Rei dos Espiões (hq) – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha de quadrinhos e eu quero falar de um gibi bem doideira. Então vamos logo que o Rei dos Espiões não tem tempo a perder.
Rei dos Espiões é uma minissérie de 4 edições da Image Comics com roteiros do Mark Millar, um cara que se especializou em fazer quadrinhos que vão virar filmes ou séries. E esse gibi não é diferente: muita ação, um roteiro com um conceito legal bom para virar algo grande depois, mas que no gibi mesmo é raso como um piris. Mas calma que eu não quero dar a minha opinião antes de falar do que é.
Rei dos Espiões:
A história começa com uma cena de ação no Panamá em 1990. Roland King é o típico espião fodão de filme americano, atira, explode, foge, não leva tiro, não erra tiro, e sempre termina comendo uma garota bonita. Mas isso foi no passado.
No presente Roland King já está velho e não faz mais missões de campo. Ele continua trabalhando com segurança e inteligência, mas está velho. Então ele cospe sangue pela manhã.
Agora que ele é velho, ele vê que nada do trabalho sujo ajudou em nada para melhorar o mundo. Tudo continua a mesma coisa. Quando ele decide tretar com um bando de ricaços russos que estão maltratando uma garçonete, ele passa mal e desmaia. Então ele descobre que está doente e só tem 6 meses de vida.
Então ele decide finalmente mudar o mundo, matando todos os poderosos que ele mesmo ajudou a colocar no poder. Uma última missão. Assim termina a primeira edição.
As outras três edições são ação desenfreada. Ele ataca o papa, o presidente dos Estados Unidos e mais um monte de gente, sempre com cenas de espião fodão. Até ele começar a ser caçado pelos próprios espiões, um deles, o próprio filho.
Daí tem a relação dele com o filho que é toda errada. Ele viajava o mundo comendo todo mundo enquanto o filho crescia sem pai. Agora o filho virou um super espião babaca exatamente como ele era.
O que eu achei de Rei dos Espiões?
O gibi é besta. Ele tenta ser profundo do tipo “os caras que estão no poder são malvadões e precisam ser punidos”, mas ele só molha o pé nesse laguinho e não aprofunda em nada. Na verdade é meio covarde, porque não dá nome aos bois em fazer uma crítica sistêmica ao capitalismo.
Os monstros são monstros, mas estão voando sem conexão com nada. Claro que não dá para ser muito profundo em quatro edições, mas é um gibi bem rasinho.
Agora, falando de ação o gibi é super legal. Tem umas paradas bem absurdas que só quadrinhos podem proporcionar. Coisas que no cinema seriam ridículas, mas em gibi é super tranquilo.
Tem um par de mercenários que são explodidos nos anos 90. Ele perde as pernas, ela perde os braços. No presente eles reaparecem com ela carregando ele nas costas. E eles lutam para caramba. É muito doideira e muito divertido por ser 0 realista.
É politicamente raso enquanto tenta ser (mas não muito) profundo, mas é divertido. Bom gibi para ler sem pensar muito.
Então é isso. Gibi do Mark Millar sendo o Mark Millar. Até gostei.
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Um abraço.
E tchau.
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