Mistério no Espaço – Planetary #19 e #20 (parte 14)

Salve, salve, seres humanos e anjos da terra e do espaço.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e mais uma vez sigo com a minha série de resenhas de Planetary. Eu já expliquei a importância dessa saga várias vezes durante essas resenhas, mas na dúvida, veja lá o primeiro post. Hoje eu vou falar das edições 19 e 20, Mistério no Espaço e Encontro, que são as edições espaciais da história. Então vamos lá.

Mistério no Espaço – Planetary #19

A história começa mostrando um objeto à deriva no espaço, um dos grandes. Logo em seguida temos o time de campo chegando em uma base secreta do Planetary. Essa é tão secreta que nem a Jakita e o Baterista sabem da existência. Uma base que continuou operando mesmo com Elijah fora de cena. Uma base feita para mapear o céu e para guardar umas coisas.

O que acontece? Um corpo estranho entrou no sistema solar. Os serviços de observação tradicionais ainda não captaram, mas o sistema do Planetary pegou e, muito provavelmente , os 4 identificaram também. E Elijah planeja mandar os anjos.

Os Anjos:

Os Anjos são criaturas que caíram na Alemanha em algum momento dos anos 30 (seria o tal acidente com os Wagner?). Eles são criaturas que se alimentam de informação e, possivelmente, foram criados para mapear planetas e mundos, ou algo assim. Elijah pretende mandá-los em uma certa nave que chegou à Terra em 1951 (pode ter sido a nave que gerou o interesse para começar o projeto Artemis).

Eles colocam os Anjos em uma nave movida a informação e mandam para adentrar e mapear o objeto. Eles vão de bom grado só pelo fato de saber que existem coisas para serem mapeadas. Chegando lá as paisagens são muito doidas. O lugar é gigante, tem um trono enorme vazio e um gigante (parece um Galactus, algo do tipo) morto, com civilizações inteiras crescendo dele.

Jacob Greene:

Uma das especulações que acontecem durante a história é que os 4 devem mandar Jacob Greene para investigar a tal coisa. Primeiro porque ele era o piloto do projeto Artemis. Mas a hipótese é que ele foi o mais alterado pelos efeitos do que quer que seja que deu poder para os 4. Ele deve ser tão bizarro que não pode mais aparecer em público, mas tudo indica que ele deve ser difícil de matar ou quase indestrutível.

A edição termina com o Planetary recebendo dados de uma outra nave chegando ao objeto.

Fim da edição

Encontro – Planetary #20

A primeira parte dessa edição (quase toda, na verdade) é sobre responder a pergunta “O que é Jacob Greene?”. Vemos ele entrando no objeto ainda com um traje de astronauta e enquanto os Anjos seguem para encontrá-lo, vemos cenas das marcas que ele deixou para trás.

Primeira coisa, ele não voa. Parece que ele desceu até o chão usando garras para desacelerar. E então segue a história com quadros mostrando a destruição por onde ele passa. Vemos pegadas e coisas destruídas enquanto a tensão aumenta. Até que finalmente vemos Jacob Greene, O Coisa dos 4.

E o que acontece depois, uma luta entre O Coisa e os Anjos? Uma cena de ação muito doida? Não, porque isso aqui é Planetary.

Então Elijah dá a ordem para que o tiozinho que está operando exploda a nave dos Anjos. A ideia é que eles colocaram uma bomba, um cavalo de troia na nave. Então eles a explodem e, junto com ela, explodem a nave do Jacob Greene, deixando ele preso em um objeto voando para fora do sistema solar. Menos um dos 4.

A Jakita fica puta com a atitude do Elijah, já que eles desperdiçaram o acesso a todo um mundo alienígena fantástico para derrotar os 4. Mas Elijah está realmente decidido a derrotar os 4 a qualquer custo, o que é um perigo para tudo e para todos. Mas isso vai ser discutido mais para frente.

Fim da edição 20.

O que eu acho dessas duas edições e do Mistério no Espaço?

Essas duas edições poderiam ser uma só pela quantidade de cosias que acontecem. Tanto que eu juntei as duas para falar em um post só já que o tema é basicamente o mesmo. Mas, as páginas e os cenários desse mundo muito doido que evoluiu são tão bonitos e tão legais que eu não sei quais páginas poderiam sair.

O final é bem anticlímax, maseu gosto desses planos malucos que resolvem as coisas com o mínimo esforço, mas com um custo enorme: largar um monstro em um mundo indefeso. A vantagem desse fim anticlímax deixa bastante espaço sobrando para as mais de 6 páginas de construção de tensão para mostrar um personagem que nunca vai lutar contra ninguém.

E o Jacob Greene é um Coisa muito maneiro desse mundo distorcido de Planetary. Mas não vai mais causar estrago nenhum.

Extra:

Toda a explicação (quase toda) do background de Planetary está descrita nessa página da edição 19, Mistério no Espaço. O Baterista sabe que o mundo em que eles vivem são pilhas 2D simulando um universo 3d. O Baterista sabe que eles são personagens de quadrinhos. E a coisa dos sistemas complexos ainda vai ser trabalhada.

Mas só na próxima edição.

Então é isso, mais uma resenha dessa série que está chegando ao fim. Vamos que vamos.
Se você chegou até aqui e ainda não pegou para ler Planetary, ainda dá tempo antes de tomar o spoiler final. Leia, é sério.
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Um abraço.
E tchau.