Miss Marvel #1 – A melhor das séries novas da Marvel – review

Salve salve seres humanos da terra.
Eu venho fazendo posts das séries novas da Marvel. A questão é que eu já tinha começado algo assim lá no meu antigo site e por acaso eu falei da melhor revista que dessa nossa safra de HQ’s na minha opinião. Vou jogar o post aqui pra dividir com vocês.
A HQ da Miss Marvel.

 

Miss Marvel

 

A história começa com a Kamala Khan, a nova Miss Marvel, contando que agora ela é parte dos Vingadores e como isso é maneiro. Isso é importante por que mostra que a história se passa depois da série dos Novíssimos e Incomparáveis Vingadores, que vem contando a formação da equipe. Isso é importante, eu acho.

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A trama da HQ é a seguinte: A Miss Marvel curte ser dos Vingadores, mas precisa conciliar isso com sua vida normal de estudante. A história fica um pouco confusa já que a gente não sabe como termina Guerras Secretas (que ta atrasada para caramba) e nem como termina esse primeiro arco dos Vingadores, mas o que nós sabemos é que o mundo mudou bastante por conta de uma (ou mais) grande catástrofe evitada, além disso a Kamala parece ter perdido muita coisa, como se estivesse vivendo no piloto automático por alguns dias, talvez meses, como vemos nessas páginas aqui:

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No caso esse garoto, o Bruno, sabe a identidade secreta da Miss Marvel e se declarou para ela em uma série anterior da personagem, mas ela cortou ele pois queria se dedicar ao sonho de ser super heroína, e isso começa um drama que parece que vai se arrastar pelo resto da revista até que a trama realmente super heroica começa:

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Aí começa a parte super heroística da história que em resumo é o seguinte: Uma empresa obscura chamada Jardim Esperança está fazendo uma ~limpeza~ em Jersei, por limpeza entenda remoção de imóveis e criação de prédios “mais modernos e mais rentáveis”, ou seja, um processo de gentrificação da cidade. O problema é que essa empresa resolveu usar a imagem da Miss Marvel como garota propaganda sem autorização, deixando o povo contra ela.

A partir daí, a Kamala vai investigar e descobre umas paradas bem estranhas:

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Daí se segue o clímax da história. A Miss Marvel enfrenta seguranças estranhamente bem armados demais e tem que fugir de drones de segurança privada (isso é tão errado que eu me perdi aqui) e de uma multidão de manifestantes que acham que ela é uma vendida e traidora.

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Enquanto tenta escapar da multidão, a Miss Marvel reencontra o Bruno e eles começam uma meia DR enquanto ele conta como ele conheceu a Mike, a sua atual namorada. E segue esse flashback até o fim dessa primeira edição.

e Fim.

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Daí você me pergunta. Ta bom menino Vulto, por que essa HQ é tão boa? Calma que eu já explico.

A primeira palavra é diversidade: Eu não sei se vocês estão tão atentos quanto eu pra esse tipo de detalhe, mas no caso de não estar releia a história toda de novo. A personagem principal é Muçulmana, como já é sabido, mas não é necessário ficar repetindo o tempo todo, a religião dela não é o ponto principal nem na vida amorosa, nem na vida escolar e nem na vida super heroica dela. É provável que alguém que pegue essa revista como primeira para ler nem perceba isso.

A namorada do bruno, a Mike, é uma garota linda e gorda (não vou ficar usando o eufemismo gordinha aqui, por que não. Ela é gorda, eu sou gordo e ta tudo certo com isso.) e é a pessoa mais bem resolvida da história, o que é sensacional. A Kamala até levanta essa bola chamando ela de “nada pequena”, mas toma um corte tão seco que deixa bem claro que é só mimimi da parte dela. Além disso , me parece (eu posso ter entendido errado) que a mãe da Mike vive com outra mulher e isso é tratado como a coisa mais normal do mundo, o que realmente é.

E se você ainda não ficou convencido, leia mais uma vez e preste atenção nos figurantes. A diversidade está estampada nos figurantes, negros, latinos, gente barbuda, mulheres de véu, e tem a professora que é uma mulher, negra e cadeirante, e isso tudo sem ser panfletário. Acho que essa hq é uma aula de como fazer quadrinhos.

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A segunda palavra é ritmo: A gente não pode esquecer que essa HQ vem de uma iniciativa que visa trazer leitoras e com foco nas adolescentes, então é claro que o drama do começo poderia incomodar marmanjões velhacos como eu, mas não incomoda, e quando você pensa que a história vai ficar nessa … bum! … entra a trama de super-heroína, inicialmente bem aplicada e tratando de um tema super atual que é a gentrificação dos espaços, passando ali pelo problema da segurança privada estranhamente bem armada que é um negócio controverso demais para eu começar a falar nesse post que já está longo pra caramba.

Eu poderia falar mais, mas acho que já convenci quem eu queria a ler a revista e eu realmente gostaria que vocês lessem e comentassem o que acharam.

Roteiro: G. Willow Wilson
Arte:
 Takeshi Miyazawa e Adrian Alphona
Cores: Ian Herring

Então é isso galera.
Espero que gostem tanto da HQ quanto eu.
Comentem aí. Um abraço.
E tchal!

 

Vulto

Desprezível.

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