 8 mortes, ele resolveu matar mais alguém. Então mostra que ele matou um zelador que tinha aparecido em um quadro.

É isso, uma vítima com amnésia começa a achar que é um assassino e acaba matando alguém. E acaba preso.

Tomorrow Stories 1: Greyshirt

O que eu achei dessa história do Greyshirt?

Eu adoro essa história, porque ela tem uma lição de moral meio espertinha, mas no fim das contas é uma história bem bobinha. Gosto de como ela é resolvida em apenas 8 páginas.

Eu li pouco da Tomorrow Stories (que nunca saiu completo no Brasil), mas acho que esse tom jocoso de algumas histórias é muito bom. É um baita roteiro legal.

Eu acho uma baita história mesmo.

No Brasil saiu na Pixel Magazine #16; e em Tomorrow Stories #1 que saiu pela Pandora Books, com o formato original. Infelizmente essa série da Pandora Books só foi até a edição 6 e é bem difícil de achar.

Amnesia

Então é isso, uma história daquelas perdidas, mas que é muito boa.
Mas e você, já tinha ouvido falar?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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