SEDA (hq Marvel) V3- resenha com spoilers
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de post de quadrinhos, o ano está acabando, mas você já sabe que o Lugar Nenhum nunca tira férias! Então sim, dia 30 de dezembro e está saindo resenha de quadrinho, a última do ano. Então vamos lá que eu quero falar de Marvel e comentar rapidamente essa mini da Seda.
Seda é uma personagem relativamente nova do universo do Homem Aranha. Eu mesmo não sei muito da personagem então vou comentar alguns pontos rapidinhos e logo vamos para a história. A Seda se chama Cindy Moon e ela foi picada pela mesma aranha que picou Peter Parker. Eu não sei porque ela ficou tanto tempo sem aparecer, mas acho que ela aparece como uma personagem relevante já naquela saga do Aranhaverso que é uma doideira e eu não.
Eu sei que depois disso tem uma história que conta que ela meio que foi criada em um Bunker. Acho que isso é um retcon que meio que server como história de origem, mas não tenho certeza. E ela tem um irmão. Então como você pode ver eu não conheço tão bem a personagem. E é exatamente por isso que eu peguei uma série zerada para ler.
Então o status atual é o seguinte: Cindy Moon é a identidade secreta da Seda. Ela mora com o irmão (que sabe da identidade dela) e trabalha para o J.J.Jameson no Clarim Diário. É isso que sabemos. Então vamos para a história.
Seda v3 – resenha completinha:
Esse volume 3 só tem 5 edições mesmo, com roteiros da Maurene Goo e arte do Takeshi Miyazawa.
A história começa com uma breve introdução da personagem. Ela impede um roubo, mostra que ela mora com irmão, introduz ao fato dela trabalhar para o site do Jameson (que não é mais o dono do Clarim. Esse trabalho de jornalista leva ela a um assassinato de uma gangue. A gangue foi brutalmente morta por algo. O problema é que existem marcas de garras.
A história da morte das gangues sai no site e isso leva criminosos a seguirem o Jameson. Seda bate em todo mundo e descobre que esses bandidos usam um aparelho super tecnológico preso no ouvido. Isso é a primeira pista.
Investigação:
A Cindy vai descobrir isso devagarzinho, mas a história já vai nos revelando as coisas antes que ela descubra. Basicamente o rolê é o seguinte: Existe uma empresa chamada Fujinet, que é super top em tecnologia, mas tem interesse em controlar as gangues. O comunicador é a pista que vai levar Cindy a conhecer a chefe da empresa na edição 3.
A chefe da empresa se chama Saya, e está usando uma demônio-gata chamado Kasha, para massacrar as gangues (por isso a marca de garras). Enquanto isso somos apresentados a Max, o novo psicólogo da Seda. E logo sabemos que ele é irmão da Saya.
Enquanto isso Seda aceita o trabalho de proteger Jameson, já que ele está sendo ameaçado pelas gangues e por todo mundo mais.
Na edição 3, Cindy conhece Saya (e luta com os seguranças dela). Mas isso não é a coisa mais importante
Reviravoltas:
Finalmente Cindy recebe uma pista e encontra com Cabeleira de Prata, que já devia estar morto, mas hoje vive em um corpo robótico. Ele conta a origem secreta da Saya, que é filha dele, aprendeu a ser mafiosa com ele e por isso quer controlar as gangues. Mesmo que, na prática ela não precisasse, já que é rica-milionária dona de uma empresa tech.
Nessa quarta edição descobrimos também que Kasha não trabalhar para Saya. A demônio-gata têm seus planos próprios. Ela não está só matando as gangues. Kasha está sacrificando pessoas para trazer algum outro demônio para o nosso mundo.
Então rola uma briga boa entre Saya e Kasha. Kasha leva a melhor, mas Saya foge e vai pedir ajuda para Seda. Que tem que ajudar, já que o tal do demônio pode destruir o mundo ou qualquer coisa do tipo.
Final:
Por fim, Seda e Saya se unem com alguns amigos para rastrear e enfrentar Kasha. Rola uma disputa de ideais entre as duas, mas impedir o demônio é mais importante.
Elas vão para a briga, não conseguem impedir Kasha de invocar o demonião, mas conseguem resolver a parada. Isso porque Saya usa seus brincos drones (o poder dela não é muito explicado, mas é bonito) para entrar na cabeça do monstro e explodir.
Isso tira toda a possibilidade das duas se entenderem, afinal, Saya é uma assassina. Apesar de terem trabalhado juntas, Saya ainda é uma supervilã. E assim termina a história, com parte do problema resolvido, mas com Saya viva e solta.
Fim da minissérie.
O que eu achei de Seda?
Eu gostei da história. Tem uma ou outra bobagem que fica meio solta na coisa toda, exige uma suspensão de descrença meio forte (como a luta entre uma jornalista e capangas de uma super empresária), mas tudo isso pode ser deixado de lado. Deixado de lado por um motivo muito simples: a história é divertida. Que é o que importa.
Eu fiquei meio na dúvida de como os ‘poderes’ da Saya funcionam e acho que o Cabeleira de Prata aparece só para ensebar e não vai para lugar nenhum. Mas isso é detalhe.
No geral a história é legal porque a Cindy Moon é uma personagem muito legal, a ação funciona e o ritmo é muito bacana. E a arte é linda. Me lembra a sensação de quando eu estava lendo a Batgirl de burnside, gostoso demais.
O elenco de apoio é todo bem interessante também. Até o Jameson está legal nessa história.
Então é isso, são só 5 edições de um gibizinho com o frescor de uma juventude que me agrada muito. Não tem nada de genial, mas é super competente. Recomendo (apesar de não saber em que formato isso vem para o Brasil). Se for um encadernadinho de capa cartão, está ótimo, leiturinha fechada. Recomendo muito. Se sair em capa dura, aí talvez já não compense o preço. Não sei.
E já quero saber por onde mais a Seda anda.
Então é isso. Gostei demais do gibi. Simples e gostoso.
Mas e você, o que acha? Conhece mais da Seda e quer me ensinar?
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Um abraço.
E tchau.
2 Resultados
[…] cena é do gibi da Seda (Silk) que eu já resenhei por aqui. Essa cena é interessante, porque ela está em sua identidade civil. […]
[…] já resenhei essa história aqui no […]