Ícone e Rocket (parte 2) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de continuar o post de ontem, porque eu deixei essa hq para ser resenhada em duas partes. Então vamos logo com Ícone e Rocket parte 2.
Relembrando. Nas três primeiras edições Raquel tentou roubar a casa do Augustus Freeman e acaba descobrido que ele tem poderes. Ela convence ele a ser um super-herói e ele dá um cinto para ela. Então eles começam a carreira como Ícone e Rocket. Eles acabam com o tráfico de drogas, mas isso deixa os governos putos. Então mandam o Alien terrorista, matador de aliens atrás deles. E termina com ele atacando a mãe da Rocket.
Ícone e Rocket (parte 2) #4 a #6:
Xiomara, a advogada amazona porradeira chega para salvar a mãe da Rocket e começa uma luta contro o monstro. Ícone e Rocket chegam para salvar também e vira uma briga generalizada no meio da rua. Os heróis conseguem derrotar o monstro, mas Ícone fica machucado e mostra a verdadeira cara para a Rocket. Os heróis escondem a mãe da Rocket em uma base subaquática.
A edição 4 acaba com a Xiomara voltando para uma base e reportando para personagens nas sombras. Enquanto isso, um grupo internacional fica puto porque o assassino americano falhou. Então eles mandam outros supervilões genéricos e internacionais atrás dos heróis.
Escola:
Na edição 5, Ícone fica investigando, tentando encontrar o assassino alien do mal, enquanto Rocket volta para a escola. Tem uma cena de aula, onde eles discutem os efeitos da destruição do mercado de drogas. Mas a novidade aqui é que a Rocket é da mesma sala do Super Choque.
Depois de muito papo, ela aceita sair com um cara novo e bonitão que está por ali. Enquanto isso Ícone se encontra com Xiomara que finalmente conta para quem ela trabalha: A Tropa do Amor. Uma organização só de mulheres.
Os vilões internacionais começam um ataque terrorista em uma ponte para chamar a atenção dos heróis e Ícone e Xiomara vão para lá para trocar porrada. E enquanto isso, vemos que o cara legal era o assassino inseto que está prestes a matar a Rocket.
Final:
A última edição é porradaria. Ícone e Xiomara saem no soco com os vilões genéricos. Enquanto isso, Super Choque chega para ajudar a Rocket contra o Alien terrorista do mal. Ícone e Xiomara derrotam a galera, e ele chega para a briga. Ele e Rocket saem no soco com o monstro enquanto o Super Choque precisa buscar a ajuda que a Xiomara arruma, uma heroína com poder de encolher que não tinha aparecido até então.
Então ele consegue chegar para encolher o Alien assassino, que é derrotado sendo pisoteado pelo Ícone.
Com o dia salvo, Ícone e Xiomara se beijam. Super Choque olha para a Rocket, mas ela não está a fim.
No final, já com cara de epílogo, Ícone quer colocar a Rocket em uma escola fodona para futuras lideranças. Mas a escola fica na suíça.
E temos uma cena onde os governantes secretos, junto com a agente da NSA contato do Ícone, estão conversando sobre a derrota. Então vemos que eles estão conversando com Edwin Alva, que propõe a criação do S.I.S.T.E.M.A.
Alva é um dos grandes vilões da Milestone. Super rico e envolvido em tudo que é treta. Ele é vilão do Super Choque e do Hardware também.
O que eu achei desse final de Ícone e Rocket?
Eu não gosto do final. A edição 3 é uma obra de arte quando fala da questão das drogas. Tem um pouco dessa discussão agora na 5, que é bem feita também, mas o clima aqui é luta para fechar o arco. Legal.
Mas, para mim, o problema é parecido com algumas coisas dos tempos dos Novos 52. Você pega um universo enorme e faz um reboot. Você se propõe a recontar a origem para trazer novos leitores e tal. Mas daí você tenta colocar um monte de coisas de uma vez, simplesmente porque você tem muito personagem.
Então do nada já tem A Tropa do Amor, um monte de vilões que nem nome citado tem e tudo rodando muito rápido. A Rocket mesmo faz muito pouco na luta final.
Mas o que mais me incomoda é a menina que encolhe. Digo isso porque é ela quem resolve a parada e ela não tinha aparecido antes. É uma solução tirada do c*.
A sensação que eu fiquei é que lá pela metade da minissérie, decidiram que essa história tinha que ser setup para tudo. Então correram demais tentando apresentar muito personagem no final, que já era para ter muita luta. Então ficou bem bagunçadinho.
Ainda é um universo legal e eu vou acompanhar se puder. Mas tem problemas esse fim de arco sim.
Então é isso aí. Quero ler qualquer coisa que saia da Milestone.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.
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