Homem Gato e Gatinha (hq) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero falar de um gibi completamente aleatório que eu encontrei por aí nas baias piratas da vida. Então vamos nessa com Homem Gato e Gatinha.
Homem Gato e Gatinha é um gibi da Dynamite. Uma história única em uma única edição. O curioso é que existe um Homem Gato na DC, era um vilão esquecido do Batman até ser recalxutado para participar do Sexteto Secreto. E esse Homem Gato da Dynamite tem as cores muto parecidas também. Mas dito isso, vamos à história em si.
Homem Gato e Gatinha – resenha:
A história começa em uma festa, onde um velho mostra o artefato raro que ele arrumou na América latina. É bem coisa de inglês/americano mesmo, viajar para outros países, roubar artefatos e achar que são Os Aventureiros. Nessa festa está David Merryweather, o detetive particular que é, secretamente, o Homem Gato. A história se passa em 1948.
O Homem Gato é um homem que teve seus pais mortos pela Dengue no meio da floresta e então foi criado por tigres. Além de ser um Tarzan pobre, ele também tem poderes de gato e capacidade de se comunicar com gatos, como o Aquaman.
Um grupo de lardrões entra na festa para roubar os ricos, mas o Homem Gato ordena que um gato apague as luzes e enfia porrada em todo mundo. Quando a luz é acesa, vemos que alguma outra pessoa roubou a joia que estava em exposição e ainda enfiou uma faca no velho arqueólogo.
Então o Homem Gato vai atrás do ladrão, mas recebe um raio e fica desacordado. Então ele é acordado já a caminho da missão com a Gatinha, sua ajudante mirim acrobata sem poderes, e com a repórter Lindy.
Maias:
A história segue com o grupo indo atrás da peça com ajuda de outros heróis: Marvelo e Skyman. Eles acabam indo para a América Central atrás de umas pirâmides. Chegando lá eles enfrentam um bando de homens cobra e chegam a uma pirâmide. Lá eles encontram a ladra, que na verdade só estava pegando o artefato da cultura dela de volta (ladrão é o arqueólogo né).
Quando poderia rolar uma briga, mas a moça Maia explica tudo para eles e conta que o povo Maia não morreu, eles sumiram fugidos para uma dimensão superior. E tudo fica bem. Com um final meio anti-clímax. Tem um detalhe sobre uma faca quântica, mas vou deixar para lá.
O que eu achei de Homem Gato e Gatinha?
O gibi não é bom. Ele não tem nada de novo e o personagem é uma mistureba de um monte de conceitos de outros personagens que já existem por aí.
Mas, tem uma coisa boa, a inocência dos quadrinhos antigos. Tem o feeling meio bobo que eu sinto quando estou lendo as histórias do começo da Liga nos anos 60. Tem umas paradas místicas que ninguém explica muito e todo mundo aceita muito bem e é por aí mesmo. Mas tem umas cenas de ação mais mundanas para justificar uma boa trocação de soco.
Digo que seria horrível se continuasse. Mas como é um one shot, eu consegui ler como uma grande homenagem ao passado dos quadrinhos.
Me divertiu um pouquinho, mas não recomento não.
Então é isso. Quadrinho que eu não sabia que existia e não sei porque existe.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau