Sol Poente – Hellblazer 142 – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero falar de uma única história de uma edição da revista Hellblazer (a revista do Constantine). Eu gosto de falar das grandes sagas e de arcos completos, mas algumas edições merecem uma atenção à parte. Eu já fiz a mesca coisa com a edição #141 e agora vou falar da #142, Sol Poente.

Sol Poente - Hellblazer 142

Sol Poente – Hellblazer #142

Sol Poente é uma história do Warren Ellis e começa com John Constantine e o Chas chegando correndo em uma casa, ou um pequeno prédiozinho de apartamentos. Eles chegam como se fosse uma hq de ação, querendo arrombar a porta, mas ela está aberta. A dona do luga ligou para o Constantine dizendo que tinha uma emergência para ele resolver, mas não é nada físico a ponto deles precisarem arrombar a porta. E é aí que a história começa.

Ela conta que existia um inquilino das antigas, que sempre esteve lá. Um velho bem velinho que morreu durante a noite. A ambulância chegou, levou o corpo, tudo certo, mas, do nada, o corpo reapareceu no quarto. Não era bem um corpo, mas um fantasma, ou algo do tipo. John vai lá conversar com o cara.

Sol Poente - Hellblazer 142

Manchúria

O fantasma diz que tem uma história para contar e uma coisa a fazer. Então ele conta a sua história. Ele é japonês, um médico formado em 1940 e que logo se alistou ao exército. Então foi para um campo de prisioneiros na Manchúria, onde eles poderiam fazer experimentos. A ideia era descobrir algum método científico para ganhar a guerra.

Então começaram os testes do “Experimento de Congelamento”. O objetivo era ver até onde os limites do corpo humano poderiam chegar. Congelaram os braços de uma mulher e colocaram na água fervendo. Construíram uma câmera de descompressão rápida para matar pessoas. Esmagaram braços congelados. Deram bebês para serem comidos por ratos.

Sol Poente - Hellblazer 142

Enquanto conta isso, o fantasma revela que nada daquilo fazia sentido. Eles estavam loucos, apaixonados pela guerra e pela morte. Ele conta sobre uma dissecação de um rapaz ainda vivo e conta que todas as loucuras que fizeram estão ali, anotadas em seus diários.

Perdão?

Constantine pergunta se é por isso que ele está ali, querendo rendição. Mas ele revela que não. Ele não precisa de perdão para prosseguir, ele precisa que alguém faça as mesmas coisas com ele. Ele diz que suas ferramentas ainda estão no quarto.

Constantine pega um bisturi e a edição acaba.

O que eu achei de Sol Poente?

O que eu acho interessante dessa história é que ela me lembra o clima de Planetary, que também é escrito pelo Warren Ellis. Essas histórias sobre como a guerra permite maluquices em nome de uma ciência e em nome de vencer o inimigo a qualquer custo me lembra a cidade 0.

Porém, o mundo de Hellblazer é mais realista (na parde da ciência pelo menos) e pessimista, então aqui sabemos que todo aquele horror é para nada. É só horror mesmo.

Então é uma boa história interessante para entender o tipo de maluquice que o Constantine passa. Um dia você acorda querendo ficar de boa, mas alguém te liga e você termina o dia dissecando um fantasma.

Sol Poente - Hellblazer 142

Eu gosto bastante dessa história. Ela não é nada genial, mas ainda é uma baita história legal.

Essa história saiu na Pixel Magazine #3 e como encadernado na Hellblazer Assombrado #2.

Então é isso. Sol Poente é mais uma história do Constantine para você conhecer e se preparar. Esteja preparado.
Mas e você, já conhecia essa história?
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Um abraço e tchau.

Vulto

Desprezível.

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4 Resultados

  1. Saulo Henrique disse:

    Caralho, que história bizarra. E olha que Hellblazer é cheia disso. Hahaha
    Abraço.

  2. Ozymandias Realista disse:

    Uma das histórias fechadas do Ellis pro Hellblazer que sempre me chamou bastante atenção foi “O Berço”, desenhada pelo próprio Bradstreet.

  1. 5 dezembro, 2023

    […] Ah sim, a série se passa em 1945, o ano que é o final da Segunda Guerra Mundial. Eu sei que o Japão controlou parte da China e fez vários experimentos sinistros naquela área. Talvez (não tenho certeza) isso tenha rolado também na […]

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