Viúva Negra (V2) – A Outra Face – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Finalmente é hora de voltar a falar de quadrinhos aqui no site. Eu enrolei um monte, mas deu tempo de ler umas coisas bem interessantes (e outras nem tanto). Então vamos nessa falar de Viúva Negra direito.
Esse volume de Viúva Negra é uma minissérie de 3 edições que saiu em 2001. É uma história chamada Breakdown, mas por aqui veio com o título de A Outra Face… acho que por causa do filme.
Os roteiros são da Devin Grayson junto com o Greg Rucka. E a arte é do Scott Hampton. A histórias saiu pelo selo Marvel Knights.
Viúva Negra: A Outra Face
A história começa mostrando a Yelena Belova, que nessa época não estava bem com nossa heroína Natasha Romanoff.
A Yelena chega no apartamento e a SHIELD a ataca. A SHIELD a captura e leva para a operação. Sim, eu citei o filme A Outra Face e é isso mesmo que acontece. Natasha e Yelena trocam de rosto.
Então eles colocam Yelena, com cara de Natasha no apartamento dela. E quando ela acorda, toda perdida e confusa, o Demolidor chega lá, fazendo todo um teatrinho para que ela sinta que é a Natasha mesmo. Ela fica tentando se lembrar que é Yelena, mas tudo indica que ela é Natasha.
No metrô ela recebe uma maleta de um contato. Na maleta um local e o nome de um alvo: Yelena Belova.
Chegando no museu, ainda meio perdida, ela encontra a Natasha verdadeira, que está com a cara dela.
Então começa uma luta, entre Yelena com cara de Natasha e Natasha com cara de Yelena. No meio da luta Yelena atira em Natasha, mas isso em público. E assim acaba a primeira edição.
Fuga:
Depois de matar Natasha (com rosto de Yelena), Yelena (com rosto de Natasha) precisa fugir da polícia e se esconder. Ela já estava perturbada de não saber mais quem era, agora depois de atirar em si mesma, ela está completamente louca.
Ela corre, se esconde, e a SHIELD a persegue o tempo todo. Yelena está sendo rastreada e vai ficando cada vez mais cansada e mais exausta. A ideia é torturá-la psicologicamente mesmo. Deixando-a cada vez mais quebrada.
Enquanto isso vemos que a Natasha (com cara de Yelena) sobreviveu aos tiros. E tudo isso faz parte do plano. Enquanto Yelena está ocupada, Natasha vai se passar por ela e fazer contato com os bandidões.
Ela chega lá para conversar com um tal de general Stelyenko e conta que sabe que eles estão aprontando alguma coisa e que quer uma parte. Ele tem algum projeto no vale do rio Hudson. São ogivas escondidas desde o tempo da Guerra Fria. Ela só precisa chegar lá e resgatar a parada. Mas o problema entende que ela não é Yelena de verdade e manda alguém ir atrás dela.
E isso encerra a segunda edição.
Conclusão:
Essa terceira edição é tiro porrada e bomba. Natasha vai buscar as bombas, mas o general mesmo mandou alguém para matá-la. Obviamente ela pega o cara e derrota. Enquanto isso o Demolidor ajuda Yelena a se recuperar. Sim, isso faz parte do plano.
Então Natasha acha as bombas, mas o próprio general chega lá com um exército. Natasha é fodona e prende ele. Ele explica que sabe que ela não é Yelena e acaba contando que a Yelena é fraca e que usaria ela e descartaria depois. Mas a pegadinha é que o demolidor levou a Yelena lá para ouvir isso.
No fim das contas as duas se unem e enfiam a porrada nos soldadinhos e recuperam as bombas.
O final da história é uma discussão entre as duas. Yelena fica muito puta de ter sido enganada e de ter sua identidade roubada. No fim elas destrocam a cara e Yelena pode voltar a ser ela mesmo, mas agora sabendo que no mundo da espionagem nem todo compatriota é gente boa.
A desculpa é que a Natasha fez tudo isso só para ensinar uma lição para a Yelena. Muito trampo? Sim. Mas isso aqui é gibi de espionagem, nada pode ser simples.
Fim.
O que eu achei de Viúva Negra: A Outra Face?
Eu gosto do gibi pelo mesmo motivo que eu não gosto. É muito curto. A sensação que eu tenho é que esse plot de mudança de rosto só seria justificado por alguma trama muito complexa. Mas no fim das contas toda essa coisa de mudar o rosto parece um exagero para a trama tão curtinha.
Por outro lado essa história poderia se estender demais e virar uma chatice, já que em gibi de espionagem tem que ter uma reviravolta doida em cada edição. Então talvez seja melhor ser curto mesmo.
Mas a grande coisa desse gibi é que a arte é incrível. A arte é muito maneira e as cenas de ação são super legais. Eu gostei bastante.
Infelizmente eu não faço a menor ideia de onde isso saiu aqui no brasil. Então faça como eu, use suas habilidades de pirata espião e leia de formas alternativas.
E dê uma olhada nesse cosplay de Viúva Negra no site de uma amiga.
Então é isso. Viúva Negra sendo braba. Eu gostei.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.