Vixen: O Retorno do Leão – resenha
Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de falar de quadrinhos e eu quero comentar uma história da DC. A resenha da semana passada era da Vertigo, que é da DC, mas vamos fingir que não é. Então vamos logo falar de Vixen: O Retorno do Leão.
A Vixen, Mari McCabe, é uma heroína negra da DC e de vez em quando alguém se lembra dela e a coloca na Liga da Justiça. Ela fez parte da fracassada Liga Detroit. Faz umas participações no Esquadrão Suicida, porque se considera criminosa por ter assassinado um vilão. E depois de muito tempo, ela entra para a Liga da Justiça de novo, já na fase da liga em Washington (lá para 2006).
Não vou comentar muito o que acontece nessa fase, primeiro porque eu não reli, e segundo porque não importa muito. O que você precisa saber é que ela está na Liga da Justiça nessa época. Então vamos lá.
A minissérie tem 5 edições e saiu em 2009. O roteiro é da G. Willow Wilson (aquela da Miss Marvel) e a arte é do Cafu.
Vixen: O Retorno do Leão:
A história começa com a LJA derrubando um armazém da Intergangue. Olhando os documentos encontrados por lá, o Batman descobre duas coisas: A Intergangue está com uma operação em Zambesi; e uma foto do assassinato da mãe da Vixen, o que revela que quem a matou ainda está vivo, porque pegaram outros assassinos. Então a Vixen decide voltar para Zambesi.
Chegando lá, ela volta para a vila de sua infância, encontra umas pessoas e luta contra umas milícias que ameaçam as pessoas. Depois de bater nos capangas chega o chefão, que é o cara que teria matado a mãe dela. Ele parece ter poderes e dá uma surra nela.
Depois de apanhar, o cara vai matar ela, mas um dos capangas convence a não matar. Então Vixen é expulsa da vila e vai se perder no meio da savana para viver a sua jornada.
A Jornada:
A Vixen fica começa a andar pela savana, encontra um poço. Luta contra uns lobos. Tem um sonho com a mãe dela, que fala que ela tem que se reencontrar com a terra.
Ela segue caminhando, pensa em pedir ajuda da Liga, mas decide resolver a parada sozinha. O que não adianta muita coisa, porque um macaco ativa a parada.
Ela não consegue se regenerar, porque o cara usou veneno, mas ela acha que está perdendo o controle dos poderes, de novo. Então ela encontra um leão. Ela tenta correr do leão, mas não aguenta e desmaia. Mas logo descobrimos que o leão é bonzinho.
O templo:
Então a Vixen acorda nesse templo, que é um lugar controlado por um monge, onde os animais vivem em harmonia. No templo a Mari se recupera e bate um papo filosófico com o monge. O monge pede para ela mostrar os poderes, ela sai voando e então ele mostra que pegou o totem dela. Ou seja, ela não precisa mais do totem para ter poderes, consequência do encontro dela com o Anansi na revista da Liga.
Depois disso, agora que ela voltou a acreditar nos próprios poderes, ela precisa passar pela prova de fogo: enfrentar um outro leão que está causando problemas. Ela sai no soco com o leão, a luta é maneira e ela vence.
Liga da Justiça vs Intergangue:
Enquanto isso, a Liga está investigando uma instalação da Intergangue em Zambesi. Basicamente eles estão financiando uma operação de mineração no país e usando o vilão lá, Aku Kwesi, para controlar o povo.
Durante a invasão à instalação, Superman e a Canário Negro são envenenados com um veneno zumbi de controle da mente.
Então as histórias convergem. A Liga vai enfrentar a Intergangue quando descobrem que o Superman e a Canário estão controlados. Enquanto isso a Vixen volta, acreditando em si mesma e em seus poderes para resolver a parada junto com Sai, o ex-bandido que tinha convencido o vilão a não matar a Mari.
Porradaria:
A Liga começa a lutar entre si, com o Superman e a Canário controlados, a Vixen passa em um laboratório e descobre tudo. Então ela chega a tempo de curar os caras com uma antídoto.
Rola uma meia edição de porradaria e enquanto a Vixen resolve a parada com a Liga, Sai enfrenta o Aku e mostra que ele não tem poderes coisa nenhuma. Isso tira a fé da galera.
Depois de derrotar a Intergangue, a Vixen desafia o Aku, o homem que matou sua mãe e que deu uma surra nela na primeira edição. Ele decide derrotar ele em público, justamente para tirar a superstição que está em cima dele.
E aí o final da história é só porrada mesmo. Ela quebra ele na muqueta, mas não mata, porque ela é uma heroína de fato.
E tem a virada final, quando mostra que o monge é o Anansi.
O que eu achei de Vixen: O Retorno do Leão?
Eu gosto muito dessa história. Ela não tem grandes novidades, além de mudar os poderes da Vixen, que sempre mudam mesmo. Mas, mesmo assim, ela é uma história muito gostosa de ler. O roteiro é amarradinho e a arte é bem bonita.
As cenas de ação e a porradaria são bem legais. E acho que eles conseguem colocar bem a Liga na história sem roubar o protagonismo da Mari. É bem legal mesmo.
É uma história despretensiosa sobre uma personagem que precisa se reencontrar. Funciona nesse sentido, sem muita encheção de linguiça. Infelizmente a Vixen ficou por pouco tempo na Liga, porque logo depois vem a liga deprimente que vai até o final desse multiverso.
Eu acho a Vixen uma personagem muito maneira, mas infelizmente esquecem dela com muita frequência. É uma pena.
Mas essa história é bem boa, curtinha e dá para ler sem saber muito da personagem. Basta saber que ela tem poderes animais e é membro da Liga da Justiça. Boa história. Recomendo.
Então é isso, uma boa personagem da DC que merece mais destaque.
Mas e você, o que acha?
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Um abraço.
E tchau.
1 Resultado
[…] mas tem técnicas de realismo misturado com elementos mais surreais e bem interessantes. Como um leão todo fraturado em pequenas partes que se unem em um mosaico […]