MONSTRO, hq de terror do Alan Moore – resenha

Salve, salve, seres humanos e monstros da terra.
Já fazem vários dias que eu não falo de quadrinhos aqui e hoje eu quero falar de uma hq que não DC, nem Marvel e nem nacional. Hoje eu vou falar de MONSTRO, uma hq do selo 2000AD.

Primeiramente eu tenho que dizer é que essa hq não é do Alan Moore. Ele escreve só a primeira edição e logo depois o roteiro é assumido por Alan Grant e John Wagner, mas a Mythos faz questão de colocar o nome do Alan Moore na capa por que vende, então eu fiz a mesma coisa.

Monstro é uma uma história que foi lançada nas edições de 1 a 15 da revista Scream e depois nas edições 128 a 155 na Eagle. No entanto, eram histórias de poucas páginas e todo esse material todo saiu em um único encadernado de cento e vinte e poucas páginas.

A sinopse de Monstro é a seguinte:

Aos 12 anos, Kenneth Corman enterrou seu pai abusivo do lado de fora da velha e decrépita casa da família. A coisa que o matara estava lá dentro, espreitando na escuridão de um quarto trancado. Por toda sua jovem vida, Kenneth foi atormentado pela sensação de que havia algo horrível morando em sua casa de segredos. Mas ele tinha que saber o que estava lá. Tinha que saber o que matou seu pai. É hora de encarar o terror atrás da porta… 

O que ele acha atrás da porta é seu tio Charlie, um sujeito monstruoso e com uma deficiência mental. Então, Kenny tenta levar seu tio Charlie para a escócia para encontrar um doutor que possa curá-lo, assim começa uma road trip do menino e o monstro, tentando fugir da polícia e sobreviver à viagem.

Charlie, o Monstro, tem um problema de raiva e acaba matando um monte de gente durante a história o que os deixa em uma situação complicada de fuga permanente, começando pelo Reino Unido e indo para lugares distante mais para frente. Em resumo é isso.

O que eu achei de Monstro?

A história, no geral, é boa. Você tem a figura do Monstro, quase um Frankenstein, boa de coração, mas muito forte, sem noção e com um problema para controlar sua raiva. Ele mata um monte de gente deixando uma trilha de horror, mas sem ser maniqueísta. Isso é legal.

Por outro lado, tem um problema sério que a repetição. Tem muitos momentos nas histórias onde o Monstro promete não matar, mas não consegue se controlar e acaba ficando com raiva e matando gente. Isso acontece várias vezes deixando a história bem repetitiva em alguns momentos.

Em resumo é isso. A arte é bem legal e o roteiro é bom, mas podia ter umas 30 páginas a menos e ser uma história mais dinâmica.

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Então é isso, Monstro é hq boa e que vale a pena ser lida, mas o preço cheio é muito alto. Se pegar, pegue em promoção.
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