Supergirl: Sendo Super – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu decidi comentar um material da DC comics que eu li esses dias. Apesar de ser da DC, é uma hq “fora da cronologia”, então é você não vai precisar de nenhum background para entender. Então vamos lá falar de Supergirl: Sendo Super.
Supergirl: Sendo Super (Supergirl: Being Super) é uma minissérie em 4 edições (duplas), de 2017. A minissérie é fora da cronologia regular, então vai contar uma nova história para Kara, a Supergirl. Não precisa saber nada, mas é bom ter uma noção da história do Superman, que todo mundo meio que já tem.
Supergirl: Sendo Super
A história começa apresentando as personagens: Kara Denvers, que parece uma garota comum do ensino médio, e suas amigas Dolly e Jen. As três fazem parte de uma equipe de corrida da escola, mas Jen é a estrela do time. Ela quer ser corredora mesmo. A treinadora da equipe dá uns relógios tecnológicos para ela.
Também apresenta a família de Kara, dois fazendeiros que a encontraram quando ela ainda era um bebê e chegou com uma nave. Nesse universo a Supergirl já sabe que tem poderes, mas não sabe bem como eles funcionam e não tem nenhuma informação sobre Krypton ou qualquer coisa do tipo. Sua vida é uma grande confusão, mas ela tenta não pensar muito nisso, porque não tem nenhuma resposta. E ela também tem uns sonhos esquisitos.
Ao fazer 17 anos, as mãos de Kara começam a brilhar, seus poderes começam a falhar. No fim da primeira edição acontece uma tragédia, Kara tenta salvar alguém, mas seus poderes falham.
Depressão:
A segunda edição é uma depressão só. Kara se sente culpada por não ter conseguido salvar a amiga. Todo mundo fica na bad. As amigas ficam muito mal. Kara come o tempo todo. Rola um velório. Tristeza para todo lado.
Nessa edição vemos que Kara também tem supervelocidade, mas se contém quando corre com as amigas. Ela corre para não pensar em outras coisas. Vemos que ela tem poderes desde bebê. E vemos um sonho mais nítido mostrando os pais Kryptonianos.
Setup pro final:
Na terceira edição têm mais sonhos da Kara e ela já entendeu que é de outro planeta, mas ainda está tendo que juntar as pistas.
Então ela finalmente volta para a escola, os alunos ficam comentando bobagens, até que ela não aguenta mais e mata aula. A treinadora vai atrás dela na casa dela (e cagueta ela para os pais). Rolam umas conversas.
Então temos um flashback que mostra a Kara, ainda criança, salvando o avô de um incêndio. O velho fica bolado e isso deixa ela com a sensação de que as pessoas a odiariam por seus poderes.
Durante a noite ela ouve sons de alguém pedindo ajuda. Ela segue voando até uma cabana e encontra um laboratório secreto.
A reviravolta:
A treinadora é uma cientista do mal e está usando os kryptonianos para gerar energia. A pulseira hi-tech é o que ela usa para ter os dados da Kara e para poder causar dor. As cenas onde ela brilhava de amarelo e ficava sem poderes eram culpa dessa tecnologia.
No meio do encontro/explicação-do-plano, Kara rompe a pulseira e fica livre. A garota quebra as máquinas, dá um raio de visão de calor e regaça tudo, libertando um kryptoniano que estava por ali. Um tal de Tan-On.
Eles trocam uma ideia, ele fala que é de Krypton, ela entende que é de Krypton, recupera suas memórias e aceita o convite de fugir com ele.
O final:
O Tan-On conta a história dele. Ele caiu na terra como um embaixador, foi tentar se comunicar, mas foi preso e submetido a experiências. Então o plano dele é, basicamente, matar todo mundo e voltar para Krypton.
Uma das amigas da Kara é capturada e usada como isca. Os dois vão para cima e o Tan-On revela que está de boa se precisar matar todo mundo. A Kara que é boa gente fica “Mata não, cara. Que isso?”.
Então vem o dilema final, o cara quer matar todo mundo e voltar para Krypton, mas Kara conta que ela lembra que o planeta foi destruído.
Por fim o vilão resolve explodir tudo, mas Kara consegue salvar a amiga e depois impedir uma explosão com seu sopro congelante. O vilão, Tan-On, foge.
Epílogo:
No final Kara entende que Midvale é pequena demais para ela. Ele se despede dos pais e das amigas e vai para Metrópolis.
Vemos que a operação da treinadora/cientista do mal é financiada pelo Lex Luthor.
E no final, finzinho mesmo, Kara encontra o Superman e pede para conversar.
E acaba.
O que eu achei de Supergirl: Sendo Super?
Eu gostei bastante dessa hq. Nem tanto pela parte da Supergirl sendo Super, mas pela Kara sendo Kara. A relação dela com as amigas é tão divertida e interessante, que é cativante. E olha que eu odeio adolescentes.
A coisa dela entender que ela é super poderosa, mas tem que ficar na encolha, ao mesmo tempo que ela, enquanto adolescente, quer entender o seu lugar no mundo, acho que funciona bem. Especialmente porque os diálogos são muito bem escritos.
Acho que funciona bem por ter um frescor de um mundo novo sem muitas conexões para você entender a coisa toda. E eu gosto das sagas complicadas, mas tem coisa que não dá para um leitor iniciante ler.
Em resumo, é uma boa leitura. O texto da Mariko Tamaki é muito bom. E a arte da Joelle Jones é maravilhosa também.
Recomendo muito essa hq, mas não sei se ela saiu no Brasil.
Então é isso. Supergirl é uma baita personagem e é bom ver boas histórias dela. Especialmente histórias que possam ser de entrada para jovens leitorAs. Adorei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.