Torre de Babel – Liga da Justiça – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu trouxe um gibi que é bastante falado, mas que não chega a ser um clássico. Na verdade é uma história que tem um elemento clássico, mas que a história principal é meio esquecida. Depois eu explico. Então vamos lá falar de Torre de Babel.
Liga da Justiça: Torre de Babel – resenha com spoiler
Torre de Babel foi um arco de 4 edições que saiu em 2000 na revista da Liga da Justiça (edições 43 a 46), com roteiro do Mark Waid logo depois do fim da fase do Grant Morrison na Liga.
No Brasil, essa história saiu em Super Homem 17 (da editora Abril) e depois em um encadernado da Eaglemoss.
A história:
A história começa com Ra’s Al Ghul, aquele vilão do Batman, chefe da Liga dos Assassinos, planejando um plano doido. De acordo com ele, o mundo tem gente demais e algo grave precisa acontecer para reduzir a população humana e preservar a natureza. O plano é doido (já explico), mas ele sabe que a Liga da Justiça pode impedi-lo, então ele tem um outro plano para se livrar da Liga da Justiça.
Ele começa roubando os corpos dos pais do Batman para fazer que ele o siga até seu esconderijo. Enquanto o Batman está ocupado seguindo o Ra’s, os membros da Liga dos Assassinos atacam a Liga da Justiça com planos muito sagazes pensados exatamente para derrotar cada um dos heróis.
Fraquezas:
O Caçador de Marte é atacado por nanitas que grudam em sua pele e pegam fogo em contato com o ar. Ele tem medo de fogo e agora ele pega fogo simplesmente por estar parado. Aquaman recebe um veneno que o deixa com medo de água e Homem Borracha é congelado e quebrado em pedaços.
Quando vão investigar quem está atacando a Liga, eles encontram o Lanterna Verde cego. O Flash é atacado com um projétil vibratório que se gruda em sua coluna vertebral e faz que ele tenha espasmos. E a Mulher Maravilha recebe um nanorobô no cérebro que coloca ela em uma ilusão onde ela enfrenta uma guerreira em uma luta infinita.
Enquanto isso (já estamos no fim da segunda edição) ficamos sabendo qual era o plano do Ra’s, o Batman chegou lá e entendeu o que está acontecendo, mas é tarde demais. Superman chega para ajudar a Liga, mas é atacado por uma kriptonita vermelha especial, produzida pelo Batman.
O plano:
O plano do Ra’s Al Ghul é: construir um aparelho que emite ondas muito doidas que atinge a mente das pessoas e faz com que elas não consigam mais compreender e interpretar linguagem escrita (e falada mais pro final da história). Essa é a parte que ninguém lembra e ninguém se importa.
Mas, a parte que é um elemento clássico é: para derrotar a Liga da Justiça, Ra’s Al Ghul utilizou planos roubados do Batman. Sabe aquela história de: “O Batman tem um plano para impedir os outros heróis” ? Pois é, essa é uma das primeiras histórias em que isso aparece (acho que é a primeira, mas não tenho certeza).
O fim da Torre e Babel:
A Liga é salva pelo Caçador de Marte com um traje atlante, que impede que ele pegue fogo. Aí um vai salvando os outros e destravando as coisas criadas pelo Batman. Então, mesmo que todos estejam putos com o Batman, eles vão para cima dos vilões e conseguem destruir a Torre de Babel.
Tália Al Ghul trai o pai e revela que existe um plano b, eles pretendem usar armas químicas em uma país do oriente médio para causar uma guerra. Batman coordena a Liga para se dividirem para pegar os terroristas. A Liga consegue impedir, mas Ra’s foge no meio de uma das lutas.
Votação:
Depois da ação, a Liga se reúne e começam a votar se o Batman deve ou não ser expulso da Liga da Justiça da América. Mulher Maravilha, Aquaman e o Homem Borracha votam pela expulsão. Flash, Lanterna Verde e o Caçador de Marte votam pela permanência, deixando a decisão para o Superman.
Superman é quem conhece o Batman a mais tempo. Os dois se conhecem bem e o Batman poderia deduzir como Superman vota. Quando chegam na sala da Justiça, Batman não está mais lá.
Batman só volta para a Liga na edição 50, quando todos revelam suas identidades como um voto de confiança.
O que eu achei de Torre de Babel?
Torre de Babel é uma daquelas histórias sempre citadas, mas que pouca gente diz que é leitura obrigatória (tipo Morte em Família). Isso porque o conceito é muito interessante e vai criar uma característica que o Batman vai carregar para sempre, a coisa dos planos secretos que ele guarda em maletinhas.
O problema que o resto da história é meio esquisita. A execução não é ruim e alguns dos diálogos são muito bons, mas esse planinho da Torre de Babel é muito ruim. É o tipo de história que não dá para explicar sem parecer retardado.
É uma boa história para quem já curte a maluquice dos quadrinhos. Para quem gosta de coisas mais ‘sérias’, você só explica: “Tem aquela história lá que atacam a Liga com os planos do Batman”. É melhor não explicar muito.
Então é isso, Torre de Babel é um semi-clássico que eu nunca tinha lido. Até gostei.
Mas e você, já leu ou só ouviu falar?
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Um abraço e tchau.