O Homem Vazio (hq) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu trouxe um material bem doido. Então vamos nessa com O Homem Vazio.

O Homem Vazio (The Empty Man) começa como uma minissérie de 6 edições que saiu pela Boom Studios! em 2014. Os roteiros são de Cullen Bunn e as artes são da Vanesa R. Del Rei. Depois já saiu mais coisa, mas eu só vou falar da série de 2014. Então vamos lá.

O Homem Vazio (2014) – resenha:

O Homem Vazio é uma doença, ou uma entidade, ou uma invasão alienígena? Mas para todos os defeitos é tratado como uma doença. Por isso nossos protagonistas são agentes de uma parceria entre o FBI e o CDC (centro de controle de doenças). A sinopse é a seguinte.

Ninguém sabe bem quando começou, mas a coisa faz com que pessoas enlouqueçam, tenham surtos de raiva, visões, alucinações e. muitas vezes, suicídio. Também não se sabe quem chamou a doença de O Homem Vazio. mas um dos detetives acredita que a própria doença se chamou assim. Uma doença psíquica com consciência própria.

A história começa quando um casal se mata por estar com a doença. Mas os filhos do casal, duas crianças pequenas, desaparecem. Os detetives Langford e Jensen chegam para investigar e para colocar a casa em quarentena. Coletam depoimentos e prendem um maluco.

Os Malucos:

Além dos malucos que se matam (são doentes e não malucos), exitem cultos ao Homem Vazio. Pessoas que querem ver o que quer que seja que as pessoas infectadas vêem antes de se matarem ou fazerem alguma atrocidade. São células de seitas das mais diversas e cada uma age de um jeito diferente. E eles servem de trilha para a investigação.

Pessoas com propensões psíquicas são mais vulneráveis ao Homem Vazio. E o agente Langford não tem nenhum dom, ele está mais abaixo na escala.

Quando os agentes capturam um doidinho de vila maluco de uma seita dessas, eles são atacados por uma criatura negra feita de sombras. Depois de uma luta o doidinho morre, mas os agentes conseguem sobreviver.

Investigação:

A investigação segue quando os agentes descobrem que um desses grupos esteve na casa. Os monstros continuam aparecendo (então a doença não é só uma coisa mental) e as coisas vão ficando ainda mais estranhas.

Langford tem seu próprio segredo. Ele tem alguma doença e parece estar piorando rápido. A agente Jensen começa a ver coisas depois do primeiro encontro com a criatura. Ela pode ter sido infectada pelo Homem Vazio, mas quer resolver o caso acima de tudo.

E enquanto isso, vemos a história de um reverendo que foi convidado a tratar dois irmãos com poderes psíquicos há 5 anos atrás. E é claro que tem ligação.

Resumão:

A história é essa mistura de estranheza, horror e muito suicídio. Todo mundo pira e faz piração, mas não sabemos o que exatamente está acontecendo. Mesmo assim, a história consegue seguir uma linha reta na investigação porque os agentes querem encontrar as crianças e pronto.

No final a minissérie te recompensa dá para ter um panorama geral do que acontece e o que é o Homem Vazio. Mas eu não vou contar porque eu quero que você leia.

O que eu achei de O Homem Vazio?

Essa história é muito boa, Muito boa mesmo. O tema é interessante e super complexo, mas tem uma narrativa simples para te prender na parada. O que diabos é o Homem Vazio? Isso é complexo. Mas enquanto isso você fica ali no chão de fábrica que é encontrar as crianças.

Claro que tudo pira, porque o motivo do sumiço das crianças tem a ver com a natureza do Homem Vazio e como a coisa surgiu. E tem os monstros que são esquisitíssimos.

O final é bem doideira e abre para uma outra série.

Mas é isso aí. Muito bom. Recomendo.

Outro material:

Em 2018 começou uma nova série de The Empty Man, com Jesús Hervás nas artes. A série teve 8 edições, mas acho que era para ser uma mensal. Talvez tenha sido cancelada.

Em 2020 saiu um filme chamado The Empty Man. O filme é oficialmente uma adaptação e eu falei do trailer aqui no site. Mas não cheguei a assistir.

Então é isso. Quadrinho Legal. Não sei se veio para o Brasil, mas dá para achar na pirataria por aí. Recomendo.
Mas e você, o que acha?
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