Street Fighter x G.I.Joe (quadrinhos) #1 – review
Salve, salve, seres humanos porradeiros da terra.
Depois de uma série de hqs brasileiras e um pouquinho de Marvel, é hora de voltar a falar daquelas hqs desconhecidas que eu faço de vez em quando. A bola da vez é essa aqui.
Street Fighter vs G.I.Joe #1 – resenha
A história começa com um torneio, por que sim, que inclui personagens do Street Fighter e membros dos Joes. Os organizadores do torneio, que é obviamente ilegal, são M. Bison, líder da Shadaloo, e Destro, líder de uma das facções internos dentro do Cobra.
A história já começa com o torneio rolando nas oitavas de finais. Nada fica muito explicado.
A primeira luta é da Crimsom Viper, que, apesar de ser uma personagem do Street Fighter, é uma mercenária sob o comando da Baronesa. Ela enfrenta Snake Eyes, o ninja fodão dos Joes. Snake Eyes ganha a luta facilmente.
A segunda luta é entre a Baronesa, uma das chefonas da Cobra, contra o Rufus, um lutador gordalhão febroso que acha que é um gostosão. Rufus começa apanhando, mas ganha de um jeito idiota.
Nesse momento, começamos a ter algum vislumbre de alguma história. Existe alguma treta entre o Cobra e a facção do Destro. Destro tem uma queda pela Baronesa. Existe uma arma que, aparentemente, precisa de combates confinados para ser carregada. O que me lembra aquele esquema de lutas para coletar energia para reviver o Majin Boo em Dragon Ball. Se é isso mesmo, o torneio está explicado.
A terceira, e pior, luta é entre o Roadblock, o cozinheiro/atirador dos Joes, contra Hakan, um cara sueco, que tem a pele vermelha, é um empresário do ramo do óleo e luta lambrecado de azeite.
Essa luta não faz nenhum sentido. Roadblock começa batendo e derruba Hakan em cima do próprio barril de óleo (sim, ele levou um tonel de óleo para a luta). Roadblock saca uma metralhadora enorme (do mesmo lugar de onde o Batman tira o Bat-Escudo), e mesmo assim consegue perder, por que Hakan manja de lutar lambuzado em óleo.
Roadblock experimenta o óleo e descobre que é um bom azeite. E não, NADA disso faz sentido.
A quarta luta é entre o Ryu, que todo mundo conhece, contra uma menina chamada Jinx. Pelo que eu entendi essa menina, Jinx, é de um dos milhares de clãs de ninjas do universo de G.I.Joe, mas, pela conversa, parece que ela foi aluna do Ryu em algum momento.
Ela acerta ele com um Shoryuken, ele fica com raiva, quase vira Evil Ryu, mas consegue se controlar. Eles lutam mais um pouco e Jinx vence. Ryu está fora do torneio. E o Ken também já estava fora, como comentado por alguém.
Ryu fala que estará de olho, o que a entender que ele tem alguma ideia do que está rolando. Destro pergunta para Bison se a “coisa”, a “arma”, está funcionando e está pronta. Bison diz que a arma estará pronta quando ele entrar no ringue.
Fim da Edição!
O que eu achei? Eu sou muito fã de Street Fighter e respeito muito o G.I.Joe, mesmo não conhecendo o bastante. Mesmo assim achei essa hq uma grande bosta fumegante.
A história começa sem te entregar nada e não vai para lugar nenhum. O plot de “Bison faz um torneiro para roubar o poder dos lutadores e ficar fodão” já é batido no próprio universo de Street Fighter, o que torna essa história um auto-plágio triste e deprimente da própria franquia base.
Aí você me diz: “Ah Vulto, você ta sendo chato. A revista é versus, a história não tem que ser boa. O que importa é as briga.”
Ok. Acontece que as lutas curtas, sem graça e com desfechos horrorosos. Nada faz sentido. Nada. Nada mesmo.
Roteiro: Aubrey Sitterson
Arte: Emilio Laiso
Cores: David Garcia Cruz
Então é isso. Passem longe dessa revista. Já sofri lendo isso para proteger você. Me agradeça depois.
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Um abraço.
E tchal.
post publicado originalmente por mim no portal Cultura Nerd e Geek