Não há lugar como o lar (hq) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero falar de um gibi esquisitíssimo. Então vamos logo com Não há Lugar como o Lar.

Não há lugar como o lar

Não há Lugar como o Lar é uma minissérie em 5 edições publicada pela Image Comics em 2012. Eu não sabia nada do que se tratava, mas achei a capa legal e fui ler.

Não Há Lugar domo o Lar:

A história começa com um furacão no Kansas, já fazendo referência ao Mágico de OZ. Sim, tem a ver, e referências vão aparecer por toda a história. Dois velhos morrem no dia do furacão, mas antes da morte vemos penas negras.

Então temos a protagonista Dee Dee, voltando da cidade grande para essa cidade onde ela cresceu. Os velhos mortos eram os pais dela. Então vemos os amigos dela e as pessoas da cidadezinha de onde ela nasceu. E aí começa o mistérios. Aparece um cara bêbado dizendo que elas têm que ir embora e que tem algo sinistro acontecendo na cidade. Ele faz bagunça no velório e a primeira edição termina com as meninas encontrando ele perto do corpo de uma senhora com a cabeça cortada. Então o velho leva a fama de assassino.

Durante a história várias pessoas são assassinadas na cidade, o bêbado leva a culpa por um tempo, mas logo ficamos sabendo que quem está matando todo mundo é um macaco alado. O bebum consegue fugir da prisão, sequestra as meninas e faz com que elas desenterrem os pais de Dee Dee para mostrar que eles foram assassinados e não morreram de morte natural de furacão.

Finalmente, na edição 3, rola um confronto entre as meninas, mais o bebum e o xerife fã de elvis enfrentam o macaco alado no cemitério. Eles conseguem sobreviver, mas Lizzie (amiga de Dee Dee) é levada pelo monstro. O bêbado morre.

Então temos a Lizzie presa pelo macaco alado do mal que parece estar tentando abrir um portal. Enquanto isso o Xerife conta a história secreta da cidade para Dee Dee.

Não há lugar como o lar

Passado:

A história do passado não tem nada de excepcional. Em 1959, um grupo de adolescentes pegou um carro para dar um rolê e topam com o macaco alado. O monstro tenta matar todo mundo, mas acaba morto por um grupo de moleques. Quem mata mesmo é o xerife. Esses jovens eram vários velhos da cidade que agora estão sendo assassinados pelo macaco alado. O irmão do bebum morreu na época.

Isso não revela nada de coisa nenhuma, porque continuamos não sabendo porque, ou de onde, veio esses bichos.

De volta ao presente:

O macaco alado continua matando gente. Ataca os protagonistas em um posto de gasolina (tem uma bela cena de cabeça flamejante sendo usada como bomba contra um posto de gasolina). Finalmente eles conseguem seguir o monstro até a caverna para a batalha final.

Na hora h, o portal se abre e um monte dos macacos alados chegam na caverna para matar todo mundo. Tudo parece perdido, mas Lizzie que estava sumida chega para salvar o dia. Ela usa uma das bolinhas mágicas também não explicadas para fechar o portal. Então os monstros são mandados de volta, mas Lizzie vai também.

Então a história termina com Lizzie perdida nesse outro mundo. Os macacos alados levam ela para uma rainha (ou bruxa) que conta que ela está em Oz.

E assim acaba a história, muito mal explicada e com promessa de uma sequência que eu acho que nunca saiu.

Não há lugar como o lar
Não há lugar como o lar

O que eu achei de Não há lugar como o lar?

A hq é totalmente descompensada. Os personagens me parecem todos perdidos e sem muita personalidade. A maioria das mortes não interessam nem um pouco e a protagonista, que eu achei que fosse a Dee Dee, também não faz grande coisa.

Mas o que mais me incomoda mesmo é que essa hq é um mistério sem recompensa. Você fica um tempão ouvindo o cachaceiro lá falando de algo do passado e fica esperando uma explicação. Quando a explicação vem, ela é do tipo “foi estranho, a gente também não entendeu nada.”.

Talvez em uma sequência a gente finalmente entendesse qual a ligação entre OZ e o nosso mundo nesse contexto, mas não veio. E isso é muito chato.

A ação também é meio truncada e sem ritmo. Estão enfrentando o macaco. Ele foge com a menina e não acontece um senso de urgência. Ninguém vai atrás, é como se tivesse um interlúdio. As pessoas vão conversar na maior paz até que o monstro apareça de novo.

A cena do posto de gasolina explodida é legal e tem uma cena de desmembramento bem violenta. Mas de resto é pura balela.

Não recomendo Não há lugar como o lar. Tem coisa melhor para ler.

Não há lugar como o lar

Então é isso aí. Nem tudo que eu pego para ler na sorte me dá sorte.
Mas e você, manja de Mágico de OZ?
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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