Homem Aranha, Miles Morales #1 – review
Salve salve seres humanos da terra.
Já faz um tempinho que não escrevo review de alguma revista aqui. Já estava com saudades. Hoje falarei da revista:
Spider Man #1
Antes de começar eu preciso lembrar que depois de Guerras Secretas, Miles Morales, o Homem Aranha da terra Ultimate, foi realocado para o universo 616 (o universo tradicional da Marvel), e essa é a primeira edição dele nesse universo. É importante saber também que Peter Parker continua existindo como o Homem Aranha mais velho desse universo.
A história começa usando aquela velha tática de te mostrar o clímax para te prender, e depois contar como a situação chegou a aquele ponto. Começa com uma página mostrando uma parte da cidade toda destruída e vários heróis caídos no chão. Pesos pesados como a Thor, Mulher Hulk e a Feiticeira Escarlate estão no chão. Então vem uma página dupla.
Depois disso a história volta no tempo para contar como o Aranha chegou nessa situação. Como primeira edição do Miles Morales nesse universo, o roteiro da uma passada rápida na situação da vida dele.
Ele acabou de perder a chance de sair com uma garota que estava afim por que teve que enfrentar o Shoker. Toma esporro dos pais por estar com notas baixas na escola. Toma esporro da professora por não ter conseguido ler um livro* para a aula, e acaba arrumando uma treta ainda pior por ter que sair da aula para combater o crime.
O sentido de aranha dispara e Miles sai da aula para ajudar. Carros de bombeiros e ambulâncias correm para o centro. Acontece uma grande explosão e Miles para para salvar as pessoas dos carros. Os ~civis~ o ajudam e ele parte para o centro encontrando a cena do começo da revista. Vingadores caídos e Black Hearth, o Coração Negro de pé. E o porradeiro começa.
Depois de algumas páginas de ação meio confusas, Miles consegue atordoar o demônio que se desmaterializa sumindo dali. Eis que surge o outro Homem Aranha e o encontra numa situação complicada de se explicar.
E fim
O que eu achei? Descrevendo do jeito que eu fiz pode parecer que pouca coisa acontece na história, mas toda essa parte focada em mostrar que sua vida pessoal é destroçada quando você vira um Homem Aranha, pode funcionar muito bem para trazer os fãs mais antigos do Cabeça de teia de volta a leitura. O Miles é carismático e mantém a coisa de fazer piadas durante as lutas muito bem. A arte também é incrível. Acho que essa revista tem total condição de ser um sucesso. Vou continuar lendo.
Houveram algumas coisinhas que me incomodaram um pouco em alguns personagens secundários, mas não chegam nem perto de comprometer a qualidade da revista.
Achei a aparência nova do Black Hearth (Coração Negro) meio palha. Mas aí é gosto.
Roteiro: Brian Miichael Bendis
Arte: Sara Pichelli
Cores: Justin Spencer
*Referência gratuita:
O livro que Miles Morales deveria ter lido é o To Kill a Mockingbird, que veio para o Brasil como O sol é para todos, e é um livro excelente, vencedor do prêmio Pulitzer. Recomendo.
É isso galera. Em breve farei review da série do outro Homem Aranha. Enquanto isso, leiam essa revista e comentem aqui.
Um abraço. E tchal.