Punk Rock Jesus (hq) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu preciso resenhar esse gibi que eu eu vivo falando, mas sempre esqueço. Então eu resolvi reler e agora é a hora. Vamos nessa com Punk Rock Jesus.

Punk Rock Jesus é um quadrinho da Vertigo que saiu entre 2012 e 2013 com roteiros e arte do Sean Murphy.

Punk Rock Jesus:

A história tem muitas reviravoltas, mas tem uma premissa simples. Uma empresa conseguiu retirar DNA do Santo Sudário (que seria a mortalha de Jesus Cristo) e decidiu fazer um clone de Jesus. Não só isso, eles vão clonar Jesus, criar ele numa ilha e transmitir a vida dele em um reality show. É isso.

A ilha tem um segurança fodão chamando Thomas, ex-agente do Ira e com um passado de violência brutal. O projeto conta como uma cientista, Sarah Epstein, que é a geneticista do projeto. Ela tem ética, mas precisa da grana pra sua pesquisa com algas para salvar o mundo.

Como personagens ainda tem o Slate, que é o CEO do mal do projeto. Os Novos Cristãos da América, que são contra o projeto desde o começo. E a Gwen, a virgem escolhida para gestar Chris, o Jesus clonado.

O projeto é cheio de tretas. Eles fazem um reality para escolher a virgem, mesmo já tendo escolhido e fazem vários rolês midiáticos. Controles genéticos para Chris ter olhos azuis. E tudo que é treta para que o show seja um show. Não vou comentar muito.

A irmã:

A primeira grande treta é que Gwen fica grávida de gêmeos. E Slate decide esconder a coisa. Mas a doutora Epstein o vê jogando o bebê no mar. Ele sai impune dessa.

O projeto segue, Chris vai crescendo junto com a filha da doutora Epstein, passa por várias experiências que eu não vou ficar descrevendo tudo.

O que importa é que em dado momento acontece uma merda muito séria, que todo mundo envolvido no projeto sabe que é culpa do Slate, mas ele consegue se safar mais uma vez.

Punk Rock:

Então Chris fica puto da cara e foge. Antes disso ele tinha aprendido sobre Punk Rokc com os discos do Thomas. Então ele foge, entra num show e acaba subindo no palco e virando o vocalista de uma banda Punk. Então o suposto clone de Jesus Cristo começa um movimento revolucionário de jovens punks contra a religião organizada.

E eles vão tocar em Jerusalém. E eu não vou contar mais nada.

O que eu achei de Punk Rock Jesus?

Esse gibi é muito bom. Tem uma mensagem legalzinho, muita ação, tiro, porrada e bomba, música, ciência e um herói de ação digno de nota. Além de uma virada final sensacional. Então eu sempre fico me perguntando porque esse gibi nunca virou uma série. Na verdade é porque todo mundo tem medo dos crentes, exatamente como no quadrinho.

Mas é um baita gibi legal com muita coisa acontecendo em poucas edições. Então você pode ler uma baita história em apenas 6 edições. Agora relendo eu vi que tem ênfase demais na vida passada do Thomas, mas não chega a ser um incômodo.

Queria ver mais sobre a Doutora Epstein e o urso polar chamado Cola.

Mas, novamente, baita gibi. Recomendo.

Aqui no Brasil, saiu em um encadernado da Panini e na revista Vertigo entre #40 e #45.

Então é isso aí. Gibi maneiro. Gosto.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.