Rorschach (parte 2) – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de  quadrinhos e eu preciso continuar a falar de um gibi que eu li faz tempo, mas enrolei para resenhar. Então vamos nessa com a minissérie do Rorschach. Hoje é a parte 2.

Rorschach é um gibi de 2021, 2022, uma minissérie de 12 edições que se passa muitos anos depois de Watchmen. É uma história onde acontece muita coisa, então vou dividir em 4 partes.

Hoje falando da edição 4 a 6.

Rorschach – resenha parte 2:

Segue a investigação do detetive sem nome sobre a vida de Laura Cunnings e Wil Meyerson, os dois doidinhos mascarados que tetaram matar o Turley, o candidato a presidência. (leia a parte 1)

Na edição 4, ele vai conversar com um cara grandão que foi preso vestido de Rorschach também. Ele era um cara grandão que trabalhava num circo com Laura. Ele conta que eles foram amigos e que ela radicalizou ele a ponto dele se vestir de Rorschach para matar um cara. A grande novidade dessa edição é que mais uma peça na teoria de conspiração maluca da Laura. Ela acredita que as Lulas podem voltar e que elas vão controlar as mentes das pessoas e tal. E ela acredita que os heróis sumiram, porque eles estão escondidos. O Dr. Manhattan teria destruído os corpos e as almas teriam reencarnado. Então ela faz o grandão acreditar que é o Rorschach.

Esse cara está preso e a Laura arrumou outro Rorschach para chamar de seu.

Turley:

Na edição 5, rola um resumo da investigação. O detetive está reportando para quem o contratou, o chefe de campanha do Turley, a vítima do assassinato. O Turley está certo de que o outro candidato, o presidente Redford, mandou maté-lo.

O detetive é convidado a conversar com o Turley. E ele diz que ainda não tem informação para cravar se teve um mandante. Ele está frente a frente com um homem poderoso, mas não fala o que ele quer ouvir. Turley lutou na guerra e conheceu o Comediante.

Uma coisa que ele fala é muito interessante: Ele diz que o protagonista, o detetive, parece um mascarado. Não que ele use máscara, mas que na postura ele parece um deles. De fato ele é um cara muito acima da média, incorruptível, obcecado em resolver a parada e que não cede. Ele também não parece ter família, não sabemos nada da vida pessoal dele e nem o nome do personagem. Se não me engano, isso vai ser importante.

Cartas:

Na edição 6, o detetive recebe um pacote com várias cartas trocadas entre Laura e Wil. Essa edição dá até muita empatia por esses dois doidinhos. Os dois são muito quebrados. A menina foi criada por um pai doido conspiracionista. O Wil é um velho zoado e solitário bem pirado. Eles vão ficando amigos e é bem bonita a amizade deles.

Infelizmente um aciona as pirações do outro.

Enquanto isso o detetive está investigando quem foi que deixou as cartas para ele. Pega câmeras do hotel, olha tudo, encontra uma placa e chega a um nome: Frank Miller (sim é o nome do quadrinista). Enquanto nos flashbacks, Laura chega para conhecer Will; nosso detetive chega para interrogar Frank Miller, que está vestido de Rorschach assistido ao debate presidencial.

E assim termina a edição 6.

O que eu estou achando de reler Rorschach?

Essa hq é muito interessante. Ela começa com um plano de dois malucos dando errado. Eles morrem e logo sabemos que são dois malucos. Então é uma minissérie de 12 edições sobre uma investigação que você até esquece que é importante na maior parte do tempo.

Então tem toda uma história maluca de duas pessoas (e mais algumas) se radicalizando enormemente, mas ainda tem uns mistérios que precisam ser resolvidos. De alguma forma, as impressões de Myerson bateram com as de Walter Kovacs (o Rorschach original). E alguém fez uma ligação anônima entregando os malucos. Mas quem?

E agora, quem mandou as cartas? Quem está interessado em guiar a investigação? E porque?

Ainda tem mais 6 edições para ver isso.

Volte aqui no dia 30 para a próxima parte.

Então é isso. HQ bem maneira. Estou curtindo reler.
Mas e você? O que acha?
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Um abraço.
E tchau.