O Poço 2 – a mesma coisa só que com mais gente – resenha

Salve, salve, seres humanos da terra.
Hoje é dia de resenha e eu quero falar de O Poço 2, um filme que poderia ser muito esperado, mas não foi, mesmo que o Poço 1 foi um sucesso. Mas a Netflix não anunciou o filme até ele aparecer no catálogo do nada. Finalmente eu assisti, então vamos nessa com O Poço 2.

O Poço 2

O Poço tem a mesma premissa do primeiro, uma prisão vertical maluca, onde uma plataforma traz comida. Cada pessoa de cada andar tem tempo para comer o quanto quiser e isso acontece de cima para baixo. Quem ta nos níveis superiores comem e quem está lá embaixo passa fome, tendo que fazer um bom e velho canibalismo de vez em quando.

Agora é a mesma coisa, mas parece que o Poço está mais organizado. Algumas pessoas criaram uma “A Lei”, que é cada um comer apenas a comida que é destinado e deixar o resto para os outros. Dessa forma todo mundo poderia comer. Mas sempre tem algumas pessoas que quebram as regras. Essas pessoas são chamadas de bárbaros, enquanto os lealistas são as pessoas da lei, que são cidadãos de bem e estão muito dispostas e animadinhas em enfiar a porrada em quem quebra as regras. Inclusive existe um grupo de pessoas que se acham iluminadas e formaram uma milícia maluca para proteger a lei. E a galera quer seguir a lei a risca.

A protagonista, que é uma menina com nome doido (todo mundo tem nome doido nesses filmes), desce 3 andares para punir uns bárbaros, mas isso também é contra lei e ela acaba sendo punida pelos messias doidões.

Daí ela fica puta e faz uma milícia dos bárbaros, juntando todo mundo para derrotar os lealistas. Rola uma briga maluca. Tudo fica esquisita. Metáforas doidas. Tem umas crianças que ficam aparecendo em um lugar que a gente não sabe onde é, mas no final ela precisa salvar uma criança que aparece sem motivo direto. E é mais ou menos isso.

O que eu achei de O Poço 2?

Eu achei um filme bem cansado. O primeiro é legal, te joga num espaço de estranheza, você fica esperando explicações, mas elas não vêm, então começam umas referências religiosas meio óbvias, mas você já viu canibalismo, assassinatos diversos e uns diálogos interessantes. É confuso, mas é uma boa experiência. Eu to falando do primeiro.

O segundo já me começa cansado. Você já sabe que vão vir metáforas religiosas, sabe como funciona o rolê da plataforma misteriosa mística que sobe e desce presa em nada. E vai ter umas cenas de gore com gente se matando para lá e para cá. E é mais ou menos que o filme te entrega, mas sem diálogos tão bons. Algumas metáforas são óbvias, outras são mais difíceis um pouco (eu acho), mas eu não senti nenhuma vontade de tentar fazer essas conexões para entender a coisa toda. Isso porque a experiência não é tão interessante mais. Pelo menos não para mim.

O que me pareciam metáforas sagazes interessantes de ver, agora me parecem metáforas pedantes que vão ser difíceis só porque a gente não vai contar as coisas direito. Daí já me parece meio click bait para virar uma discussão sobre os significados ocultos da obra blablabla. Para mim não colou. Achei chatinho e não fui convencido a me dedicar na interpretação, porque eu fiquei com a impressão que o filme não me recompensaria no final. E é isso.

Assisti o filme inteiro pensando “Tá bom, vocês são espertinhos. Parabéns”. É isso.

Não recomendo muito não. Acho que o primeiro tá bom.

Então é isso. Filme doidinho, mas não gostei.
Mas e você, o que acha? Discorda de mim? Seja muito bem vindo para comentar aqui. Sem treta. Eu não gostei, mas entendo quem gostar e quiser fazer todas as interpretações metafóricas e se divertir com isso. Eu não to afim.
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Um abraço.
E tchau.

Vulto

Desprezível.

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